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GESTÃO DE NEGÓCIO INTERNACIONAIS

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Por:   •  23/9/2013  •  5.611 Palavras (23 Páginas)  •  298 Visualizações

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RESUMO

Desde meados da década de 1990, a produção mundial de café tem apresentado aumentos significativos não acompanhados pela respectiva elevação do consumo. Houve expressivo crescimento do parque cafeeiro na maioria dos países produtores, com destaque para Vietnã e Brasil. As cotações, por sua vez, iniciaram uma prolongada queda, que culminou em 2001 quando o preço do café arábico desvalorizou-se e ficou abaixo dos 50cents a libra e o do robusta, a menos de 400 dólares a tonelada.

Desde então, houve uma redução do parque cafeeiro e os preços se recuperaram um pouco, mas ainda estão em patamares inferiores aos de seis anos atrás. Na safra 2002/03, por exemplo, a produção alcançou o recorde de 125 milhões de sacas, ao passo que a demanda foi de 109 milhões de sacas. A safra 2004/05 deve ficar em torno de 112 milhões de sacas, segundo a Organização Internacional do Café - OIC (USDA, 2004).

O Brasil é o maior produtor e exportador de café, com participação média de 24% nas exportações mundiais. Em 2002, as exportações brasileiras bateram o recorde de 27,9 milhões de sacas, o que representou market-share de 32%, o maior dos últimos 12 anos. Mesmo com o crescimento significativo da quantidade exportada, o café deixou de ser o principal produto da pauta brasileira de exportação agrícola, ficando atrás do complexo soja, açúcar e carne de frango. Em 2003, as exportações recuaram para 25,5 milhões de sacas.

Apesar do crescimento da participação do Brasil no mercado de café, não há como voltar à posição monopolista que o país detinha no passado recente (gráfico1).

INTRODUÇÃO

A Bunge, presente no Brasil desde 1905, é uma das principais empresas do agronegócio e alimentos do país, conquistando a liderança em originação de grãos e processamento de soja e trigo, na produção de fertilizantes, na fabricação de produtos alimentícios e em serviços portuários. É uma das maiores exportadoras do Brasil (a primeira em agronegócio), contribuindo de maneira substancial para o saldo positivo da balança comercial e para as divisas para a economia nacional. Desde 2006 atua também no segmento de açúcar e bioenergia.

Presente em 19 estados de todas as regiões do País, a Bunge possui hoje mais de 20 mil colaboradores e cerca de 150 unidade, entre industrias, centros de distribuição, silos e instalações portuárias. O faturamento bruto da companhia em 2010 atingiu a cifra de US$14,7 bilhões.

Marcas como Serrana, Manah, Iap, Ouro Verde, Salada, Soya, Cyclus, Delícia, Primor e Bunge Pró estão profundamente ligadas não apenas à história econômica brasileira, mas também aos costumes, à pesquisa científica, ao pioneirismo tecnológico e à formação de gerações de profissionais. A Bunge Brasil pertence à holding Bunge Limited, fundada em 1818, com sede em White Plains, Nova York, EUA. Os mais de 30.000 funcionários da Bunge, localizados em mais de 30 países, melhoram a vida das pessoas aprimorando a cadeia global de alimentos e agronegócio.

Histórico da Bunge no Brasil:

A história da Bunge começa em 1818, quando foi fundada a Bunge & Co., em Amsterdã, Holanda, por um negociante de origem alemã, Johannpeter G. Bunge, para comercializar produtos importados das colônias holandesas e grãos. Alguns anos depois, a sede da empresa muda-se para Roterdã e são abertas subsidiárias em outros países europeus.

Em 1859, a convite do rei do recém-criado Reino da Bélgica, a Bunge transfere sua sede para Antuérpia, tornando-se o braço comercial da expansão internacional do novo Reino. Inicia negócios na Ásia e África, já sob o comando de Edouard Bunge, neto do fundador.

Em 1884, Ernest Bunge, irmão de Edouard, muda-se para a Argentina, onde, com outros sócios, cria uma empresa coligada com o nome de Bunge Y Born, com o objetivo de participar do mercado de exportação de grãos do país.

Em 1905, a Bunge participa minoritariamente do capital da S.A. Moinho Santista Indústrias Gerais, empresa de compra e moagem de trigo de Santos (SP - Brasil). É o início de uma rápida expansão no País, adquirindo diversas empresas nos ramos de alimentação, agribusiness, químico e têxtil, entre outros.

Alguns anos depois, 1923, compra a empresa Cavalcanti & Cia., em Recife (PE- Brasil), que resultou na formação da Sanbra, posteriormente denominada Santista Alimentos. Já as atividades de comercialização de fertilizantes têm início em 1938, com a constituição da Serrana S.A. de Mineração, cujo objetivo era explorar uma reserva de calcário na Serra do Mar (SP – Brasil).

Em comemoração aos 50 anos de atuação no Brasil, foi instituída, em 1955, a Fundação Moinho Santista, atual Fundação Bunge, com o objetivo de incentivar as Ciências, Letras e Artes. Hoje, a Fundação Bunge tem como missão contribuir para o desenvolvimento da cidadania, por meio de ações de valorização da educação e do conhecimento. Para conhecer mais, acesse: www.fundacaobunge.org.br.

Em 1997 adquire a Ceval Alimentos, líder no processamento de soja e produção de farelo e óleos e também a IAP, tradicional empresa de fertilizantes do país. No ano seguinte, compra a Fertilizantes Ouro Verde.

Em 2000, adquire a indústria de fertilizantes Manah, uma das maiores do setor. No mesmo ano, decide fortalecer suas empresas de fertilizantes e alimentos no Brasil. Surge, então, em agosto, a Bunge Fertilizantes, união da Serrana, Manah, Iap e Ouro Verde e, em setembro, a Bunge Alimentos, união da Ceval e da Santista.

Dentro de sua estratégia de crescimento, a Bunge cria, em 1998, a Bunge Global Market, atual Bunge Global Agribusiness, uma empresa de atuação mundial, especialmente voltada ao cliente e responsável pelo comércio internacional de commodities da empresa. Com ela, a Bunge tem acesso aos mercados mais promissores do mundo e amplia consideravelmente sua presença internacional, firmando-se cada vez mais como uma empresa globalizada.

Na década de 90, a Bunge concentra sua atuação mundial em três áreas, que se complementam: fertilizantes, grãos e oleaginosas e produtos alimentícios. Em 1999, a Bunge muda sua sede para White Plains, Nova York, EUA, e em agosto de 2001, abre seu capital na bolsa de Nova York.

Ainda em 2001, na Argentina, a Bunge adquire a La Plata Cereal, uma das maiores empresas de agribusiness do país, com atividades no processamento de soja, industrialização

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