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LADRILHO

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Por:   •  30/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.605 Palavras (11 Páginas)  •  207 Visualizações

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BRICS

Grupo formado por cinco países emergentes: BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA E ÁFRICA DO SUL, que atualmente formam o grupo denominado BRICS. O grupo foi chamado primeiramente de BRIC, a partir de um estudo do economista JIM O’NEIL, do banco de investimentos Goldman Sachs, e sua criação ocorreram devido a necessidade de estudar as economias dos seis países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália ), ou grupo dos 6 ( G6 ).

O grupo foi formado inicialmente pelo Brasil, Rússia, Índia e China, os quatro maiores países emergentes do mundo, cujas iniciais resultaram na sigla BRIC, e passou a contar formalmente com a participação da África do Sul no dia 14 de abril de 2011, classificado como o 12° maior país emergente do mundo. Com a adesão da África do sul, o grupo passou a ser denominado BRICS, sendo a letra s referente á South África .

O relatório intitulado BUILDING BETTER GLOBAL ECONOMIC BRICS, elaborado pelo Goldman Sachs, mapeou as economias dos países que primeiramente compuseram o BRIC até 2050, a partir de projeções demográficas e modelos de acumulação de capital e crescimento de produtividade. Com base nesses estudos, avaliou a possibilidade de as economias desses países superarem as do G6.De acordo com o estudo o grupo poderá ter 42 % da população mundial e um Produto interno Bruto ( PIB ) de mais de US$ 85 trilhões ( 14,6 ), bem como 12,8 % do valor de comércio e 50% de contribuição á economia global. Embora os cincos países não constituam um bloco político nem uma aliança de comércio formal ou militar, tem negociado vários tratados de comércio e cooperação com visitas a aumentar seu crescimento econômico.

O estudo sobre os BRICS destaca que cada um dos países enfrenta desafios diferentes para manter seu crescimento econômico. Devido tais fatores a previsão de superar as economias dos países mais ricos pode não se concretizar. Porém, já exercem grande influência, conforme o Goldman Sachs, fato que ficou evidente na reunião da Organização Mundial do Comércio ( OMC ) realizada em 2005.

Naquele encontro, países em desenvolvimento liderados pelo Brasil e pela Índia juntaram-se países subdesenvolvidos e impuseram a retirada de subsídios governamentais da União Européia e dos estados Unidos, além de conseguirem a redução das tarifas de importação.

No dia 16 de junho de 2009, o então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com os demais líderes do então BRIC em Yekaterinburgo, Rússia. No encontro os chefes de estado decidiram cooperar de forma mais intensiva para enfrentar a crise financeira internacional e impulsionar a recuperação da economia mundial. No terceiro encontro dos BRICS, realizado em abril de 2011, em Sanya, na China, que contou com a participação da Presidente Dila Rousseff, os representantes dos cinco países pediram mudança no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU ), com vistas a aumentar sua representatividade na instituição, bem como no Fundo Monetário Internacional (FMI ) e Banco Mundial.

Economias

Rússia, Índia e China são superpotências militares, ao contrário do Brasil, que não entrou na corrida armamentista. Por outro lado, o Brasil é um país exportador de produtos agropecuários, como soja, carne bovina e cana-de-açúcar, além de produzir combustíveis renováveis, entre os quais álcool e biodiesel. Fornece ainda matérias-primas essenciais aos países em desenvolvimento, como petróleo, aço e alumínio, e tem reservas naturais de água, fauna e flora. A Rússia é importante fornecedora de hidrocarbonetos e também teria, segundo o estudo do Goldman Sachs, papel importante na exportação de mão de obra altamente qualificada e tecnologia de ponta. Já a Índia tem a maior média de crescimento entre os BRICS, devendo ficar atrás somente da China, e investe na profissionalização de sua população, com tradição nas ciências exatas. O estudo prevê que a China será a maior economia mundial em 2050, tendo como base seu acelerado crescimento econômico, com grande desenvolvimento nos setores de indústria e tecnologia. Haveria, portanto, uma divisão de funções entre os BRICS, cabendo ao Brasil e a Rússia o papel de produtores de alimentos e de petróleo, além de fornecedores de matérias primas. A Índia e a China seriam os maiores responsáveis pelo fornecimento de serviços e manufatura, devido a sua concentração de mão de obra e tecnologia, respectivamente. A África do Sul representa a maior economia do continente africano. Com oferta abundante de recursos naturais, particularmente na área da mineração, tem bom desenvolvimento nos setores financeiro, jurídico, de comunicações, energia e transportes, além de uma bolsa de valores classificada entre as vinte melhores do mundo. Abaixo, quadro com principais dados dos BRICS, com informações do FMI e da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.

DADOS BRICS

BRICS Brasil Rússia Índia China África do Sul

PIB nominal 2010 (US$) 2, 023 trilhões 1, 476 trilhões 1, 430 trilhões 5, 745 trilhões 354, 414 bilhões

Renda per capita (US$) 10.427 18.945 3.248 6.675 10.600

População 190,7 milhões 141,9 milhões 1,21 bilhão 1,3 bilhão 49,9 milhões

Principais parceiros comerciais China, EUA, Argentina, Países Baixos e Alemanha China, Alemanha e EUA EUA, Emirados Árabes, China, Reino Unido e Alemanha União Européia, EUA e Japão EUA, Japão, China, Reino Unido e Alemanha

Principais produtos exportados Minério de ferro, ferro fundido, aço, óleos brutos de petróleo, soja e derivados, automóveis, açúcar de cana, aviões, carne bovina, café e carne de frango Combustíveis, óleo, ferro, aço, madeira, carvão, níquel, alumínio e máquinas Mercadorias têxteis, pedras preciosas e jóias, bens de engenharia, produtos químicos e manufaturas de couro Máquinas, aparelhos, material elétrico, vestuário e acessórios, ferro e aço Produtos de mineração, como ouro, platina, diamantes, carvão e minério de ferro

IDH DE ITATIBA

O IDH pretende ser uma medida geral e sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem esgota todos os aspectos de desenvolvimento. A pesquisa foi elaborada a partir do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA e Fundação João Pinheiro - FJP, com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e

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