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GOMOSEXTIVIDADE EM ÓPTICA

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Por:   •  7/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  10.376 Palavras (42 Páginas)  •  272 Visualizações

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INSTITUTO TEOLÓGICO GAMALIEL

A HOMOXESSUALIDADE SOB A ÓTICA DAS

RELIGIÕES ABRAÂMICAS

NOME DO ALUNO: REGINALDO TAVARES DOS SANTOS

NÚMERO:

Orientador: Prof. FLÁVIO NUNES DE SOUZA

SALVADOR - BA

2014

REGINALDO TAVARES DOS SANTOS

NÚMERO:

A HOMOXESSUALIDADE SOB A ÓTICA DAS

RELIGIÕES ABRAÂMICAS

Dissertação apresentada ao Instituto Teológico Gamaliel para aprovação no Curso de Mestrado em Teologia em 2014 sob a orientação do Prof. Flávio Nunes de Souza.

SALVADOR - BA

2014

A HOMOXESSUALIDADE SOB A ÓTICA DAS

RELIGIÕES ABRAÂMICAS

REGINALDO TAVARES DOS SANTOS

NÚMERO:

Aprovada em ____/____/_____.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________

Profº FLÁVIO NUNES DE SOUZA

Reitor do Instituto Teológico Gamaliel

CONCEITO FINAL: _____________________

DEDICATÓRIA

Esta obra é dedicada a todos que desejam conhecer sobre a crença das autênticas religiões abraâmicas quanto à homossexualidade, e a todos que amam a Deus acima de todas as coisas e que tem as Sagradas Escrituras como a Santa e Infalível palavra do Eterno, Supremo e Único Deus Pai do nosso Senhor e Salvador Yechua o Mashiach (Jesus o Cristo), o Deus de Abraão, Isaque e Israel, Como a única regra de fé.

AGRADECIMENTO

Agradeço em primeiro lugar ao ser Supremo fonte de toda sabedoria e inteligência, Jeová Rafah, o (Deus que cura), pois sem Ele nada seríamos e nem existiríamos. Aos meus pais: José Tavares dos Santos e Josefa Maria dos Santos por guiarem os meus primeiros passos rumo ao que sou e por sempre ter confiado em mim.

A Sherina Carlla Lima Tavares, minha amada esposa que nos momentos difíceis e de abatimento, sempre teve uma palavra de conforto e de esperança, mostrando que nada estava perdido e que tudo era possível. A meu filho Miguel bem com a todos meus irmão em Cristo que de alguma forma contribuíram para conclusão deste trabalho, na convicção que a cada dia evidências bíblicas, nos traz a certeza que a verdade absoluta existe e que é dela que somos servos.

Ao Prof.° FLÁVIO NUNES DE SOUZA, que me orientou, transmitindo-me sempre muito conhecimento através da sua imensa capacidade de ensinar.

Ao Instituto Teológico Gamaliel por toda atenção que dispensa ao alunos.

Reginaldo Tavares dos Santos

NÚMERO:

EPÍGRAFO

A família humana constitui o início e o elemento essencial da sociedade. Qualquer início tende para um fim da mesma natureza, e qualquer elemento tende para a perfeição do conjunto de que esse elemento é parte.

É evidente, por isso mesmo, que a paz na sociedade deve depender da paz na família, e que a ordem e a harmonia dos governantes e dos governados brotam diretamente da ordem e a harmonia que nascem da direção criativa e da resposta proporcionada no seio da família.

SANTO AGOSTINHO, A Cidade de Deus

Livro XIX, cap. XVI

RESUMO

Esta monografia tem a intenção de manifestar de maneira objetiva, o fundamento que tem as principais religiões abraâmicas, sobre a homossexualidade como pecado, analisando as suas semelhanças e diferencias. Começando da etimologia da palavra religião, sua definição, a fundação do monoteísmo á mais de 3.500 anos atrás pelo patriarca Abraão, do qual descendem, o judaísmo o cristianismo e o islamismo. Fazendo observação sobre o sexo, a sexualidade, tipos de perversão e as causas da homossexualidade, baseado nas explicações de eminentes sexólogos, médicos, cientistas, psiquiatras e educadores. Para tanto faremos um levantamento bibliográfico com o objetivo de mostrar que a religiões monoteístas que descende de Abraão, não vem na homossexualidade uma conduta normal ou natural, como alguns tem tentado demonstrar ou acham que seja, como alguém que simplesmente nasceu assim. Antes tais religiões enxergam como um comportamento pervertido, o qual não só desonra, mas afronta diretamente a imagem do seu Criador, desobedecendo a sua ordem de procriar, cometendo assim um pecado abominável contra o Único e Soberano Eterno Deus que é Santo, Santo e Santo.

Palavras – chaves: Homossexualidade. Monoteísmo. Perversão. Religião.

ABSTRACT

This monograph is intended to express objectively, the foundation that has major Abrahamic religions regarding homosexuality as a sin , analyzing their similarities and differences . Starting the etymology of the word religion , its definition , the foundation of monotheism to more than 3,500 years ago by the patriarch Abraham , whose descendants , Judaism, Christianity and Islam . Making observations about sex , sexuality , perversion types and causes of homosexuality, based on the explanations of eminent sexologists , doctors , scientists , psychiatrists and educators . For this we will review the literature in order to show that the monotheistic religions descended from Abraham, not homosexuality comes in a normal or natural behavior, as some have tried to show or think it is, as someone who simply born that way . Before such religions see as a perverted behavior, which not only dishonor, but directly affront the image of his Creator , disobeying his order to procreate , thus committing a heinous sin against the One and Eternal Sovereign God who is Holy , Holy , Holy .

Key - words: Homosexuality. Monotheism. Perversion. Religion.

