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Movimentos Sociais

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Por:   •  2/11/2014  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  280 Visualizações

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A autora aborda exemplos e características dos Movimentos Sociais, o foco do mapeamento são as áreas temáticas e seus eixos de manifestações como problemas sociais e a contextualização desses problemas.

Neste sentido, Maria da Gloria Ghon, descreve os problemas detectados de acordo com suas linhas temáticas, assim como os movimentos e organizações correspondentes , retratando de forma crítica as suas dinâmicas.

O objetivo da autora é debater sobre os movimentos organizados, voltados para a transformação da realidade social, destacando a divisão existente entre os movimentos de emancipação e os de controle social.

Maria da Gloria destaca pontos de diferenciação dos movimentos sociais atuais em relação aos do passado.

Houve uma redefiniçao na sua própria identidade e na qualificação de suas ações. Esta mudança está menos focada em pressupostos ideológicos como no passado, e mais nos vínculos de integração com esferas da sociedade. Os movimentos sociais da atualidade ao atuarem discutem e problematizam a esfera pública. Ao atuarem no passado possuíam papel essencialmente universalizante, uma vez que lutavam pelo direito a ter direito, o que se busca hoje é o reconhecimento e o respeito ás diferenças e ás demandas e características particulares, representados pelos movimentos identitários

O Estado está reconfigurando as suas relações com a sociedade e reconhecendo a existência de novos sujeitos coletivos. Ghon aponta que há uma inversão de papéis quando o Estado passa a estabelecer relações com os movimentos sociais, ele passa a exercer uma influencia política “de cima para baixo”, retirando deles o caráter político e de pressão.

Autora aponta para a importância da inclusão da categoria mobilização social dentro de um contexto de transformação política e reforça a importância de nunca se dissociar o sujeito social do seu contexto histórico, pois a identidade do primeiro surge e se molda no segundo. Para ela, os movimentos sociais são, acima de tudo, entidades capazes de aprender sobre o mundo e sobre si, alterando e revendo suas demandas, propostas e parcerias.

Estes movimentos transformam os meios em fins, o êxito não é dado somente pelas conquistas, mas pelo número de participantes e seu impacto na so-ciedade. O movimento torna-se dependente da opinião pública, pois é preciso que a sociedade manifeste o conhecimento da ação, precisa que se discuta e debata o que se está demandando, reclamando ou denunciando, para que a ação coletiva venha a atingir reconhecimento e legitimidade social.

As organizações não - governamentais, sem fins lucrativos (ONGs) assumiram um papel articulador ao lado dos movimentos sociais. A partir dos anos 70, não eram as ONGs, mas os movimentos sociais que lutavam contra uma ditadura, contra mecanismos de opressão e exploração, que articulavam- se em torno de interesses específicos. As ONGs tinham a missão de contribuir para a melhor organização interna como para articulação entre os movimentos sociais. Ainda que tenha havido a inserção de novos movimentos com novos protagonistas, os movimentos sociais entraram em declínio na década de 90 e simultaneamente as ONGs passaram a ter mais importância e visibilidade nesse novo cenário.

Identifica-se o novo papel das ONGs no contexto

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