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Mecanica Respiratoria

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Por:   •  23/2/2014  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  670 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE TERESINA - CET

FACULDADE TECNOLÓGICA DE TERESINA – CET

DISCIPLINA: FISIOLOGIA

MECANICA RESPIRATORIA

Bianca Lima

João Paulo

Lara Larissa

Tarcianne Camila

TERESINA

2012

INTRODUÇÃO

Ventilação pulmonar é o processo no qual o ar contido no interior dos pulmões é constantemente renovado. Essa renovação dá-se através de um fluxo aéreo do meio externo para o interior dos pulmões (inspiração) e vice-versa (expiração). O fluxo aéreo ocorre de acordo com uma variação de pressão entre o meio intrapulmonar e o meio ambiente e por uma função de condutância. Essa última é acarretada indiretamente, pela ação dos músculos respiratórios já citados anteriormente. Cabe citar aqui quais as pressões que vão culminar com a geração de uma variação de pressão tal que promova entrada ou saída de ar dos pulmões.

Em um fluxo inspiratório a pressão intrapulmonar é menor que a do meio. No fluxo expiratório o inverso ocorre, ou seja, a pressão intrapulmonar é maior que a do meio.

Normalmente, a pressão do meio ambiente não varia e então é necessário que ocorram mudanças da pressão intrapulmonar para que hajam os fluxos respiratórios.

A pressão intrapulmonar é composta por outras pressões que são:

• pressão intrapleural

• pressão da caixa torácica

• pressão transtorácica

• pressão alveolar e da superfície corporal.

Inspiração

Nela ocorre uma contração dos músculos inspiratórios com aumento do volume da caixa torácica, acompanhado pela pleura parietal e também pela visceral. Com isso, há uma queda da Ppl e uma consequente expansão alveolar. Esse fato promove uma queda da pressão alveolar.

Nesse processo, estabelece-se uma variação de pressão entre o pulmão e o meio externo com entrada de ar nos pulmões (P intrapulmonar < P meio externo)

Quando Pa=Psc, Pa=0

A pressão que leva à inspiração é basicamente a Ptt. Na inspiração ocorre queda de Pa com conseqüente fluxo inspiratório de ar. Conforme o ar vai entrando, temos um aumento da Pa até que ela se iguale à atmosférica (Psc). Nesse ponto Ptt equivale à zero e a inspiração cessa.

Respiração

É a função fisiológica que regula as trocas gasosas no organismo entre o meio externo e interno, contendo três etapas reguladas por mecanismos fisiológicos próprios:

• Ventilação

• Difusão

• Perfusão.

A função básica da respiração é manter o oxigênio por alterações da caixa torácica que culminam em alterações n/o volume do pulmão . Isso permite que a inspiração e a expiração ocorram.

Quem altera a caixa torácica de posição é a atuação da musculatura. Como resultado dessa alteração temos as pressões pulmonares que, por sua vez, permitem a inspiração e a expiração.

Os músculos são comandado pelo centro respiratório no sistema nervoso central (SNC) (tronco cerebral). Além da ação de neurônios efetores, temos alterações humorais regulando a ação da musculatura respiratória.

A gênese da respiração ocorre nos centros bulbares em seu grupo dorsal. Na ponte existem 2 núcleos que regulam a respiração (núcleos pneumotáxico e apnêustico).

Complascência ou “Compliance” pulmonar

Ela é o grau de expansão que os pulmões experimentam para cada unidade de aumento na pressão transpulmonar (Ptp) Ptp= Pa-Ppl

Complascência é representada, então, pela seguinte equação: C = variação de volume/Ptp

Esse diagrama possui característica especiais por ação das forças elásticas do pulmão e da tensão superficial do líquido que reveste a superfície interna das paredes dos alvéolos.

As 1ª forças se dão pela presença de fibras elásticas e colágenas entremeadas na parênquima pulmonar. Quando o pulmão está em deflação, tais fibras encontram-se relaxadas, dobradas.

Por outro lado, quando o pulmão está expandindo, tais fibras apresentam-se estiradas, sem dobras e, portanto, alongadas, mas ainda exercendo força elástica para retornar a seu estado natural.

No caso das forças elásticas causadas pela tensão superficial sabemos que elas são as mais importantes. Elas agem no sentido de contração. Entretanto, tais forças são “amenizadas” pela ação do surfactante, já mencionado anteriormente, mantendo os alvéolos abertos.

O resultado da ação das 2 forças é uma dificuldade maior de ocorrência da inspiração quando comparada à expiração. O fenômeno que traduz o fato de as curvas de inspiração e expiração não se sobreporem é denominado histerese.

Um teste que consiste em anular a tensão superficial pode ser realizado através da aplicação de solução salina nos alvéolos. Sem a tensão superficial não haverá interface ar/líquido na superfície dos alvéolos e a histerese é desfeita, permitindo que a curva de inspiração passe a se sobrepor à da expiração.

Em

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