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO

2 - OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

2.2. Objetivos específicos

3 RELIGIÃO COMO LIGAÇÃO

3.1 . Definição

4 A RELIGIÃO E SUAS CATEGORIAS

4.1. Politeísmo

4.2. Panteísmo

4.3. Monoteísmo

5 AS TRÊS PRINCIPAIS RELIGIÕES ABRAÂMICAS

5.1. O Judaísmo

5.2. O Cristianismo

5.3. O Islamismo

6 - SEXO E SEXUALIDADE

7 - TIPOS DE PERVESÃO OU PECADO PARA RELIGIÕES ABRAÂMICAS

8 – HOMOSSEXUALIDADE

8.1. Homem Afeminado

8.2. Onze Perguntas e Resposta sobre a Homossexualidade

8.3. Causa da Homossexualidade

9 - A HOMOSSEXUALIDADE SOB A ÓTICA DO JUDAÍSMO

10 - A HOMOSSEXUALIDADE SEGUNDO O CRISTIANISMO

10.1 Catolicismo

10.2 Protestantismo Autêntico

11 - A HOMOSSEXUALIDADE NO ISLAMISMO

12 - CONCLUSÃO

13 – BIOGRAFIAS

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem como finalidade, apresentar de forma mais clara o possível, um assunto que tem gerado polêmica ao longo da história do cristianismo, mas de maneira única neste século XXI, que é a homossexualidade, principalmente por esta classe social, está angariando em diverso país do mundo o seu espaço como nunca em toda a história da raça humana. Reconhecendo a existência de relações sexuais entre homens e mulheres em varias culturas desde Antiguidade, como na babilônia, Grécia e Roma a exemplo, as quais tinham de forma direta ou indireta certa relação com a parte religiosa. Sendo o meio religioso tão antigo quanto o homem, é que buscarei relatar a Homossexualidade sob a ótica das Religiões Abraâmicas, uma vez que tais religiões são as maiores religiões monoteístas da terra e tem suas origens no mesmo patriarca Abraão, conhecido como o pai da fé, o qual veio a ser o fundador do monoteísmo, pregando a existência de um único Deus a mais de 3.500 anos a traz. Crendo, os judeus na Bíblia Hebraica que é composta dos livros do Antigo Testamento, os cristãos na Bíblia Sagrada composta do Antigo e o Novo testamento e os muçulmanos no Alcorão, como a palavra inspirada e infalível de Deus. Têm por meio das Sagradas Escrituras, a verdade absoluta em matéria de fé e do que é certo ou errado, normal ou anormal, quanto á conduta do homem e da mulher e em todas as demais coisas que envolvam os filhos de Deus. Ao longo da história nem um outro livro foi, e será capaz de ser uma regra de fé como a bíblia e o alcorão. Tendo estas religiões influenciado a muitos país do ocidente, e feito parte do seu surgimento, não tem como elas passarem sem ser percebidas.

Fica aqui de antemão que por nem um momento este trabalho visa denegrir ou desvalorizar quem seja homossexual ou simpatizante, o propósito maior é relatar de maneira simples e clara a ótica das religiões monoteísta, sobre do por que a homossexualidade é vista como um pecado abominável diante de tantos outros que causa espanto a qualquer um ser humano. Do porque que tantos muçulmanos perseguem e mata seres humanos simplesmente pela sua opção sexual.

Observar do porque das causas da homossexualidade, analisando os fatores que leva o surgimento de homens afeminados etc.

A metodologia utilizada como recurso para a realização deste trabalho foi feita através de pesquisas, pesquisando todas as fontes de informações que pude ao alçar como: diversos sites confiáveis da internet, vários livros, documentários, enciclopédias, revista e artigos científicos. Todos matérias cuja o assuntos era pertinente ao exposto nesta monografia.

OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho é apresentar de maneira indubitável que segundo as Sagradas Escrituras para os judeus e cristãos e o Alcorão para os muçulmanos, a homossexualidade é um pecado abominável diante do único Deus Criador que fez o homem a sua imagem e semelhança, homem e mulher os fez e ao criá-los, deu como o primeiro mandamento a relação sexual com a principal função de procriar para perpetuação da espécie humana. Qualquer posição contrária a esta, é uma afronta direta da criatura para com o seu a Criador o qual brevemente trará juízo e a recompensa a cada um segundo as suas obras. Reconhecendo que a homossexualidade é um pecado como sempre foi, convém lembra que Jesus é o cordeiro de Deus que morreu para salvar toda a humanidade dos seus pecados.

2.2 Objetivos Específicos

Como objetivos específicos têm-se:

• Apresentar a origem do monoteísmo, das três principais religiões abraâmicas. As suas diferenças e semelhanças quanto a visão sobre o sexo e a homossexualidade.

• Considerar que embora as três principais religiões abraâmicas vejam a homossexualidade como um pecado, destacar que judeus, cristãos e alguns muçulmanos, reconhecem que a homossexualidade é um pecado que uma vez que for abandonado também encontrará o perdão de Deus;

• Mostrar as causa da homossexualidade segundo especialistas no assunto, através de diversos estudos, para que por meio uma noção mais sólida sejamos mais compreensivos e solidários com tais pessoas.

• Levantar informações sobre o amor aos homossexuais por parte do cristianismo através do mandamento que o Jesus Cristos deixou de amar um ao outro como a nós mesmo, e que o respeito as diferenças deve ser uma das maiores demonstração de amor que devemos exercer para com o nosso próximo.

ETMOLOGIA DA PALAVRA RELIGIÃO

A palavra religião deriva da palavra latina religionem (religio no nominativo), mas não se sabe na verdade que relações estabelece religionem com outros vocábulos.

A raiz da palavra Religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. o re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia" .

Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem de religio. Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas darem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras. Esta proposta etimológica sublinha o carácter repetitivo do fenómeno religioso, bem como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lactâncio (século III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar as pessoas a Deus.

No livro "A Cidade de Deus" de Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".

3.1 DEFINIÇÃO

Dentro da definição da religião podem-se encontrar diversas filosofias e crenças diferentes. As diversas religiões do mundo são realmente muito desiguais entre si. Porém mesmo assim é possível manter uma característica em comum entre todas elas. É indubitável que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindade, deuses, anjos e demônios. É comum entre as religiões se observar relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte.

A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. Exigem não só uma fé individual a exemplos de doutrinas, mas também adesão a um certo grupo social, são as doutrinas da Igreja, do judaísmo, dos amish.

. Os três elementos do conceito de religião são: crença em níveis de existência superiores à vida material e terrestre; convicção de que nesses níveis superiores se encontram a causa e o sentido da vida; regulamentação da vida pessoal e coletiva e organização de atos específicos com o objetivo de conhecer o mundo superior e obter dele algum benefício - material, espiritual ou ambos.

. A religião de fato é um fenômeno presente em todas as culturas e civilizações. As diferenças entre as várias religiões provêm da maneira como cada uma concebe o mundo superior e as relações entre ele e os homens.

A idéia de religião contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias: Deus, semideuses, anjos, demônios etc.

AS TRÊS CATEGORIAS DA RELIGIÃO:

Religião e sua Origem - Antigas Fundações

A origem da religião é geralmente atribuída ao antigo Oriente Próximo e classificada em três categorias básicas: politeísta, panteísta e monoteísta.

O ateísmo é de fato uma crença moderna que resultou do período do "Iluminismo" durante o século 18.

