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Movimentos Sociais

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Por:   •  8/6/2014  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  253 Visualizações

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A Revolução Industrial provocou mudanças drásticas na medida em que os trabalhadores foram separados de seus meios de produção, passando a vender sua força de trabalho em troca de salários baixos e insuficientes para a satisfação das necessidades básicas de sua família.

A partir dessa separação, a sociedade passou a ser dividida em classes distintas: empresários e colaboradores. O objetivo único desse processo de industrialização foi e é até os dias de hoje a acumulação de capital, obtida a partir de relações de exploração, deixando como herança a miséria, uma das expressões da questão social.

Com o advento das máquinas, também cresceu o êxodo rural, pois eram nas cidades que se encontravam os núcleos fabris. Com esse povoamento em massa, faltavam os mínimos sociais, e esses cidadãos ficavam à margem da sociedade, sobrevivendo em condições desumanas.

Diante desse processo de pauperização, surgiram movimentos de revolta dos trabalhadores, pois embora tivessem salário, sua condição de vida não mudava, apenas declinava. Eram forçados a longas jornadas em locais insalubres, sem qualquer benefício, e também sem qualquer regulamentação.

A organização dos operários em grupos foi à base para a formação dos primeiros sindicatos que reivindicavam melhores condições.

Na Idade Contemporânea, a desigualdade social ainda é gritante, haja vista os efeitos da implantação do Neoliberalismo no país. Tal processo foi adotado no Governo Collor e posteriormente no Governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de crescimento econômico, por meio de uma política de livre mercado e mínima participação do Estado. Boa parte do dinheiro recebido pela venda de empresas estatais foi usada para manter a cotação da moeda vigente: o real. Com as privatizações, muitas empresas faliram gerando um ciclo de desemprego e dependência do capital internacional.

A abertura de mercados propiciou um crescimento de produção em nível global, por meio da venda de simulacros, através de uma mídia manipuladora que instiga um consumo desenfreado. Mas as riquezas não são divididas de forma democrática, pois pertencem somente aos donos do capital.

Mas como se situaram os trabalhadores nesse processo? Embora a produção cresça, as relações de trabalho se tornaram frágeis, a especialização contínua e o mercado informal inchado, uma vez que absorveu os excluídos.

Observa-se então um ciclo vicioso de pobreza presente nos aspectos sociais, pois o acesso ao dito crescimento econômico é praticamente nulo.

Com os movimentos sociais mais latentes, as demandas de diversos grupos repercutiram na elaboração de Leis que garantissem o bem estar da sociedade.

Com a Constituição de 1988, chamada Constituição Cidadã, direitos foram assegurados a fim de resgatar a cidadania perdida, diante de tanta exploração. Com a universalização, o que antes era tratado como esmola, agora passa a ser exigido.

Nos últimos tempos presenciamos uma sociedade mais acomodada frente aos movimentos sociais, entretanto a partir de 2013 “o gigante acordou” diante das taxas abusivas dos transportes públicos. Essas manifestações foram um estopim para trazer à tona toda a insatisfação da sociedade em respostas as expressões da questão social.

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