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Os Diferentes Tipos De Conhecimento: Senso Comum, Religião, Filosofia E Científico

Artigo: Os Diferentes Tipos De Conhecimento: Senso Comum, Religião, Filosofia E Científico. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/5/2013  •  2.166 Palavras (9 Páginas)  •  11.486 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 SENSO COMUM

3 CONHECIMENTO RELIGIOSO

4 CONHECIMENTO FILOSÓFICO

4.1 MÉTODO INDUTIVO E DEDUTIVO

5 CONHECIMENTO CIENTÍFICO

5.1 MÉTODOS CIENTÍFICOS

6 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

1 INTRODUÇÃO

Sendo a Universidade um ambiente acadêmico, com uma carga de responsabilidade social e educacional imensa, logo fica claro o papel da mesma de imbuir em seus discentes a curiosidade científica e a vontade de contribuir para a evolução da sociedade e do mundo, seja em pequena ou larga escala, na área de conhecimento escolhida pelo aluno, incentivando-o a participar ativamente dos avanços promovidos e possibilitados pela instituição.

Para tanto, é necessário introduzir o aluno ao método científico, para que ele contribua com o avanço da ciência de forma responsável e embasada em todo o conhecimento já adquirido previamente pela humanidade. Dessa forma, o presente trabalho se mostra como uma oportunidade de introduzir alunos recém ingressos à Universidade aos conceitos básicos do conhecimento científico, para que os mesmos passem a ver o mundo com olhos mais críticos e questionadores e desde cedo já participem do processo acadêmico, contribuindo com a evolução da ciência e do conhecimento.

O objetivo do presente trabalho é abordar de forma sucinta os quatro tipos de conhecimento, sendo eles o senso comum, o conhecimento religioso, o conhecimento filosófico, e o conhecimento científico, expondo em linhas gerais suas características principais de forma a evidenciar suas peculiaridades e diferenças, fazendo com que os alunos e leitores saibam que não existe apenas um único tipo de conhecimento. Entretanto, ao final pretende-se destacar um como sendo o único tipo de conhecimento ideal para ser utilizado no meio acadêmico, ficando evidente o porque o conhecimento científico é o único utilizado.

2 SENSO COMUM

O Senso comum é uma característica peculiar da humanidade, onde nada mais é do que fatos que acontecem no cotidiano que as pessoas sempre têm soluções para defini-los. Esse conhecimento veio para resolver as necessidades práticas, onde o método é espontâneo porque é dado e não construído, não é explicativo porque não apresenta razões teóricas, é superficial, pois se baseia na aparência confundindo as causas com os resultados.

Segundo Cotrim (2002 apud FRANCELIN, 2004, p.30), o “(...) vasto conjunto de concepções geralmente aceitas como verdadeiras em determinado meio social recebe o nome de senso comum”. Exemplos de senso comum seriam: esfregar uma aliança de ouro e colocá-la em cima do tersol acaba com ele; chá de camomila acalma; gatos de três cores são sempre fêmeas. Esse conhecimento é passado de geração para geração, pois são as informações que aprendemos porque outros nos passam, é algo que se aprende com a experiência da vida, com o convívio social e que necessitamos para viver.

O senso comum é importante, pois dele se origina o saber científico. Existem autores como Morais (2007, p.23) que diz que as aproximações do saber científico ao senso comum parece ser um tanto radical, mesmo sendo “(...) inestimável o valor daquilo que o povo levanta de suas experiências cotidianas, pois este é o seu saber”. Segundo Popper (1999, p.4):

"A ciência, a filosofia e o pensamento racional surgem todos do senso comum. O senso comum, contudo, não é um ponto de partida seguro: o termo senso comum que aqui emprego é muito vago porque denota algo vago e mutante - os instintos e opiniões das gentes, muitas vezes adequados e verdadeiros, mas muitas outras inadequados ou falsos. (...) Toda a ciência é tida como a filosofia com senso comum ilustrado. (...) A minha primeira tese é que partimos do senso comum, sendo a critica o nosso grande instrumento de progresso."

A característica marcante do senso comum é a falta de fundamentação, pois as pessoas expressam opiniões sem saber o porquê e o que significam.

3 CONHECIMENTO RELIGIOSO

O conhecimento religioso, ou teológico, sustenta-se em doutrinas que possuem premissas sagradas (valorativas) por terem sido reveladas pelo sobrenatural (inspiracional), e devido à isto são consideradas “ verdades absolutas”, não sendo portanto passíveis de discussão acerca de sua veracidade, bem como sua eficiência (exatas). É, portanto, um conhecimento engessado e cristalizado do mundo no que diz respeito à origem, significado, finalidade e destino das coisas humanas e terrestres, sendo que tudo e todos se constituem obra de um criador divino. As evidências desse conhecimento não são passíveis de verificação empírica ou científica, mas sim implícitas em atitudes de fé acerca de conhecimentos revelados (LAKATOS & MARCONI, 2003, P.61).

Desta forma, este tipo de conhecimento parte do argumento de que a doutrina seguida possui verdades infalíveis e indiscutíveis, tendo em vista que se trata de revelações divinas (sobrenatural). A adesão das pessoas a esse tipo de conhecimento constitui-se um ato de fé, pois seguem tais verdades, que inclusive não podem ser verificadas por tratar-se de aspectos demasiados abstratos e metafísicos (sobrenatural). O contraste entre tal conhecimento e o conhecimento científico fica evidente através de teólogos e cientistas ao discordarem sobre a evolução das espécies (inclusive a humana); de um lado os teólogos baseando-se nas escrituras sagradas para argumentar, e de outro os cientistas buscando fatos concretos que possam confirmar ou refutar suas hipóteses (LAKATOS & MARCONI, 2003, P.61).

A principal diferença entre o conhecimento religioso e os demais conhecimentos é que enquanto os outros tratam inicialmente os conhecimentos como hipóteses a serem confirmadas ou não, este toma rapidamente as experiências como conseqüência natural da revelação divina, abdicando-se de procurar evidências factuais sobre as mesmas, diferentemente dos demais (LAKATOS & MARCONI, 2003, P.61).

4 CONHECIMENTO FILOSÓFICO

Como o próprio nome já diz, é um conhecimento obtido através da filosofia, e ao contrário do conhecimento científico a filosofia busca trazer uma compreensão universal dos fenômenos da natureza através de pura razão e raciocínio, nas

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