4.1 Politeísmo

As religiões politeístas: Crê que o politeísmo (crença em muitos deuses) originou-se cerca de 2500 aC com o hinduísmo. Crenças hindus foram registradas no Bhagavad Gita, o qual revelou que muitos deuses estavam sob a autoridade de um deus supremo Brahman. O politeísmo também foi a religião de muitas outras culturas antigas, incluindo a Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. Os antigos sistemas de crença politeístas enxergavam os deuses como estando no controle de todos os eventos naturais, tais como: chuvas, fertilidade e colheitas. As culturas politeístas geralmente acreditavam em sacrifícios para apaziguar seus deuses. Por exemplo, os cananeus sacrificavam ao deus do sexo masculino, Baal, e sua contraparte feminina, Astarote. Baal controlava as chuvas e a colheita, enquanto que Astarote controlava a fertilidade e reprodução. Os gregos e romanos desenvolveram o politeísmo a um panteão altamente estruturado de deuses e deusas.

4.2 Panteísmo

As religiões panteístas: O panteísmo (a crença de que tudo é Deus) prevaleceu em inúmeras culturas antigas. A crença de que o próprio universo era divino foi explicado nas crenças animistas das culturas africanas e dos índios americanos, na última religião egípcia sob os Faraós e no Budismo, Confucionismo e Taoísmo nas culturas do Extremo Oriente. Crenças Panteístas também estão encontrando ressurgimento entre os vários movimentos da Nova Era. Em geral, o panteísmo é o princípio de que Deus é tudo e tudo é deus. Portanto, a natureza também é parte de Deus. Devemos estar em harmonia com a natureza. Devemos cultivá-la e ser cultivados por ela. A humanidade não é diferente de qualquer outro animal. Devemos viver em harmonia com eles, entendê-los e aprender com eles, focalizando-nos na relação entre a humanidade e os elementos da natureza.

4.3 Monoteísmo

As religiões monoteístas: o monoteísmo (a crença em um Deus) é a fundação da linha judaico-cristão-muçulmana de religiões, a qual começou com um homem chamado Abraão em cerca de 2000 aC. A partir deste ponto da história, Deus começou a revelar-se ao mundo através da nação de Israel. As escrituras judaicas registram a jornada dos israelitas desde a escravidão no Egito até a "terra prometida" em Canaã sob a liderança de Moisés. Durante um período de cerca de 1500 anos, Deus revelou o que se tornou o Antigo Testamento da Bíblia, relacionando a história de Israel com o caráter e as leis de Deus. Durante o período do Império Romano, Jesus Cristo nasceu em Belém como o tão esperado Messias. O ministério de Jesus terminou em cerca de 32 dC com a Sua crucificação e ressurreição. Depois da ascensão de Cristo ao céu, a igreja Cristã crescia em Seu nome e o Novo Testamento foi escrito. Cerca de 600 anos depois, Maomé começou a pregar em Meca. Maomé acreditava ser o profeta definitivo de Deus e seus ensinamentos tornaram-se os preceitos do Islã como registrados no Alcorão.

As três principais Religiões Abraâmicas

As religiões abraâmicas são as religiões monoteístas que tem como origem comum em Abraão ou o reconhecimento de uma tradição espiritual identificada com ele.

As três principais religiões abraâmicas são, em ordem cronológica de fundação, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. O judaísmo considera-se como a religião dos descendentes de Jacó, um neto de Abraão. Ele tem uma visão estritamente unitária de Deus e o seu livro sagrado central para quase todos os ramos é a Bíblia Hebraica, como elucidado na lei oral. O cristianismo começou como uma seita do judaísmo no século I d.C. e evoluiu para uma religião separada, a Igreja Cristã, com crenças e práticas distintas. Jesus é a figura central do cristianismo considerada por quase todas as denominações como de origem divina, tipicamente como a personificação de um Deus Trino. A Bíblia Cristã é geralmente considerada a autoridade máxima, juntamente com a Sagrada Tradição em algumas denominações apostólicas, tais como o catolicismo romano e a ortodoxia oriental para o protestantismo só A Bíblia Cristã é autoridade máxima, . O islã surgiu na Arábia no século VII d.C., com uma visão estritamente unitária de Deus. Os muçulmanos (seguidores do islã) tipicamente apontam o Alcorão como a autoridade máxima de sua religião, como revelado e esclarecido através dos ensinamentos e práticas de um central, mas não divino, profeta, Maomé.

As três principais religiões abraâmicas têm certas semelhanças. Todas são monoteístas e concebem Deus como uma figura de um criador transcendente e a fonte da lei moral, e as características de suas narrativas sagradas partilham muitos dos mesmos valores, histórias e lugares, embora muitas vezes apresente-os com diferentes funções, perspectivas e significados. Elas também têm muitas diferenças internas com base em detalhes de doutrina e prática. O cristianismo é dividido em três ramos principais (católico, ortodoxo e protestante), além de dezenas de denominações significativas e pequenas. O islã tem dois ramos principais (sunitas e xiitas), cada uma tendo várias denominações. O judaísmo também tem um pequeno número de denominações, das quais as mais significativas são os ortodoxos, conservadores e reformistas. Às vezes e em vários locais as diferentes religiões, e alguns dos ramos dentro da mesma religião básica, têm estado em um conflito amargo com o outro na medida de guerra e derramamento de sangue.

No início do século XXI havia 3,8 bilhões de seguidores das três principais religiões abraâmicas e estima-se que 54% da população mundial se considere adepta de uma dessas religiões, cerca de 30% de outras religiões e 16% é não-religiosa.

5.1 Judaísmo

Em hebraico: יהדות, Yahadút é uma das três principais religiões abraâmicas, definida como a "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu. Originário da Bíblia Hebraica (também conhecida como Tan akh) e explorado em textos posteriores, como o Talmud, é considerado pelos judeus religiosos como a expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá escrita e oral.

O Judaísmo surgiu no Oriente Médio, há 3500 anos, fundado por Abraão. É considerada a primeira religião monoteísta da história e a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas que sobrevive até os dias atuais, que deu origem ao Cristianismo e ao Islamismo. Tem como crença principal a existência de um único Deus, criador de todo o universo. Seus templos chaman-se Sinagogas, seus líderes espirituais são chamados Rabbis ou Rabinos. Seu Livro Sagrado, chamado Torah ou Tanakh é a Bíblia Hebraica, especialmente os cinco primeiros livros do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio (pentateuco). O Talmud é uma coleção de leis que inclui o Mishnah, Targumin, Midrashim, uma compilação em hebraico das leis orais, e o Gemará, comentários dessas leis, feitos pelos rabinos, em aramaico.

De acordo com as escrituras judaicas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e seguir para Canaã ( atual Palestina ). Abraão teve dois filhos, o primeiro com sua escrava Hagar chamado Ismael e outro chamado Isaque, com sua esposa Sarah. Isaque tem um filho chamado Jacó. Este, num certo dia, luta com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel, que significa: "Aquele que luta com Deus". Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito onde são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos.

A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos: Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.

