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INFLAÇÃO

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Por:   •  17/1/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.074 Palavras (5 Páginas)  •  480 Visualizações

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1) Sobre inflação, quais os tipos e definições?

Inflação é por definição a alta continuada de preços que se estende por longos períodos de tempo e atinge a totalidade ou a maioria dos setores da economia. A alta de alguns poucos produtos, o aumento não persistente de preços e os aumentos unicamente setoriais não correspondem à inflação. Sendo que a inflação está associada a um desequilíbrio entre a quantidade de meios de pagamento disponíveis (moeda) e a quantidade de bens que estes meios de pagamento compram.

Assim sendo, de acordo com o seu fator disparador, a inflação pode ser enquadrada em várias tipologias, com:

*-A inflação de demanda que ocorre quando os agentes econômicos, incluindo famílias, organizações e governo desejam comprar mais bens do que aqueles que a sociedade é capaz de ofertar.

*-A inflação de custos que ocorre quando fatores inesperados aumentam os custos de produção, como quebras de safras agrícolas, dificuldades com o transporte de mercadorias, novos impostos incidentes sobre a produção ou comercialização, quebras de produtividade das máquinas ou de produtividade de recursos humanos.

*- Inflação importada que ocorre quando insumos vitais para a produção são trazidos de fora do país, com preços que sofreram aumentos no exterior.

*-A inflação exportada que ocorre quando os produtos de uma economia são preferencialmente destinados ao mercado externo, causando escassez no mercado interno e assim tendo os seus preços aumentados para os residentes no país.

*-A inflação inercial ocorre quando ela não tem um fator disparador identificável pelo lado da demanda ou de custos: ela pode existir em decorrência de períodos do passado, deixando os preços desalinhados no momento presente e que encontram, na continuidade da inflação, uma oportunidade para voltarem a ficar alinhados.

*Inflação psicológica quando não há nenhuma causa aparente, nem mesmo inercial: os preços sobem porque se espera que eles subam, fazendo com que os agentes capazes de fixar preços na economia comecem uma escalada de aumentos.

*-A inflação esperada está associada ao fato de que os agentes econômicos dispõem de elementos racionais ou psicológicos para esperarem certa taxa de inflação. Veremos que esta capacidade de antecipação da inflação redunda em prejuízos menores do que a inflação não antecipada.

*-A inflação inesperada introduz o elemento de risco na economia. É claro que o divisor de águas entre o fato de a inflação ser esperada ou inesperada é sempre aquilo que realmente acontece no futuro. De nada valem expectativas inflacionárias antecipadas por modelos macroeconômicos sofisticados, se estas não se realizam no período em curso.

A inflação pode ser também crescente ou decrescente, neste último caso, sendo chamada de desinflação. A inflação pode ser negativa, ou seja, os preços podem baixar de maneira continuada e abrangente de um período para outro, caso em que ela é chamada de deflação. A inflação pode ser de um dígito (menor do que 10% ao ano), de dois dígitos (menor do que 100% ao ano), ou ser uma hiperinflação. Está associada a um descontrole da economia caracterizado por taxas mensais elevadas (para citarmos um número, maiores do que 50%) e crescentes.

2) Escreva e explique a equação de Fisher.

Irving Fisher, um dos maiores economistas americanos do início do século XX, estabeleceu uma expressão simplificada para o cálculo da taxa nominal de juros, simplesmente somando as taxas de juros reais e a de inflação, sem utilizar a maneira algebricamente correta de fazermos (1 + r). (i + π). Assim, a equação de Fisher foi configurada como sendo:

I = R + π

Em que,

I = taxa nominal de juros.

R = taxa real de juros.

π = taxa de inflação esperada.

Note também que ele colocou que a taxa nominal de juros deve antecipar a inflação prevista para o próximo período, ou seja, π é o π esperado.

3) Explique a curva de Philips e sua aplicação.

Na macroeconomia a curva de Phillips é um conceito específico que relaciona a inflação com desemprego. Sendo que, a Curva de Phillips passou a associar a taxa de inflação da economia com o nível de emprego, abandonando a sua formulação original que correlacionava o nível de aumento de salários ao maior ou menor emprego de recursos humanos na sociedade.

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