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Mercosul

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Por:   •  29/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.434 Palavras (10 Páginas)  •  196 Visualizações

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Introdução : O Mercosul é o mais importante projeto de política externa do Brasil. Decorridos praticamente dez anos desde a assinatura do Tratado de Assunção, o MERCOSUL representa hoje um agrupamento regional economicamente pujante e politicamente estável, que tem sabido aproveitar os ensinamentos e a, antes de mais nada, um projeto comercial.

O mercosul, apesar de poder ser considerado um bloco "novo", é muito importante para o desenvolvimento, fortalecimento e proteção da America Latina. A primordial ideia de se estabelecer um grupo com uma mesma taxa aduaneira, agora não se limita somente a isso, mas ja vem expandindo sua "liberdade" entre os paises, como a de livre circulação e educação comum, igualmente como acontece na União Européia.

Desenvolvimento: O Mercosul, e particularmente Argentina e Brasil, foram um importante polo de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) durante os anos noventa (e ainda hoje continua atraindo, porém em escala relativamente menor), importantes fluxos de investimentos. Por causa disso, a presença de empresas transnacionais e o grau de internacionalização das economias dos países do Mercosul aumentou fortemente nos últimos anos, com impactos visíveis na reorganização de alguns setores industriais e de serviços que passaram a ser controlados por filiais de empresas estrangeiras...

As pesquisas, cujos resultados são apresentados neste livro, tentam responder questões suscitadas pela seguinte constatação: dada a magnitude atual da presença dessas empresas, a formulação de políticas para o desenvolvimento industrial e tecnológico não pode prescindir da análise do papel que as empresas transnacionais desempenham na inserção externa das economias do Mercosul e de sua contribuição potencial para o desenvolvimento na região.

Conclusões Finais

Uma análise crítica do processo de integração educacional com a conformação do Mercosul, destaca pontos que evidenciam como o tratamento dispensado às questões educacionais pêlos agentes oficiais, o ataque ao problema é do tipo economicista e de sentido liberalizante, que aponta para a reestruturação dos sistemas educacionais dos países envolvidos com mais um "setor" sócio econômico que deve ser racionalizado e modernizado, permitindo o incremento da competitividade internacional das empresas instaladas na região.

As iniciativas no campo educacional ( no âmbito do Mercosul ) são excessivamente pobres, porque enfatizam aspectos formais e credencialistas, não dando quase atenção ao conteúdo próprio da educação.

Visto a irreversibilidade do processo de equalização do ensino dos países conformadores do Mercosul, o ajuste necessário dos currículos escolares deve acontecer com a maior rapidez possível, e, é necessário que novas alternativas passem a compor o debate e as práticas educacionais no âmbito do processo de integração dos países do Mercosul.

Considerando que o Brasil possui apenas 1% de sua população com curso superior, contra 4% da Argentina capítulo 3 item 3.2 deste), é urgente que sejam revistos nos cursos médios os sistemas vestibulares e as dificuldades que estudantes encontram para realizar um curso superior.

A criação de novas e melhores universidades estatais, e uma rápida compatibilização dos cursos profissionalizantes, talvez fossem um caminho, mas é preciso que sejam afastados os preconceitos e pré-concepções tanto no aspecto aluno quanto ao professor.

Quando sairmos das "reuniões" ( vide anexo III ) e passarmos a agir atacando diretamente o problema educacional, ( considerando-se aqui todos os países componentes do Mercosul ). provavelmente acharemos o melhor caminho para a resolução da equalização do ensino no âmbito do Mercosul.

Mercosul

O Mercosul é o programa de integração econômica de cinco países da América do Sul. Em sua formação original o bloco era composto por quatro paises: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, entretanto, em julho de 2006 a Venezuela aderiu ao bloco . O bloco também é chamado de Cone Sul porque sua formação original abrangia as nações do sul do continente, formando um cone. As discussões para a constituição de um mercado econômico regional para a América Latina remontam ao tratado que estabeleceu a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) desde a década de 1960. Esse organismo foi sucedido pela Associação Latino-Americana de Integração na década de 1980. À época, a Argentina e o Brasil fizeram progressos na matéria, assinando a Declaração de Iguaçu (1985), que estabelecia uma comissão bilateral, à qual se seguiram uma série de acordos comerciais no ano seguinte. O Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, assinado entre ambos os países em 1988, fixou como meta o estabelecimento de um mercado comum, ao qual outros países latino-americanos poderiam se unir.

Com a adesão do Paraguai e do Uruguai, os quatro países se tornaram signatários do Tratado de Assunção (1991) que estabelecia o Mercado Comum do Sul, uma aliança comercial visando a dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais. Inicialmente foi estabelecida uma zona de livre-comércio, onde os países signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir de 1 de janeiro de 1995, esta zona de livre-comércio converteu-se em uma união aduaneira, na qual todos os signatários poderiam cobrar as mesmas alíquotas nas importações dos demais países (Tarifa Externa Comum). No ano seguinte, a Bolívia e o Chile adquiriram o status de membros associados. O Chile encontra-se em processo de aquisição do status de membro pleno depois de resolver alguns problemas territoriais com a Argentina. Outras nações latino-americanas, como a Venezuela, manifestaram interesse em entrar para o grupo, o que se concretizou no dia 9 de dezembro de 2005.

As instituições integrantes do Mercosul, definidas pelo Tratado de Assunção, foram revistas pelo Protocolo de Ouro Preto, em 1994. Por ele, cada país-membro

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