No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus espalham-se pelo mundo, mantendo vivas sua cultura e religião. Durante a segunda Guerra Mundial, o Povo Judeu é perseguido pelo Nazismo de Hitler e 6 milhões de Judeus foram assassinados no Holocausto. Em 1948, após a criação do estado de Israel, o povo judeu retoma o caráter de unidade política.

Os hebreus ou israelitas já foram referidos como judeus nos livros posteriores ao Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus substituindo a expressão "Filhos de Israel." Os textos, tradições e valores do judaísmo foram fortemente influenciados mais tarde por outras religiões abraâmicas, incluindo o cristianismo, o islamismo. Muitos aspectos do judaísmo também foram influenciados, direta ou indiretamente, pela ética secular ocidental e pelo direito civil.

Os judeus são um grupo etno-religioso e incluem aqueles que nasceram judeus e foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria dos vivos restantes na Europa. O maior movimento religioso judaico é o judaísmo ortodoxo (judaísmo haredi e o judaísmo ortodoxo moderno), o judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A principal fonte de diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei judaica. O judaísmo ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas. Judeus conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido de todos os judeus. Historicamente, tribunais especiais a lei judaica; hoje, estes tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é na sua maioria voluntária. A autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e nos muitos rabinos e estudiosos que interpretam esses textos.

5.2 Cristianismo

Yeshua HaMashiach em hebraico, significando Yeshua, o Messias, sendo este, considerado o nome original de Jesus, fato esse confirmado por inúmeras autoridades como o ex-professor de judaísmo antigo da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flusser, honrado com o "Prêmio Israel de Literatura", pelo livro "Jesus". (do grego Xριστός, "Christós", messias) é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor. A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo, a Ortodoxia Oriental (separada do catolicismo em 1054 após o Grande Cisma do Oriente) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma Protestante do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.

Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos; Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.

O cristianismo nasceu com Yeshua e seus talmidim (discípulos), desenvolvendo-se através da comunidade messiânica do 1° século, conforme descrito na Brit Chadashá (Nova Aliança ou Novo Testamento), Mais especificamente no livro de Atos dos Apóstolos.

O Movimento era visto pela comunidade judaica no 1° século como um ramo do Judaísmo, sendo denominado como "Seita dos nazarenos" (Atos 24:5;9:2), e seus adeptos como "os seguidores do Caminho" - (Atos 22:4; 24:14; 18.26).

e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica. Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia. Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para as Américas e pelo resto do mundo.

O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. No início do século XXI o cristianismo conta com entre 2,3 bilhões de fiéis, representando cerca de um quarto a um terço da população mundial, e é uma das maiores religiões do mundo. O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países.

5.3 Islamismo ou Islã

Em árabe: إسلام, transl. Islām em portugue islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus.

O islamismo é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus (em árabe: الله, Allāh), e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé.

Nascido na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.

Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.

Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.

Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.

Maomé é considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.

Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas. Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas considera o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final de Deus. Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.

A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. Cerca de 13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo. 25% vivem no Sul da Ásia, 20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% nos restantes países do Sudeste Asiático e 15% na África Subsaariana. Comunidades islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as partes do mundo (veja: muçulmanos por país). Com cerca de 1,41-1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial, o islã é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.

SEXO E SEXUALIDADE

Sexo é uma das questões mais polêmicas, gostosas e complexas da nossa vida. Nascemos de um ato sexual. O prazer sexual é das experiências mais fortes que podemos ter.

Segundo a Dra. Renata Nunes Simões – Psicóloga Clínica sexo é a palavra utilizada para distinguir o homem da mulher, quando nos referimos ao sexo feminino ou sexo masculino; utilizada para fazer referência aos órgãos genitais externos; (neste caso sexo genético: que é determinado pelos cromossomos, as células que definem a estrutura masculina ou feminina do embrião humano); e também utilizada como sinônimo de sexualidade.

Diante da pergunta, para que serve o sexo? É interessante observar que apesar de muitas respostas. A resposta mais utilizada é: sexo é para garantir a perpetuação das espécies.

De fato, nos seres vivos em geral, a função da atividade sexual é dar origem a novos seres e, assim, manter a continuidade da espécie. Na maioria dos animais, o macho só cruza com a fêmea quando ela está fértil, quando seu organismo está na época propícia para gerar filhotes.

Para os seres humanos, geralmente a reprodução é apenas uma das funções da atividade sexual. A relação sexual é também uma maneira de obter prazer e alegria, de dar e receber carinho e afeto. É uma das expressões mais íntimas que pode haver no relacionamento entre duas pessoas, pois envolve emoções profundas. Não é à toa que a relação sexual também é chamada de “fazer amor”.

Na relação sexual, a atração provocada pelos estímulos e pelas reações hormonais faz com que os toques e as sensações táteis sejam muito prazerosas. Os jogos amorosos, as carícias, a ternura, os contatos de lábios e de outras partes do corpo, a excitação, tudo isso compõe o ritual de preparação ao ato sexual, que é o ápice do encontro entre os parceiros sexuais.

Com a excitação, o pênis do homem aumenta de volume e fica duro, ereto, e a vagina da mulher solta uma secreção que a lubrifica. Tudo isso facilita a penetração do pênis na vagina quando acontece o coito ou o ato sexual, que geralmente, provoca uma sensação bastante prazerosa em ambos os parceiros.

No ato sexual vaginal completo, o homem ejacula, isto é, um líquido sai do pênis e é depositado na vagina (quando não há uso de preservativo). Esse líquido, o sêmen ou esperma, contém espermatozoides originários dos testículos. Dos milhões de espermatozoides que foram depositados na vagina, apenas centenas deles alcançam o óvulo, e somente um espermatozoide consegue se introduzir nele. Essa é a oportunidade de surgir uma nova vida, o maior milagre do mundo, o de ocorrer à concepção.

Sexualidade é prazer. Temos prazer através do tato, da visão, da audição, do olfato, do paladar, do movimento. A sexualidade está sempre presente em todos os momentos de nossa vida desde a infância até a velhice. A sexualidade se expressa em toda nossa forma de ser. A relação sexual é uma das expressões de nossa sexualidade.

Não existe homem sem sexo. Faz parte de sua essência histórica. A sexualidade é um elemento que define o homem e o distingue dos animais Só o homem possui sexualidade. O homem é masculino e feminino, macho e fêmea. O animal só é macho e fêmea.

Quando um cachorrinho encontra uma cachorrinha, é só para fazer uma cachorrada! Não existe homem fora da sexualidade. O próprio Deus, ao assumir a natureza humana, assumiu necessariamente sua sexualidade. Jesus era Deus e era masculino.

