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Moraxella Catarrhalis

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Por:   •  31/10/2013  •  1.821 Palavras (8 Páginas)  •  341 Visualizações

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PITRÍASE VERSICOLOR E DOENÇAS POR MALASSEZIA SPP.

A pitríase versicolor, também conhecida como tinea versicolor, é uma micose superficial benigna e crônica. As lesões são contituidas por placas hipo e hiperpigmentadas, escamosas e de bordas delimitadas (podendo cobrir extensas áreas do corpo), pápulas perifoliculares podem ser observadas mais raramente.A região cervical, ombros, tórax anterior e posterior são as mais afetadas. O agente etiológico dessa micose é a Malassezia sp (levedura).

Máculas finamente descamativas, de bordas bem definidas, mas de tamanho, forma e cor variáveis. Alguns pacientes relatam prurido e ardor após o banho.

DERMATITE SEBORREICA

Afeta uma ou mais áreas seborréicas do corpo, sendo mais frequente no couro cabeludo, face, tórax anterior e posterior. Principal reservatório é o couro cabeludo. A blefarite seborreica é uma variável da dermatite seborréica.

A foliculite pode ser desencadeada por fatores predisponentes do hospediro ou pela patogenicidade de certas cepas de Malassezia spp.

Onicomicoses por Malassezia spp é oportunista. Todos os pacientes apresentam alguma doença crônica e/ou fatores predisponentes.

A Malassezia spp, pode colonizar a pele e cateter venoso central em recém-nascidos que recebem alimentação lipídica parenteral. Apesar de ser de baixa virulência, essa levedura tem sido descrita, ocasionalmente, como agente de infecções sistêmicas graves em hospedeiros susceptíveis. Foi também reportado o isolamento de leveduras ovais, a partir do centrifugado do fluido de diálise peritonial de pacientes adultos com peritonite recorrente.

A Malassezia spp, não cresce em Ágras Sabouraud simples e necessita de suplementos de ácidos graxos de longas cadeias para seu crescimento. É catalase positiva (+).

Presença de placas, às vezes mal definidas, frequentemente eritematosas, com escamas cinzentas e secas, ou amareladas e oleosasa, e presença de prurido.

As colònias de Malassezia spp, são de textura cremosa, de cor creme a marrom-clara, topografia convexa, superfície lisa ou levemente rugosa, aspecto seco e de diâmetro variável de acordo com o tempo de incubação.

TINEA NIGRA

Também conhecida como Keratomycosis nigricans palmaris, é uma infecção superficial benigna que aomete o estrato córneo da pela. Presença de lesões de cor preta ou marrom-escuro, com bordas bem definidas e sem descamação, que apareçem na palma das mãos, ocasionalmente na plata dos pés, pescoço e tórax. O agente etiológico é a Hortaea werneckii, considerada como uma levedura escura polimórfica que, em parasitismo apresenta-se principalmente com hifas demáceas, septadas e ramificadas. O fungo habita, em forma sapróbia, diversos ambientes com elevada concentração de sal, sendo isolado do mar, frutos-do-mar e areia da praia.

O paciente apresenta máculas assintomáticas no formato de moedas geralmente não descamativas, hiperpigmentadas de cor marrom a cinza, sendo a pigmentação mais intensa nas bordas, de crescimento centrífugo e escurecimento progressivo. As manchas são semelhantes às produzidas por nitrato de prata. A importância da tinea nigra reside no seu diagnóstico diferencial com doenças dermatológicas malignas. Clinicamente , a Tinea nigra apresenta similaridade com nevos pigmentado, lentigo maligno e melanoma ou melanoderma de Addison. Mas as lesões do melanoma são, com frequencia, ligeiramente induradas ou elevadas. Ademais, a cor vermelha presente na lesão marrom-escura, que pode ser observada no melanoma, é rara a tinea nigra. A lesão na palma da mão é pouco comum em melanoma. Transmissão da doença é por contato direto do hospedeiro com o ambiente marinho, principalmente com a areia da praia que contém os propágulos do fungo.

A cultura apresenta desenvolvimento lento, com uma colonia madura após 3 semanas de incubação. Durante a primeira semana, o crescimento da colônia é leveduriforme, de textura cremosa, topografia convexa, superfície lisa, cor negro-olivácea com brilho metálico e bordas bem definidas. Após a 2 semana, aparece o micélio aéreo, com características de fungo filamentoso; a transformação inicia-se pela periferia das colônias, onde a textura aparece aveludada, de coloração cinza-escuro, marrom ou negra com reverso escuro, típico dos agentes demáceos.

Microscopicamente, no ínico, observamos células leveduriformes, gemulantes, de cor marrom-escura, podendo apresentar septo central. A cultura madura apresenta hifas, que se tornam densamente septadas, de cor marrom com regiões anelídicas avidentes e anélides, formadas sobre células conidiogênicas laterais e intercalares. Os conídios inicialmente são únicos e hialinos, negro-oliváceos e geralmente elipsóides.

Histologia: Os elementos fungicos são visualizados na camada córnea, que contém hifas demáceas septadas, ramificadas e células leveduriformes. Hiperqueratose pode ser evidente, não havendo outras alterações dérmicas ou epidérmicas. Não se observa reação inflamatória.

PIEDRA BRANCA

A piedra branca (Trichosporon spp,) enquadra-se dentro do grupo das micoses superficiais estritas, onde os fungos implicadores apresentam em comum a propriedade de induzir alterações apenas na camada mais superficial do extrato córneo, sem causarem, na maioria das vezes, nenhuma resposta inflamatória.. Os pacientes acometidos po pietra branca não apresentam sintomas nem nenhum tipo de desconforto físico, sendo, portanto, a queixa principal em geral associada a questão estética.

A pietra branca é uma doença pouco frequente, caracteriza-se pelo aparecimento de uma massa de consistência mucilaginosa aderida aos pelos humanos. É uma infecção fúngica que pode ser enquadrada na definição de feo-hifomicose superficial. Caracteriza-se pelo aparecimento de diminutas massas sólidas fúngicas aderidas aos pelos do homem e de animais, não havendo uma predileção por grupos raciais ou faixa etária e, por conseguinte, acomete indiscriminadamente.

A pietra branca é uma tricopatia pura, causada pelo Trichosporon spp, que, em geral, não compromete a pele vizinha à infecção. Tem carater assintomático, benigno e de baixo contágio, que acomete indistintamente os cabelos e pelos das regiões axilares, pubianas, perianais, barba e bigode. Caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas nodosidades, de consistência mucilaginosa, coloração branco-amarelada ou amarelo-acastanhada e aspecto fusiforme, aderida ao pelo comprometido. Tambem podem estar implicadas em outras infecções superficiais, como, onicomicose,

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