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Inflação

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Por:   •  8/5/2014  •  Tese  •  4.406 Palavras (18 Páginas)  •  134 Visualizações

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QUESTÕES PROPOSTAS

INFLAÇÃO

Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significando alto desemprego e crise.

A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos Estados Unidos referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.

A inflação pode ser dividida em:

Inflação de Demanda

É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances de a inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos.

Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada.

Inflação de Custos

É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo de matéria-prima que provoca um super aumento nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente; e, por fim, a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção.

“BRASÍLIA - A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao consumidor amplo (IPCA) para 2013 subiu de 5,81% para 5,83%, na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 21, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,81%. Para 2014, a projeção caiu de 5,95% para 5,94%. Há quatro semanas, estava em 5,96%.

A projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 6,24% para 6,25%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,20%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo subiu de 5,78% para 5,88%. Para

2014, a previsão dos cinco analistas caiu de 5,76% para 5,74%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,80% para 2013 e 6,17% para 2014.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em outubro de 2013 caiu de 0,57% para 0,56%. Há quatro semanas, estava em 0,56%. Para novembro de 2013, a projeção passou de 0,65% para 0,67%. Há quatro semanas, estava em 0,65%.”

TAXAS DE JUROS

Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.

O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência).

A taxa básica de juros corresponde à menor taxa de juros vigente em uma economia, funcionando como taxa de referência para todos os contratos. É também a taxa a que um banco empresta a outros bancos.

No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa SELIC, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, e corresponde à taxa de juros vigente no mercado interbancário, ou seja, é a taxa aplicada aos empréstimos entre bancos para operações de um dia (overnight) - operações estas lastreadas por títulos públicos federais. A taxa básica de juros, estabelecida pelo governo, através do Banco Central, para remunerar os títulos da dívida pública, é um importante instrumento de política monetária e fiscal. Em 20 de julho de 2011 a taxa básica de juros se elevou pela quinta vez seguida alcançando a marca de 12,5 pontos percentuais. O maior desde janeiro de 2009. Ao elevar a Selic, o objetivo do BC é fazer com que o custo do crediário também suba e, com isso, diminua o consumo da população para conter a alta da inflação.

As palavras da véspera do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, de que a inflação está sob controle no país, continuaram reverberando e colocaram um ponto de interrogação no mercado sobre a dose de aperto monetário que será dada na última reunião do ano, em novembro. Nos EUA, o imbróglio envolvendo o Orçamento do governo e o teto da dívida persistiram, apesar de alguns sinais de que um acordo seja possível.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (93.310 contratos) marcava 9,41%, de 9,382% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (203.195 contratos) indicava taxa de 10,14%, ante 10,17%. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (89.700 contratos) apontava 11,28%, igual à véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (2.180 contratos) estava em 11,82%, ante 11,81% no ajuste anterior.

Os investidores seguem apostando em mais duas elevações de 0,50 ponto porcentual da Selic nos encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano, na próxima semana e

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