Sexualidade é uma dimensão totalizante e integradora do ser humano. O homem tem a dimensão da sexualidade em todo o seu ser. O cabelo é sexuado, a voz é masculina ou feminina, as mãos têm a marca do sexo, a maneira de caminhar é própria do sexo, o pensamento e o amor são caracterizados pelo sexo, cada célula e cada fibra possuem os sinais da própria sexualidade, os gestos trazem o caráter do sexo, o meu eu pessoal é sexuado no ser humano, tudo é sexuado. Não se pode negar um certo pansexualismo na pessoa humana, autentico e nobre.

Sexo não é um apêndice, nem algo adicional à natureza humana. É inconcebível a natureza humana assexuada. Sexualidade pertence à definição do homem histórico, social, concreto. Pessoa humana assexuada ou andrógina é um mito. E se alguém pretende viver de maneira assexuada ou andrógina na vida real é um desastre! Infelizmente, um desastre tão comum e até sonhado!

Devido a um latente maniqueísmo e a uma visão puramente metafísica (fora da realidade histórica e social) do ser humano, estas frases acima podem parecer exageradas. Não há um milímetro quadrado de nosso corpo que não seja marcado pela presença e sinal de sexo. A mesma inteligência e vontade soam caracterizadas pela sexualidade.

De acordo com Marciano Vidal diz: “a sexualidade é uma realidade da pessoa. Abrange a pessoa toda. Procura-se integrar no centro da pessoa a realidade sexual, que até agora era considerada na Igreja como algo estranho à pessoa e até mesmo negativo. De todos os estudos atuais sobre sexo, temos uma conclusão comum: é um eixo absolutamente central e envolvente da estrutura psicossomática de toda a pessoa humana, ao longo de sua vida”. “A sexualidade constitui uma determinação e uma função de todo o ser humano. o homem não somente tem sexo, mas é um ser sexuado”.

Atualmente, ocorre por parte de alguns estudiosos a tentativa de afastamento do conceito de sexualidade da noção de reprodução animal associada ao sexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico do homem enquanto animal, a sexualidade tenderia a se referir ao plano psicológico do indivíduo. Além dos fatores biológicos (anatômicos, fisiológicos, etc.), a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente afetada pelo ambiente sócio-cultural e religioso em que este se insere. Por exemplo, em algumas sociedades, na sua maioria orientais, promove-se a poligamia ou bigamia, i.e., a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros.

TIPOS DE PERVESÃO OU PECADO PARA RELIGIÕES ABRAÂMICAS

Serão apresentados a seguir alguns tipos de perversão, atos que são considerados como pecados por estas três principais religiões abraâmicas que são: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo, que afirmam, que sem o abandono de tais práticas não há perdão e nem salvação só a condenação por parte Daquele que julgará, vivos e mortos, diante do Eterno Deus ou Allah.

FETICHISMO:

O objeto do amor deixa de ser a parceira, passa a ser um objeto inanimado ou simplesmente uma coisa. Somente assim, o parceiro encontra satisfação sexual (orgasmo).

EXIBICIONISMO:

É o desejo incontrolável de expor, na presença do sexo feminino, os órgãos sexuais; normalmente se masturbam na presença de outrem. A mulher, encontra certo prazer sádico em usar roupas sumárias.

EXIBICIONISTA VERBAL:

É o que faz propaganda ou alarde sobre o tamanho do seu órgão genital.

NECROFILIA:

É a compulsão (desejo incontrolável) de ter relações sexuais com cadáveres devido a uma atração irresistível, principalmente com mulheres recentemente sepultadas, não importando a idade. Não conseguem resistir a tão asqueroso impulso.

MASOQUISMO:

Anomalia caracterizada pelo desejo de ser maltratado(a) como prévia condição de gratificação sexual. A flagelação estimulante pode ser infligida por si mesmo ou pelo(a) parceiro(a), levando-nos ao orgasmo. Portanto, a dor constitui a única condição de satisfação sexual.

SADISMO:

É a prática que consiste em maltratar até mesmo, podendo agredir fisicamente a companheira ou companheiro, com requintes, às vezes de perversidade. Somente assim o sádico encontra compensação sexual.

SADOMASOQUISMO:

Preferência por uma atividade sexual que implica dor, humilhação ou subserviência. Se o sujeito prefere ser o objeto de um tal estímulo, fala-se de masoquismo; se prefere ser executante, trata-se de sadismo. Comumente o indivíduo obtém a excitação sexual por comportamentos tanto sádicos quanto masoquistas.

INFANTILISMO:

É a preferência incontrolável para a prática sexual com parceiros de muito menos idade, mais jovens.

NINFOMANIA:

É a paixão intensa, de caráter mórbido. A mulher não se satisfaz sexualmente com um só parceiro. Chega até a sangrar os órgãos genitais, e não encontra o prazer satisfatório final.

NASCISISMO:

É o prazer com a admiração do próprio corpo ou imagem. O impulso sexual não se transfere para outras pessoas.

PEDOFILIA:

É a atração sexual que o adulto tem por crianças. Deseja ter relações sexuais, e as violenta impiedosamente, às vezes até assassinando-as. Lázaro Santos Tavares, pesquisador do assunto diz: “Seu corpo (amor/desejo) é deslocado para o corpo da criança. Logo, a quer, a deseja. É como se fosse seu próprio corpo (narcisismo primária), ou ainda, reconhece que o corpo é de outra, mas o deseja, o quer possuir, o quer para si (narcisismo secundário). É o deslocamento do seu corpo para o corpo de outrem. Seu desejo sobre si mesmo – deslocado como o desejo sobre o corpo da criança.

PEDOLATRIA:

É o indivíduo que só encontra estímulo na concentração de seus impulsos sexuais em pés femininos, quando são anatomicamente atrativos.

ONANISMO (masturbação):

É a atitude de a pessoa friccionar o seu membro sexual, a fim de alcançar determinada satisfação. Não somente o homem pode ser vítima da masturbação ou do onanismo, como também a mulher pode intentar nesta prática. Traz desgaste mental e físico, pela canalização excessiva de suas energias. Debilita mental, incapacidade de racionar com clareza, vergonha após o ato. A dependência, condena o indivíduo a ter dificuldades completar com um parceiro ou parceira.

HOMOSSEXUALISMO:

O homossexual é aquele ou aquela que tem os impulsos sexuais direcionados para pessoas do mesmo sexo.

HOMOSSEXUALIDADE

8.1 Homens Afeminados

Todos nós sabemos que nas escolas rapidamente se distinguem um indivíduo efeminado, ou uma mulher masculinizada. Os adultos, em geral, cometem o grave erro de considerar que os meninos efeminados constituem uma curiosidade sem importância, Acham que isso é passageiro. É ai onde estar o seu erro.

