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Microempresas

Seminário: Microempresas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/11/2013  •  Seminário  •  3.166 Palavras (13 Páginas)  •  239 Visualizações

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Microempreendedor Individual Tópico 1 – A dura vida do informal A vida do trabalhador informal não é fácil. A informalidade traz uma série de prejuízos para o microempreendedor. Veja se você se encaixa em uma das situações apresentadas abaixo!

O trabalhador informal:

 não pode requerer direitos básicos, como aposentadoria, por exemplo;

 trabalha até quando está doente porque não contribui para ter direito ao auxílio-doença;  não recebe auxílio-maternidade, no caso da mulher;

 normalmente é recusado pelas empresas porque a continuidade do trabalho gera vínculo empregatício, obrigando o cliente a pagar encargos trabalhistas ou defesa em ações judiciais;

 perde bons descontos e prazos junto a fornecedores por não ter CNPJ;

 não consegue empréstimos bancários porque não pode comprovar renda;  como ninguém quer ser seu fiador, ficam mas mãos de agiotas que cobram jutos altíssimos;  não pode fazer vendas regulares porque a negociação sem contratos ou notas fiscais é recusada por empresas e pelo governo, obrigando o empreendedor a vender exclusivamente para pessoas físicas;  não tem uma clientela fiel porque não pode se fixar em um local;  não consegue empréstimos bancários porque não pode comprovar renda;  como ninguém quer ser seu fiador, ficam mas mãos de agiotas que cobram jutos altíssimos;  não pode fazer vendas regulares porque a negociação sem contratos ou notas fiscais é recusada por empresas e pelo governo, obrigando o empreendedor a vender exclusivamente para pessoas físicas;  não tem uma clientela fiel porque não pode se fixar em um local;

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 quando é abordado pela fiscalização, perde toda a mercadoria e recomeça do zero. Um exemplo é quando precisa correr com a sua banca cada vez que um policial se aproxima;

 quando envelhece, não pode se aposentar e continua trabalhando;

 quando morre, não deixa pensão para os filhos menores porque não contribuiu para a

previdência social. Sua família passa por sérias dificuldades após o seu falecimento e os filhos acabam repetindo o destino da informalidade.

Veja neste curso como se regularizar e sair dessa bola de neve!

Conheça a história do Zé, um trabalhador informal que aprendeu como regularizar sua situação.

Contador: Olá, compadre, há quanto tempo! Como vão as coisas?

Zé: Vou indo, compadre, dentro do possível! Como sempre, muito trabalho. E com você?

Contador: Agora a vida está melhorando um pouco. Consegui abrir o meu escritório e estou indo bem. E como vai o seu negócio?

Zé: Sabe como é essa vida de autônomo... Trabalho de sol a sol.

Contador: Mas você precisa tirar umas férias de vez em quando!

Zé: Que férias, nada! Se eu tirar férias quem vai pôr comida em casa? Além do mais, isso é coisa pra funcionário e empresário.

Contador: E se você ficar doente? Não vai ter que parar?

Zé: Parar? Nem pensar! Autônomo não pode parar de trabalhar nem doente.

Contador: Ora, mas você não precisa trabalhar doente. É só dar entrada no auxílio-doença.

Zé: Auxílio-doença? O que é isso, compadre?

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Contador: Então você não sabe? É o dinheiro que o governo paga para o trabalhador enquanto ele está doente.

Zé: Ah é? Como a gente recebe esse dinheiro?

Contador: É só contribuir para a Previdência Social.

Zé: É preciso pagar antes?

Contador: Você tem que pagar a contribuição mensal para o INSS. E quando ficar doente, é só requerer o auxílio-doença. Também tem a aposentaria, a pensão por morte...

Zé: Olha, compadre, não sobra dinheiro para pagar o INSS, não. Trabalho para sustentar a família. Você sabe, tenho três filhos e tem mais um chegando.

Minha mulher não está me ajudando porque está quase tendo o menino. Depois, ela vai precisar de uns dias para se recuperar.

Zé: Enquanto isso, eu trabalho sozinho, e, sem o apoio dela, as coisas ficam mais difíceis. O dinheiro diminui.

Contador: Oh, compadre, parabéns por mais um filho, mas a sua mulher não vai receber o auxílio-maternidade?

Zé: Xi! compadre, você tá complicando!

Contador: Estou vendo que você precisa de umas orientações. Por que não passa mais tarde lá no meu escritório de contabilidade? Acho que posso ajudá-lo a resolver alguns problemas!

Zé: Tá bom, compadre! Mais tarde eu vou lá!

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Tópico 2 – O microempreendedor individual

Contador: Olá, Zé!

Zé: Olá, compadre! Bonito o seu escritório. Você tá bem, hein?!

Contador: Sabe como é... Se organizando a gente chega lá.

Zé: Olha, estou aqui para escutar o que você tem a dizer. Mas vou logo avisando: não tenho dinheiro pra esse tal de INSS, não.

Contador: Relaxa, compadre! Não se preocupe com isso. Eu pensei numa solução para o seu negócio ir pra frente e, assim, ajudar você e sua família.

Zé: Ih, compadre. Vida de pobre não tem solução não!

Contador: Claro que tem, não seja pessimista! Olha, no fim do ano passado, foi aprovada uma lei. É a Lei Complementar 128, de 2008, que melhorou ainda mais a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Ela traz a solução para você!

Zé: Hum... Se lei fosse solução pra problema de pobre, só tinha rico neste país!

Contador: Vou explicar. Essa lei é diferente. Ela criou o MEI...

Contador: O MEI é um empresário. É uma pessoa assim como você, que trabalha por conta própria, só que legalizado!

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Zé: Agora

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