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Modelo Padrao Fisiologia

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Por:   •  28/4/2014  •  1.029 Palavras (5 Páginas)  •  391 Visualizações

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Particularidades estruturais e funcionais nas unidades motoras musculares

O músculo é um tecido excepcionalmente heterogêneo, composto por fibras musculares, tecido conjuntivo, estrutura nervosas e capilares que são responsáveis por sua função principal: a contração ativa.

Na estrutura do tecido muscular encontramos dois tipos de fibras musculares: as de contração lenta (CL) que tem como características a velocidade de contração lenta, grande número de mitocôndrias, alta atividade das enzimas oxidativas, ótima vascularização e alto potencial de acumulação de glicogênio. A outra fibra é de contração rápida (CR) que possuem rede de capilares menos desenvolvidos, menor número de mitocôndrias, alta capacidade glicolítica, alta atividade das enzimas não-oxidativas e mais velocidade de contração.

Cada tipo de fibras musculares é determinada geneticamente. O tipo de inervação determinado geneticamente permite a formação do fenótipo do tecido muscular, que pode ser modificado pelo treinamento intenso apenas dentro de alguns limites. As fibras musculares formam as unidades motoras (UM), que são grupos de fibras musculares inervadas por um motoneurônio, cujo suas estruturas e funções correspondem à fibras musculares reunidas por eles.

Atividade das enzimas anaeróbias nas fibras CR pode ser duas ou mais vezes maiores do que nas fibras CL. Para se falar de proporção das diversas fibras musculares no indivíduo, é interessante destacar que, em homens e mulheres, existe um número maior de fibras CL. Nos músculos das mulheres, raramente observa-se um prevalência significativa de algum tipo de fibra, como costuma acontecer nos músculos dos homens, mas algumas pesquisas afirmam que determinada parte das fibras musculares de contração rápida do organismo humano tem potencial de desenvolvimento, embora seja reprimido no processo de adaptação fenotípica e genética, pois esta sujeita a manipulação.

Para a adaptação dos músculos de indivíduos em processo de treinamento, é necessário considerar a particularidade na distribuição dos vários tipos de fibras musculares no músculo. O treinamento especializado leva à fadiga de todos os tipos de fibras, principalmente das CRb, que na atividade da vida cotidiana, são pouco ativas e raramente participam nas ações.

A especialização desportiva e a estrutura do tecido muscular

Em desportistas de destaque em modalidades de resistência é possível observar que a grande porcentagem de fibras CRa e porcentagens insignificantes de CRb nos músculos que suportam a carga principal do treinamento, nos músculos que não suportam encontra-se uma concentração normal de fibras CRb.

O número de fibras musculares de determinado tipo determina, de maneira significativa os resultados alcançados pelos desportistas em diversas modalidades. A estrutura do tecido muscular depende da qualificação do desportista.

Alterações nas fibras musculares em consequência da utilização de cargas com grandeza e orientação variadas

A transformação de fibras musculares de um tipo em outro em consequência do treinamento específico ainda não foi solucionada, pois os especialistas pensam que a proporção de cada tipo de fibra é determinada geneticamente. O treinamento intenso orientado para determinada área, pode-se dizer que leva à mudanças significativas nas características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas das fibras musculares.

O treinamento orientado para o aumento da resistência, as transformações nas características dos vários tipos de fibras acontecem em uma seguinte ordem: as CRb adquirem características de CRa e, em seguida as CRa transforma-se em CL. A preparação de força estimula o processo inverso: as CL adquirem características de CRa e, em seguida, as CRa passam a CRb. Ambos os tipos de fibras possuem características que podem ser alteradas durante o processo de treinamento.

Observa-se a hipertrofia das fibras musculares como um dos caminhos básicos da adaptação muscular, é necessário destacar que a hipertrofia das fibras CL esta relacionada com o aumento de tamanho das miofibrilas, e o crescimento do número e da densidade das mitocôndrias leva ao aumento do peso CRb que às vezes nem chegam a aparecer no corte transversal do músculo, e tais alterações

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