Segundo a moderna enciclopédia sexual amor e matrimonio. Os cientistas ainda conhecem exatamente todas as causas que produzem o efeminamento dos homens adultos. De uma coisa, porém, estão certos: as raízes desse desvio da personalidade se acham na infância; são raízes precoces. Também já têm certeza que não são hormônios sexuais a causa disso. Meninos e homens efeminados têm tanto hormônio sexual masculino como menino e homens normalmente masculinizados.

Por outro lado, os geneticistas demonstraram que o desvio não é provocado por alterações dos cromossomas, quer dizer da hereditariedade.

De maneira que sobram apenas os fatores extra-biológicos, isto é, os psicológicos, pedagógicos e sociais. Na verdade, são as experiências psicológicas e emocionais vividas pela criança, desde a mais tenra infância, que condicionam o aparecimento do desvio da personalidade.

Os cientistas descobriram um fator muito importante a respeito do desenvolvimento desses desvios da personalidade. Em média, se passam cinco anos entre o dia em que os pais ou responsáveis descobrem o desvio do filho ou filha e o dia em que levam a criança ao médico. Em geral, é o pai, e não a mãe, que tergiversa, isto é, age como o avestruz da história: fecha os olhos, não vê nada. A mãe é que percebe e dá quase sempre o alarme em casa. Provavelmente, a atitude dos pais decorre de falta de conhecimento científico em matéria de Biologia e Psicologia Humana.

Muitas pessoas pensam que na infância a criança não tem sexo. Nisso estão enganadas. A criança não tem atividade erótica, genital, mas tem sexo.

Estudiosos observam que as condições do lar em que se está formando a personalidade de criança são muito importantes. Há grande risco de desvios da personalidade quando o pai é fraco, isto é, não há domínio paterno no lar.

O princípio pedagógico-educacional mais importante descoberto no século XX é o seguinte: toda criança, para que possa vir a ter personalidade plenamente desenvolvida e normal, precisa ter no lar um “ídolo”. O menino precisa de ter no pai ( ou no substituto masculino do pai) um ponto de referência, um farol, um guia. Um farol mesmo, como indicação de rumo,

Como padrão de conduta, como espelho em que a criança busque refletir a sua própria vida.

Em suma, o pai é muito importa, é a chave do desenvolvimento psico-social do menino. Por isso, todo pai deve compreender que precisa dedicar boa parte do seu tempo atendendo ao seu filho.

A mãe, a este respeito, rarissimamente pode substituir o pai. Melhor do que a mãe, se o menino não tiver o pai, será um tio, um avô, um irmão mais velho.

8.3 AS CAUSAS DA HOMOSSEXUALIDADE

Após uma imensa pesquisa consegui reunir explicações de eminentes sexólogos, médicos, cientistas, psiquiatras e educadores tais como: Dr. Alfred kinsey, Dr. Philip Reichert, Eugene P. Mozes, Dr. Frank Caprio, Dr. Joseph Dalven, Dr. Harry Benjamin, Dr. Marc Lanval, etc…

Segundo o Dr. Alfred Kinsey, os fatores que conduzem à homossexualidade são quatro:

1 – A capacidade fisiológica fundamental de todo mamífero em corresponder eroticamente a um estímulo adequado (o homem é um mamífero).

2 – Um ou vários incidentes que fazem com que um indivíduo tenha suas primeiras relações carnais com pessoas do mesmo sexo.

3 – As conseqüências posteriores desse fato.

4 – A reação social ou grupos de pessoas a respeito da decisão do interessado em aceitar ou rechaça a homossexualidade.

De acordo com Dr. Eugene Mozes a homossexualidade constitui a interrupção do desenvolvimento erótico normal. Rapazes e moças podem ter sido homossexuais no começo de sua puberdade, e depois se fixarem eroticamente no sexo oposto, se dano algum para suas personalidades.

Há dois grupos principais de causas que conduzem á homossexualidade segundo Dr. Mozes. Por um lado, uma excessiva emotividade entre pais e filhos – tanto no sentido negativo quanto positivo. Um menino que se fixa demais no amor por sua mãe, e simultaneamente tem aversão inconsciente pelo pai, pode, na puberdade, comportar-se eroticamente como mulher.

A moça que é mimada em excesso pelo pai e o idolatra, pode desenvolver em si o objeto erótico masculino.

Mas há o caso dos meninos que sentem hostilidade para com a mãe, e assim depois não consegue sentir nenhuma atração por mulheres.

Já o Dr. Frank Caprio, explica que os psicanalistas em geral definem a homossexualidade como um sintoma de outra neurose mais profunda. Os psicanalistas sustentam que a homossexualidade não é hereditária, nem anormalidade biológica. Também não é causada por distúrbios endócrinos.

Os psicanalistas atribuem o desenvolvimento da homossexualidade humana a diversas causas. As origens variam nas diferentes pessoas.

O narcisismo, ou amor neurótico pela própria pessoa, desempenham papel importante na gênese da homossexualidade. O narcisismo, explicam os psicanalistas, nasce da insegurança necessária a todos nós.

Todos nós temos necessidade fundamental de afeto. E o sexo é a expressão sintomática do desejo da sobrevivência humana: amar e ser amado; sentir se feliz e partilhar a felicidade com outro ente querido.

Assim, na explicação dos psicanalistas, a homossexualidade é projeção do amor pela própria pessoa. É uma forma de auto-satisfação cooperativa ou comum. O Dr. Steeckel, famoso psicanalista e educador, dizia que em verdade a prática da auto-satisfação erótica é um ato homossexual.

As causas secundárias da homossexualidade são as seguintes: de acordo com os psicanalistas: complexo de inferioridade, solidão, medo do casamento, episódios sexuais desagradáveis na infância e adolescência, instabilidade emocional dos pais, lar neuróticos influências culturais, efeitos do alcoolismo paterno, deficiências da personalidade, sedução por pervertidos, etc.

Segundo a concepção do Dr. Joseph Dalven apresenta que foi observado que os animais de nível mais baixo apresentam vida sexual apenas instintiva. Os atos sexuais são reflexos. Isto é, respostas a estímulos. Não existe exercício cerebral que no homem pode provocar distúrbios na vida sexual.

O homem é um animal de vida complicada. O homem pode modificar, simplificar ou complicar os atos fisiológicos.

Na primeira infância os indivíduos possuem uma capacidade básica fisiológica que se torna sexual à medida que o adulto a reconhece, e isso através da experiência e do acondicionamento.

O Dr. Dalven faz uma pergunta a qual ele mesmo a responde: por que a homossexualidade constitui uma realidade? Resposta: antes de mais nada, a homossexualidade não é hereditária. Nem é de origem glandular. A causa principal da homossexualidade são os ambientes impróprios. Por ambientes impróprios ou inadequados, esse médico entende o seguinte:

1 – Lar: relação emotiva prolongada e exagerada entre um pai e o menino, ou a mãe e a menina, ou entre ás vezes entre o pai e a filha, e a mãe e o filho.

