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Inflação

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Por:   •  29/5/2013  •  Resenha  •  1.684 Palavras (7 Páginas)  •  247 Visualizações

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Inflação

Como definir a inflação?

A inflação é definida como o aumento persistente e generalizado no valor dos preços .Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços.

A inflação pode ser dividida em :

Inflação de demanda :é quando há excesso de demanda agregada em relação a produção disponível.As chances de a inflação de demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos.

Para se combater a inflação de demanda é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a reação da procura agregada .

Inflação de custo

É associada a inflação de oferta .o nível da demanda permanece o mesmo,mas o custo é aumentado:com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercados também sofram aumento .

As causas mais comuns da inflação :os aumentos salariais fazem com

O custo unitário de um bem ou serviço aumente do custo da matéria-prima que provoca um super aumento nos custos da produção fazendo com que o custo final do bem e serviço aumente isso é conhecido como (choque de oferta).

Aumento das taxas de salários que supere os aumentos na produtividade

De mão de obra acarretam aumentos no custo unitários de produção que são normalmente repassados aos preços dos produtos .

Estruturas de mercado:a inflação de custo também está associada ao fato de algumas empresas, com elevado poder de monopólio ou oligopólio ,terem condições de elevarem seus lucros acima custo da produção.

Este fenômeno recebe o nome de estagflação(estagnação econômica com inflação ).As firmas com poder oligopolista tem condição de manter suas ,margens de lucros sobre custo(Mark up)ao aumentar o preço de seus produtos finais.

Inflação inercial

Ela e provocada fundamentalmente ,pelos mecanismos de indexação formal(salários ,alugueis, contratos financeiros)e indexação informal(preços em geral e impostos, preços, tarifas publicas.

Causas da inflação segundo a corrente estruturalista.

De acordo com esta corrente, a inflação explicada .primeiramente por questões estruturais(daí nome),como estrutura agrária,estrutura oligopólica de mercado e estruturado mercado internacional.

No fundo, segundo a visão estruturalista as causas da inflação estão associadas aos conflitos distributivos ,ou seja na tentativa de os agentes manterem ou aumentarem sua posição na distribuição do “bolo” econômico :empresários defendem seus lucros e ,trabalhadores tentam manter salários e o governo ,manter preços e tarifas publicas .

AS distorções Causadas pela Inflação:

A classe trabalhadora é sem duvida a mais afetada e a que mais perde com as taxas elevadas de inflação principalmente os de baixa renda. Já as

Empresas com maior poder de definir preço repassam os custo provocados pela inflação garantindo a margem de lucros.

Efeitos sobre o balanço de pagamento.

A alta da inflação provoca um ciclo vicioso ;se pais estiver enfrentando um déficit cambial,nesse caso as autoridades são obrigados á lançar mão da desvalorização cambiais,as quais ,depreciando a moeda nacional ,podem estimular a colocação de nossos produtos no exterior,desestimulando as importações.

Efeitos sobre mercado capital:em tal situação normalmente não é possível prever de maneira adequada as taxas de inflação.

No Brasil essas distorção foi bastante minimesada pela instituição durante um largo período através do mecanismo da correção monetária.

Efeitos sobre as expectativas empresariais fica em compasso de espera ,consequentemente o crescimento econômico e o próprio nível de emprego podem ser afetados pelas processo inflacionários.

No Brasil, sempre teve inflação, e a inflação sempre foi um problema bastante característico, mas o período onde ela mais ficou evidente foi no ano de 1950 e só passou a ser mais controlada a partir de Plano Real em 1994, onde o País começa a dar os primeiros passos rumo a estabilidade econômica.

As décadas de 1960 e 1970 simbolizam o início do desequilíbrio econômico no Brasil. Naquele período, os índices de inflação chegavam a aproximadamente 40% ao ano e a principal fonte de inflação era o déficit do tesouro, pois o país tinha a necessidade de ter uma infraestrutura adequada de transporte, energia, saneamento, etc, e o Brasil era obrigado a cumprir essas exigências para promover o desenvolvimento econômico do país. Tendo em vista os baixos salários e o baixo nível de renda per capita o governo não podia aumentar a carga tributária, então ele resolveu emitir dinheiro e essa foi a típica inflação de demanda: quanto mais dinheiro corria na economia, maiores eram as compras e os investimentos, e nesse momento a economia não estava preparada para produzir um volume correspondente ao aumento da demanda.

A partir do ano de 1964, a política caracterizou-se, numa primeira fase (64 a 66), por um tratamento que foi classificado como “Tratamento de Choque” que tinha por finalidade fazer as taxas da inflação cair rapidamente.

Já em 1967 até 1973 houve a “Política Gradualista”, que correspondeu ao combate por etapas planejadas esse plano envolvia políticas monetária e fiscal menos rígidas do que aquelas presentes em um plano de estabilização baseado no tratamento de choque, e supunham que o país poderia estabilizar os preços sem incorrer nas violentas quedas na taxa de crescimento que geralmente acompanhavam os choques deflacionários.

No período de 1973 a 1974 o Brasil passou pela “Crise do Petróleo” e essa crise trouxe reflexões profundas sobre a economia Brasileira e Mundial. Mais uma vez o Brasil passa por um período de alta inflação, devido, novamente, os elevados gastos públicos com programas de substituição de importações na área de energia, aço, bens de capital (Bens de capital ou bens de produção são os equipamentos e instalações, são bens ou serviços necessários para a produção de outros bens ou serviços. O bem de capital não é diretamente incorporados no produto final, indivíduos, organizações e governos usam bens de capital na produção

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