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Inflação

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Por:   •  7/3/2015  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  257 Visualizações

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Introdução

Brasil um país ao sul do equador, passou anos fazendo sua economia rodar em círculos inflacionários, transformando seu imenso território com mais de 120 milhões de habitantes, em um laboratório experimental de testes e teses econômicos, lembrando como o país da jabuticaba, fruta doce e exótica e desconhecida fora do seu território.

Esse país proporcionou ao mundo mais uma estranha novidade uma inflação de 20,7 trilhões e 700 bilhões percentuais de inflação acumulada no período de 15 anos, sem guerras internas e externas. Não havia justificativa nacional para o abismo numérico. Foi um recorde mundial de impostos indiretos e concentração de renda.

No princípio era pau brasil depois a cana de açúcar, o cacau, o tecido os escravos. O Brasil teve muitas moedas de troca e escambo. Foi com Getúlio Vargas na segunda guerra e a industrialização que o Brasil conheceu o cruzeiro. Ele voltaria do cenário muitas vezes e foi com ele que começaria o trilionário mergulho no abismo da inflação, superando até a Alemanha que passou por duas guerras.

A inflação alta fazia os trabalhadores saírem correndo rumo aos supermercados para realizar suas compras e fugir da remarcação de preços.

O que é inflação

Sentindo Literário: A inflação é resultado da desvalorização da moeda perante o mercado financeiro; que consequentemente gera (ou é causada) pela alta dos preços ao consumidor.

Sentido figurado: Há quem diga, entretanto, que "inflação nada mais é do que pagar as contas do ano passado, com os juros do ano que vem",

A inflação é a queda do valor de mercado ou de poder de compra do dinheiro. Isso equivale ao aumento no nível geral de preços, que muitas vezes é estimulado pela lei da oferta e procura. Quanto maior é a procura por um determinado produto, maior fica seu preço (segundo Griffiths).

Analisando o mercado externo, a inflação é uma desvalorização da moeda local frente à outra, especialmente o Dólar e agora também o Euro.

Efeitos da Inflação

A inflação provoca efeitos na economia, sendo as principais:

• Efeito sobre a distribuição de renda, em que assalariados que dependem de prazos legais de reajustes não conseguem acompanhar o aumento de preços;

• O balanço de pagamentos sofre déficit, pois os produtos nacionais tornam-se muito caros. Assim, é mais fácil importar, o que faz com que haja muita saída de capitais do país, fazendo os preços se elevarem, tornando-se um círculo vicioso;

• Há um desestímulo para a aplicação nos mercados de capitais, pois o valor da moeda se desvaloriza muito rapidamente. Por outro lado, incentiva a aplicação em bens imóveis, como sítios, fazendas, casas,etc. pois os mesmos tendem a valorizar-se mais rapidamente;

• As expectativas sobre o futuro: a classe empresarial, especialmente, tende a ser mais sensível em relação à isso: os investimentos decrescem, tornando a economia cada vez mais frágil.

Inflação no Brasil

As décadas de 1960 e 1970 simbolizam o início do desequilíbrio econômico no Brasil. Naquele período, os índices de inflação chegavam a aproximadamente 40% ao ano.

Pouco mais adiante, a década de 1980 foi marcada pela conjunção de dois fatores: forte retração na taxa de expansão econômica e significativo aumento da inflação. A média anual, por exemplo, subiu para 330% e, entre 1990 e 1994, para 764%. Foram pelo menos 15 anos de hiperinflação.

Supermercados e comércio em geral remarcavam diariamente os preços dos produtos, que sumiam rapidamente das prateleiras e das vitrines, já que a população estocava alimentos por temer as sucessivas altas. Esse quadro caótico se estendeu até a primeira metade dos anos 1990, forçando os governos daquele período a adotarem sete planos de estabilização econômica em menos de dez anos.

As principais Causas da inflação são:

• Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;

• Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;

• Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.

Para controlar as inflações o Brasil usa o sistema de metas - desde 1999 - para controle da mesma. Com base em suas projeções de PIB, o Banco Central fixa uma meta para a alta dos preços que seja compatível com o que espera para o crescimento da economia. Em seguida, o mercado já começa a alinhar suas próprias expectativas de inflação em torno do número estabelecido. O Banco Central, ao mesmo tempo em que acompanha o mercado, também age para convencer os economistas a direcionarem para a sua meta. Esta maneira acaba sendo um instrumento de controle. Em caso de descumprimento da meta, o Banco Central precisa se explicar ao governo através de uma carta aberta, enviada ao Congresso.

Quem mede a inflação no Brasil

Atualmente quatro institutos de pesquisa medem a inflação no Brasil:

1. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a mais antiga. Ela calcula três índices:

• Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M);

• Índice Geral de Preço ao Mercado nos primeiros 10 dias de cada mês (IGP-10);

• Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI),

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