2 – Escola: educação sexual errônea.

3 – Vizinhos: atividades homossexuais durante a puberdade a adolescência.

4 – Acampamentos: muito estudiosos acham que os acampamentos (de escoteiros, de marianos, de Filhas de Maria, de militares, de juventudes católicas, etc., se prestam á eclosão ou fixação da homossexualidade).

5 – Instituições Penais: a homossexualidade é algo comum nos presídios.

Assim, a homossexualidade é um desvio adquirido.

A Psiquiatria não pode corrigir a homossexualidade, diz o Dr. Dalven. O único remédio é o recondicionamento, processo longo, demorado, difícil, mas que deve ser encarado pelas autoridades em higiene social e sexual.

O Dr. Harry Benjamin expressa seu ponto de vista dizendo que as palavras, “homossexual” e “homossexualidade” são termos deploráveis, pois encerram uma causa comum que não existe. Segundo ele seria melhor falar de conduta ou inclinação homossexual, porque as causa individuais dessa conduta são tão diversas quanto são as da depressão mental e dor de cabeça.

Isso significa que a conduta homossexual é um sintoma. Uma variante do que se chama conduta normal. Ele esclarece não é uma doença e nem crime.

Cada caso de conduta homossexual tem um elemento de predisposição constitucional. Mas tão importante quanto isso é o acondicionamento psicológico do lar onde se formou o indivíduo.

Já o Dr. Marc Lanval, sexólogo belga, considerava que a homossexualidade se pode em congênita ou adquirida. Ele adverte que os meninos muito apegados ás sua mamãe nunca lhe pareceram ser homossexuais, mas sim assexuais. São geralmente suscetíveis de acondicionamento para a vida sexual. Mas a atitude e o comportamento do pai pode converter um filho em indivíduo homossexual.

Nos lares desprovidos de harmonia conjugal, ou onde há falta de carinho e afeto, pode germinar a homossexualidade.

O Dr. Loras, especialista em Medicina Psicossomática, lembra que a Psicanálise revelou que existem em toda pessoa tendência eróticas ambivalentes. As condições da vida social fazem com que as inclinações homossexuais sejam sufocadas em favor das heterossexuais.

Este autor coloca assim o problema da homossexualidade:

1 – Temos de afastar totalmente a teoria de que a homossexualidade tem raízes hereditárias, pois faltam evidências para isso.

2 – Os defeitos dos órgãos sexuais ou os distúrbios hormonais não são, em si mesmos, motivos de aberração erótica. Alguns homens dotados de pênis pequeno ou infantil, ou mesmo mutilados, sentem inclinação erótica pela mulher, mas ficam nisso porque lhes faltam recursos anatômicos para amar.

3 – Quanto à teoria da origem neurótica da homossexualidade, afirma que a pessoa neurótica sofre de um complexo que perturba o instinto natural. O complexo de Édito pode conduzir à homossexualidade, André Gide, famoso escritor francês, era homossexual por essa razão. Mas o tratamento psiquiátrico pode corrigir esse complexo. E mais ainda: se a psicoterapia é aplicada na infância ou adolescência, as tendências bissexuais de cada indivíduo são canalizadas no bom sentido.

4 – A homossexualidade desacompanhada de neurose chama-se perversão, mas para o médico essa maneira de encarar as coisas é errônea. Os homossexuais não neuróticos dizem que a prática é “normal” para eles.

Finalmente, o Dr. José Wilson, médico, grande estudioso do problema das prisões e da vida nesses institutos penais, aponta as seguintes causas da homossexualidade:

1 – Falta de oportunidade para expressão natural ou anormal do erotismo.

2 – Distribuição irregular dos hormônios sexuais masculinos e femininos de maneira que as práticas homossexuais e heterossexuais conduzem à mesma satisfação erótica.

3 – Escolas femininas que adotam regras de conduta contrárias ao namoro e encontros com pessoas do sexo masculino. As lésbicas podem surgir aí.

4 – Sedução de meninos por homens homossexuais. Os rapazinhos ficam habituados a essa forma de prazer sensual, e ao atingirem a maturidade sexual continuam “passivos”.

5 – Psicose ou debilidade mental.

6 - Desequilíbrio dos fatores determinantes que tornam impossível o organismo durante o coito com pessoa de sexo oposto. Nesse grupo figuram os Desviados Constitucionais.

7 – O alcoolismo.

8 – Complexo de Édipo.

9 – A atitude conciliatória do público para com os homossexuais. Estes estão avançando em todos os lugares, buscando seus “direitos” de liberdade sexual. Homossexuais famosos também trabalham para isso.

O grupo Kinsey sustenta baseado na larga pesquisa já famosa, que o condicionamento é um fator responsável pelo aparecimento da homossexualidade. Segundo Kinsey, “a capacidade psicológica inerente de um animal a responder a qualquer estímulo sexual suficiente é a explicação básica do porquê de algumas pessoas que respondem ao estímulo sexual originado em outro indivíduo do mesmo sexo”. Para Kinsey qualquer indivíduo responderá se a oportunidade se lhe oferecer e ele estiver condicionado.

Como se pode ver, o condicionamento como tentativa de explicação da homossexualidade não está longe da explicação psicanalítica. Ambos insistem na importância das primeiras experiências familiares e educativas. A posição inicial de Freud sofreu modificações posteriores dos seus discípulos, embora seu esquema básico esteja de pé.

A homossexualidade pode ter uma variedade de causas e motivos muito ampla. Porém o certo é que os fatores familiares e educativos desempenham papel importante senão decisivo na direção da sexualidade.

8.2 Onze Perguntas e Respostas sobre a Homossexualidade

1 – O que é a homossexualidade?

É a atração sexual por pessoas do mesmo sexo. O homossexual dirige seu impulso erótico para seu próprio sexo. As relações sexuais entre sexo diferentes chamam-se heterossexuais.

2 – Há diferencia entre homossexual e a lesbiana?

A rigor nenhuma. Os homossexuais masculinos devem ser chamados sodomitas (da cidade palestina de Sodoma, onde homens trocavam experiências sexuais) e as mulheres lesbianas (da ilha grega de Lesbos, onde as mulheres também trocavam experiências sexuais).

3 – Um homem que durante a adolescência teve algumas experiências homossexuais corre o perigo de tornar-se homossexual?

Não. A pesquisa Kinsey mostrou que quase 40% dos homens entrevistados tiveram experiência homossexual antes dos 28 anos de idade. Homossexual é o indivíduo que tem impulsos eróticos só para pessoas do mesmo sexo.

4 – O que é bissexual?

É o indivíduo capaz de manter relações homossexuais e heterossexuais. Alguns se casam, tem filhos, continuam a praticar o homossexualismo.

