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Mészaros

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Por:   •  21/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.609 Palavras (7 Páginas)  •  183 Visualizações

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Nascido em 1930, na Hungria, com doze anos e meio Mészáros já trabalhava como operário em uma fábrica de aviões de carga, tendo que mentir a idade em quatro anos para isso. Começou a trabalhar como assistente de Georg Lukács em 1951, e seria indicado como seu sucessor na universidade de Budapeste, mas a invasão soviética de 1956 forçou-o a sair do país. Vive hoje na Inglaterra. Sua experiência como trabalhador e estudante na Hungria “socialista” foi determinante para a compreensão da educação como forma de superar os obstáculos da realidade.

Pensando na construção da ruptura com a lógica do capital, Mészáros reflete nas páginas deste livro sobre algumas questões essenciais: Qual o papel da educação na construção de um outro mundo possível? Como construir uma educação cuja principal referência seja o ser humano? Como se constitui uma educação que realize as transformações políticas, econômicas, culturais e sociais necessárias?

Os direitos autorais desta, e de toda a obra de Mészáros no Brasil, foram doados para o Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra, o MST.

O húngaro István Mészáros, professor emérito da Universidade de Sussex, na Inglaterra, é um dos principais pensadores marxistas da atualidade. Discípulo e colaborador do filósofo Georg Lukács, com quem trabalhou na Universidade de Budapeste de 1954 até a repressão soviética ao levante de 1956, é um pensador radical.

Profundo conhecedor da longa tradição dos estudos marxistas, é autor de obras clássicas como A teoria da alienação, O poder da ideologia e do sólido estudo Para além do capital, sem dúvida sua obra de maior envergadura e densidade, lançada em 2002 no Brasil pela Boitempo Editorial. Nesta obra, Mészáros parte do diagnóstico de que a obra de Marx permaneceu inacabada, e que, portanto, cabe levar adiante o espírito que presidiu sua elaboração, continuando o que ficou por fazer. Seu livro acabou por se tornar uma reavaliação sólida e lúcida de O Capital para os dias de hoje, tarefa que o próprio Lukács chegou a se propor e que não pôde executar.

Este trabalho apresentara obras, biografias, bibliografias, atividades e conceitos do professor emérito da universidade de Sussex. Considerado um dos principais pensadores mar¬xistas da atualidade, István Mészáros esteve no Brasil em junho. Quatro capitais brasilei¬ras (São Paulo, Salvador, Fortaleza e Rio de Ja¬neiro) receberam o professor emérito de Filosofia da Uni¬versidade de Sussex, que apresentou a conferência Crise estrutural necessita de mudança estrutural. As palestras fizeram parte do evento de lançamento de dois novos li¬vros do autor no País: István Mészáros e os desafios do tempo histórico e Estrutura social e formas de consciência. Durante as conferências, o marxista húngaro defen¬deu que a crise econômica mundial iniciada em 2007, com a explosão da bolha imobiliária nos Estados Uni¬dos, e que assolou o mundo em 2008, muito além de algo pontual, estaria associada a uma tensão estrutural do capitalismo, que necessita de respostas com a mesma abrangência, se a humanidade desejar superar as inú¬meras ameaças à sua existência - como as armas de destruição em massa e o impacto destrutivo do capita¬lismo sobre a ecologia. Na entrevista que segue, o filósofo desenvolve a sua crítica e argumenta que, apesar das experiências históricas negativas, o futuro da humanidade estaria no socialismo. Porém, admite a dificuldade na transformação que exigiria uma erradicação completa daquilo que chama de sistema metabólico do capital.

Nascido em 1930, na Hungria, com doze anos e meio Mészáros já trabalhava como operário em uma fábrica de aviões de carga, tendo que mentir a idade em quatro anos para isso. Começou a trabalhar como assistente de Georg Lukács em 1951, e seria indicado como seu sucessor na universidade de Budapeste, mas a invasão soviética de 1956 forçou-o a sair do país. Vive hoje na Inglaterra. Sua experiência como trabalhador e estudante na Hungria “socialista” foi determinante para a compreensão da educação como forma de superar os obstáculos da realidade.

Sobre a Coleção Mundo do Trabalho

Coordenação de Ricardo Antunes

Estudos sobre o trabalho, a sua centralidade na sociedade capitalista, a análise do sindicalismo, questões de gênero e o impacto das transformações trazidas pela globalização são alguns dos temas desta coleção, que publica autores centrais para a discussão.

Nascido em Budapeste no dia 19 de dezembro de 1930, estudou no Liceu Clássico e começou a trabalhar já aos doze anos, primeiro como operário numa fábrica de aviões de carga e depois em vários outros empregos, até terminar a escola. Em 1949, graças a uma bolsa e por ter se formado com notas máximas, entrou para a Universidade de Budapeste como membro do Eötvös Collégium, a Escola Normal Superior húngara, de onde quase é expulso seis meses depois por ter defendido publicamente Georg Lukács. Foi salvo pela congregação da escola, que rejeitou a moção de expulsão proposta pelo diretor, e graduou-se em Filosofia, com honras.

Em 1950, reagindo à censura da encenação, no Teatro Nacional, do clássico da literatura húngara "Csongor és Tünde" (1830), de Mihály Vörösmarty - condenado pela sua "aberração pessimista" -, escreveu um minucioso estudo em defesa da obra. Publicado no mesmo ano, em dois números consecutivos da revista literária "Csillag",o ensaio recebeu o prêmio Attila József em 1951, o que resultou na reincorporação da obra de Vörösmarty ao repertório do Teatro Nacional. A leitura desse estudo fez ainda Lukács nomear Mészáros seu assistente no Instituto de Estética da Universidade de Budapeste.

Entre 1950 e 1956, como membro da Associação de Escritores Húngaros, Mészáros participou ativamente dos debates culturais e literários da época. Sobre esse período escreveu o livro "A revolta dos intelectuais na Hungria", publicado pela Einaudi (1958) e, em 1956, seu ensaio "O caráter nacional da arte e da literatura" foi escolhido como tese central da reunião plenária do Círculo Pet?fi, a ser presidida pelo compositor húngaro Zoltán Kodály. Nesse mesmo ano editou a revista semestral da Academia de Ciências, "Magyar Tudomány", e a revista mensal "Eszmélet", fundada por intelectuais como o pintor Aurél Bernáth, o novelista Tibor Déry, o poeta Gyula Illyés, Zoltán

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