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O que é risco de descasamento nos bancos?

Por:   •  30/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  660 Visualizações

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  1. O que é risco de descasamento nos bancos?

Podemos dizer que é a falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos, ou seja, quando os depositantes e aos aplicadores á vista ,e prazos curtos e empresta a prazos mais longos, sendo dessa forma pode ocorrer de um grande numero de credores quererem buscar seu dinheiro de volta, e pode acontecer de ele não esta lá, por que os devedores do banco têm prazo para devolvê-lo.

  1. O que é o comitê de Brasiléia?  

Em meados de 1973, o mercado financeiro mundial vivia momento de intensa volatilidade com o fim do sistema monetário internacional, baseado em taxas de câmbio fixas. A liberação das taxas exigia medidas que minimizassem o risco dos sistemas.  Com toda fragilidade deu continuidade  em 1974, com registro de distúrbios nos mercados internacionais. Com toda essa crise os responsáveis pela supervisão bancária dos Pais, decidiram criar o comitê de regulamentação bancária e praticas de supervisão, sediado no Banco de Compensações Internacionais (BIS). Daí a denominação do Comitê de Basiléia.

  1. O que é o capital mínimo que deve ser mantido pelos bancos em relação ao seu volume de ativos?

Foi, então, uma necessidade imposta pela crescente globalização das finanças.  De acordo com esse normativo o Patrimônio Líquido Exigido é obtido pelo produto entre o total dos ativos ponderados pelo risco e o índice de capital mínimo requerido.

Por isso, por meio de acordos entre bancos centrais, o BIS passou a exigir dos bancos um capital mínimo de 8% sobre o volume de seus ativos (financiamentos e aplicações de recursos), de maneira a proteger os depositantes e evitar quebras.  

  1. O que motivou o acordo de Basiléia 2?  

Desde a criação do comitê de Basiléia a regulamentação bancária vem apresentando avanços significativos, sendo assim o comitê divulgou o novo acordo de capital comumente conhecido como Basiléia II, e o que motivou esse acordo foi:

- promover a estabilidade financeira;

- fortalecer a estrutura de capital das instituições;

- favorecer a adoção das melhores práticas de gestão de riscos; e

- estimular maior transparência e disciplina de mercado.

  1. Qual foi o efeito da crise mundial de 2007/2008 sobre a segurança do sistema financeiro internacional?

A crise financeira que emergiu em 2007-2008, cujos desdobramento ainda se fazem sentir nos dias de hoje, é, sobretudo, a crise da globalização financeira ,entendida como uma tendência á criação de um mercado financeiro global e de intensificação no fluxo de capitais entre países. Com toda essa crise que estourou, mostrou que títulos carimbados com AAA(praticamente sem risco) de um dia para o outro passaram a ser considerados lixo tóxico, e bancos sólidos, de repente, se viram na bancarrota. Com tudo isso os depositantes correram para sacar seus recursos e até mesmo os bancos deixaram de confiar uns nos outros.

6 – Quando e como surgiu o acordo de Basiléia 3?

 O Acordo de Basiléia 3 começou a ser implantado no Brasil a partir de outubro de 2014; é o nome usado para designar o conjunto de mudanças que foram recomendadas pelo Comitê de Basileia para serem introduzidas no documento conhecido como o Basiléia 2, assinado em 2004; embora o Basiléia 3 não seja uma mudança tão radical quanto o Basiléia 2.

7 – Comente sobre os quatro pilares do Basiléia 3.

 O primeiro pilar, é a definição de capital que passa a ser mais rigorosa: Só podem ser contabilizados como recursos próprios os ativos conversíveis imediatamente em dinheiro vivo; O segundo pilar, prevê acumulação pelas instituições financeiras de reservas adicionais, denominadas capital de conservação e capital contracíclico: destinados a absorver riscos e perdas em momentos de alto estresse financeiro e econômico; O terceiro pilar dispõe de dois índices de disponibilidades, um de longo prazo e outro de curto prazo: em que seu objetivo é levar os bancos a contar com recursos de alta liquidez em situações de crise aguda, e simultaneamente , com fontes mais estáveis de captação de recursos; E o quarto pilar, é a criação de um índice de alavancagem de no máximo 3% em relação ao capital principal da instituição.

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