5 – São doentes os homossexuais?

Não necessariamente. Em si a homossexualidade não é uma doença física ou mental. Há homossexuais sadios física e psiquicamente. Mas pode ocorrer concomitância da homossexualidade com doença mental.

6 – É possível reconhecer um homossexual? São efeminados os homens e são masculinizadas as mulheres homossexuais?

A resposta é não. E muitos homossexuais são masculinizados. E muitas lesbiana são bastante femininas.

7 – É hereditária a homossexualidade?

Houve no passado alguns geneticistas que acreditavam ser afirmativa a resposta. Hoje quase ninguém acredita nessa hipótese. A tendência hoje é pensar que a homossexualidade resulta de um condicionamento psicológico.

8 – Pode o matrimônio ajudar um homossexual a curar-se?

De modo algum. O casamento não soluciona nenhum desvio sexual. Nunca deveria ser aconselhado o casamento como remédio para o homossexualismo.

9 – Qual o efeito da administração de hormônios ao homossexual?

Nenhum efeito foi obtido até agora. O uso de hormônios masculinos ao homossexual pode fortalecer seus impulsos homossexuais. Administração de hormônios femininos pode reduzir seus impulsos, porém em conseqüência lhe dará aspectos femininos secundários.

10 – O que é transexualismo?

Segundo a classificação internacional de doença é um dos transtornos de identidade sexual de CID: F64.0, que trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se acompanha em geral de um sentimento de mal-estar ou de inadaptação por preferência a seu próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal a fim de tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado.

11 – Quais são as perspectivas de sucesso do tratamento psicoterápico para o homossexual?

O êxito depende de diversos fatores, especialmente da extensão e da profundidade da experiência homossexual. Muitos homossexuais, quando persistem no tratamento, conseguem cura. Um dos maiores obstáculos é a resistência do homossexual. Ele começa o tratamento e logo depois o abandona.

Homossexualismo sob a ótica do Judaísmo

Se um homem coabitar sexualmente com um varão, cometerão ambos um ato abominável; serão os dois punidos com a morte; o seu sangue cairá sobre eles. — Levítico, 20:13-14 (NIV)

O Pentateuco ou o Torá é a principal fonte para se analisar a visão judaica da homossexualidade. Nele está descrito que: "[Um homem] não deve deitar com um homem como [ele] se deita com uma mulher; isto é uma "abominação" (Levítico 18:22). Assim como prevê vários mandamentos similares, a punição para a homossexualidade é a pena de morte, apesar de que na prática o judaísmo rabínico livrou-se da pena capital para todas as práticas há 2.000 anos atrás.

O judaísmo rabínico tradicional prevê que este verso proíbe um homem de praticar sexo anal com outro. No entanto, o judaísmo rabínico proíbe qualquer contato homossexual entre homens e mulheres. O que alguns vêem hoje como homossexualidade "biológica" ou "psicológica" não é discutido pelos rabinos mais conservadores. Discutem apenas que os atos são proibidos.

O judaísmo ortodoxo vê qualquer ato homossexual como pecaminoso. Muitos judeus ortodoxos veem a homossexualidade como uma "escolha pessoal"; outros acreditam ser uma "desavença deliberada". Uma nova tendência de estudar o comportamento homossexual começou a acontecer, com uma visão mais compreensiva dos judeus homossexuais, mas nenhuma organização rabínica ortodoxa fez nenhuma recomendação em mudar a lei judaica. Grupos ortodoxos afirmam que qualquer mudança na lei é absolutamente impossível.

A HOMOSSEXUALIDADE SEGUNDO O CRISTIANISMO

10.1 Catolicismo

Na tradicional interpretação da Igreja Católica, os atos homossexuais são reprovados na Sagrada Escritura, desde o Gênesis (castigo divino aos habitantes de Sodoma, donde vem o termo "sodomita", 19, 1-11) e o Levítico (18, 22 e 20, 13) até as cartas de São Paulo ("paixões desonrosas", "extravios", Rom 1,26-27 e também 1Coríntios 6,9 e 1Timóteo 1,10)

É frequentemente citado o texto de São Paulo aos Romanos:

"Os romanos trocaram a verdade de Deus pela mentira, adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Por isso, Deus os entregou a paixões degradantes: as suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; os homens, igualmente, abandonando as relações naturais com a mulher, inflamaram-se de desejos uns pelos outros, cometendo a infâmia de homem com homem e recebendo o justo salário de seu desregramento." – Epístola aos Romanos, 1:26-27

Durante toda a história do cristianismo, a Igreja Católica se posicionou explicitamente contra a homossexualidade e condenou a prática de sexo entre pessoas do mesmo sexo. Há inúmeras citações no Novo Testamento (e nos trabalhos de Justino, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Cipriano de Cartago, Eusébio de Cesareia, Basílio de Cesareia, São João Crisóstomo, Agostinho de Hipona e de Tomás de Aquino) que servem de base para a crença de que a homossexualidade é errada e pecaminosa.

Apesar do Vaticano rejeitar o comportamento homossexual, alguns padres pregam que se casais do mesmo sexo decidirem se unir, que seja com compaixão e respeito um pelo outro. Porém, pela hierarquia católica na interpretação bíblica, tais padres acabam sendo punidos por estarem em contrariedade com a interpretação bíblica do Vaticano .

Nos séculos XX e XXI, alguns historiadores e teólogos desafiaram o entendimento tradicional das passagens bíblicas que mencionam a homossexualidade, dizendo que as palavras gregas "arsenokoitai" e "malakós" foram "mal-traduzidas" ou "mal-interpretadas" (talvez porque não se referem àquilo que entendemos como "homossexualidade" atualmente).

A Igreja Católica Apostólica Romana requer que fiéis homossexuais pratiquem a castidade, por entender que os atos sexuais sejam "contra a lei da natureza". A instituição defende que a expressão apropriada da sexualidade deve ser feita dentro de um casamento monógamo e heterossexual e apenas na função de procriar. A Igreja defende que pessoas com tais "tendências" devem ser "tratadas com respeito, compaixão e sensibilidade" por padres e outros fiéis. O Vaticano requer também que qualquer "tendência homossexual seja superada para que seja realizada a ordenação de um diácono”.

Durante a alocução por ocasião do Ângelus, em 9 de julho de 2000, o Papa João Paulo II dirigindo-se aos fiéis na praça de São Pedro disse:

"Em nome da Igreja de Roma, não posso deixar de exprimir profunda tristeza pela afronta ao Grande Jubileu do Ano 2000 e pela ofensa aos valores cristãos de uma Cidade, que é tão querida ao coração dos católicos do mundo inteiro”.

A Igreja não pode deixar de falar a verdade, porque faltaria à fidelidade para com Deus Criador e não ajudaria a discernir o

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