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Melgaço

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Por:   •  11/9/2013  •  Resenha  •  351 Palavras (2 Páginas)  •  249 Visualizações

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Melgaço, no Arquipélago de Marajó, no interior do Pará, ficou conhecida recentemente por ser o município com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) municipal do país. Em uma escala que vai de 0 a 1, a nota obtida pela cidade foi de com 0,418, o que faz com que figure na faixa de áreas com muito pouco desenvolvimento humano. A cidade, onde ainda é comum moradores viverem em palafitas, convive com problemas em todas as áreas e enfrenta uma realidade em que falta quase tudo: saneamento, educação, saúde de qualidade e até carros.

A cidade fica isolada do resto do Estado -- para chegar a Melgaço, partindo de de Belém, são necessárias pelo menos 16 horas de barco. O preço mínimo da viagem é R$ 80 --para dormir em uma rede-- e chega a R$ 150, caso o passageiro opte por um mini-quarto coletivo, onde ficam quatro pessoas.

O município com pior qualidade de vida do país não consegue esconder sua pobreza. Na zona rural, onde mora 77,8% da população, a grande maioria vive em casas sobre palafitas, sem qualquer saneamento ou energia elétrica. O banheiro dos moradores é o rio.

Mais de 96% desses moradores vivem com renda per capita inferior a meio salário mínimo. Na zona urbana, o percentual melhora, mas ainda alcança 71% do total.

A falta de ligação de energia não é "privilégio" dos moradores da zona rural. Na região central, em bairros como Tucumã e Castanheiras, para driblar a falta de energia, os moradores dizem que gastam R$ 300 em "gatos", puxando eletricidade clandestinamente de postes próximos. No local, quase todas as casas são de madeira.

Localizada no Arquipélago de Marajó, a cidade também mostra um cenário diferente da maioria das cidades do país quando o assunto é frota. Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a cidade possui apenas oito carros e 103 motos e motonetas registrados.

Os moradores dizem que não há fiscalização de órgãos de trânsito e é comum ver motos com mais de dois passageiros, sem capacetes e conduzindo crianças. "Não tem Detran, e a polícia nunca reclamou", conta um dos motociclistas

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