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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DO SUS COM FRATURAS DE MEMBROS SUPERIORES NA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU

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Por:   •  23/2/2015  •  2.643 Palavras (11 Páginas)  •  644 Visualizações

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FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E TRAUMATOLÓGICA FUNCIONAL

JOCILÉA GONÇALVES DA SILVA KLAUCK

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DO SUS COM FRATURAS DE MEMBROS SUPERIORES NA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU.

FOZ DO IGUAÇU/ PR

2009

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DO SUS COM FRATURAS DE MEMBROS SUPERIORES NA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU.

Jociléa Gonçalves da Silva Klauck*, Nabil El Hajjar**

*Fisioterapeuta aluna do curso de Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica Traumatológica Funcional. **Especialista em Fisioterapia Traumato ortopédica, professor da Faculdade União das Américas.

RESUMO

Introdução: Dentro da traumatologia as fraturas se inserem de uma maneira muito significativa em relação a sua incidência e importância. Fratura é toda e qualquer solução de continuidade do tecido ósseo, ou seja, uma interrupção completa na continuidade de um osso. Objetivo: Verificar a prevalência de fraturas de membros superiores, em pacientes do SUS na cidade de Foz do Iguaçu-PR e fazer um paralelo com os tipos de fraturas de MMSS, mecanismo de trauma, membro acometido e as faixas etárias. Metodologia: É um estudo de prevalência, Observacional, Transversal desenvolveu-se no setor de Ortopedia do SUS (Sistema Único de Saúde) na cidade de Foz do Iguaçu-PR através de aplicação de questionário e análise dos prontuários nos períodos de Julho e Agosto de 2009. Resultado e Discussão: De 500 consultas marcadas 53 eram de fraturas de membros Superiores dentre as fraturas mais acometidas foi à fratura de rádio, verificamos que a maior prevalência foi do sexo masculino, adultos jovens 20 – 40 anos, o mecanismo de trauma mais encontrado foi de acidentes envolvendo motos, os procedimentos encontrados na reabilitação das fraturas são de imobilização gesso e pinos placas e parafusos, não havendo complicações significativas pós-trauma, onde a complicação apresentada neste estudo foi nos pacientes que não se submeteram os atendimentos fisioterapêuticos. Considerações finais: Neste estudo a grande taxa de acidentes envolvendo motos na cidade e um número elevado de pacientes com fraturas de um modo geral.

Palavras chave: fratura, membros superiores, prevalência, perfil epidemiológico.

INTRODUÇÃO

Dentro da traumatologia as fraturas se inserem de uma maneira muito significativa em relação a sua incidência e importância. Podendo ser definida como a perda da capacidade do osso de transmitir normalmente a carga durante o movimento, por perda da integridade estrutural (SILVA, 2007).

De acordo com Schwarstmann et al, (2003), fratura pode ser definida como toda e qualquer solução de continuidade do tecido ósseo, incluindo desde a desorganização do trabeculado ósseo até a ruptura da arquitetura óssea com total deslocamento.

A fratura pode ser classificada de acordo com a posição das partes fraturadas do osso. As fraturas que rompem a superfície da pele são consideradas expostas (abertas) e aquelas que não rompem a pele são consideradas fechadas (subcutâneas) (HALL e BRODY, 2001).

Os mecanismos de lesão são classificados de acordo com o histórico do trauma, podendo ser direto ou indireto. No direto o osso é atingido por um objeto ou atinge uma superfície dura, produzindo-se a fratura no mesmo lugar onde se recebeu o traumatismo (sendo os mais comuns acidentes automobilísticos, quedas e ferimento por arma de fogo) (GRADISAR e NITZ, 2002; SERRA E PETIT 2001).

No caso dos mecanismos indiretos o osso é submetido a uma força de torção ou angulação, resultando fratura no lugar onde se acumularam mais tensões ou onde o osso apresentava mais debilidade (osteoporose, carcinomas, entre outras) (SERRA E PETIT 2001).

A época atual que se valoriza em participação individual, tráfego de alta velocidade,

indústria complexa, esportes competitivos e recreativos, bem poderia ser chamada de a era da

lesão ou era do trauma. Tal incidência aumenta assustadoramente, e as lesões significativas

que acometem o homem, pelo menos dois terços envolvem o sistema músculo-esquelético:

fraturas, luxações e lesões associadas de tecidos moles. (ABREU e LOBATO,2008)

Os traumatismos de alta energia ocasionados pelos acidentes automobilísticos são considerados as causas da maioria das fraturas, fazendo com que as mesmas constituem entre as causas externas um grave problema de saúde pública (SILVA, 2007).

De acordo com Melion e Jorge, (2008), as causas externas no Brasil têm repercutido na organização do Sistema de saúde o qual por sua responsabilidade na atenção ao trauma, vem tendo seus gastos elevados com a assistência médica correspondendo ao maior gasto médio e custo-dia de internação do que as causas naturais.

Segundo um estudo realizado por Sá, 2003, no Serviço de traumato-ortopédica do Hospital Estadual Rocha Faria que atendessem pacientes em nível ambulatorial e de emergência, do total de 732 pacientes atendidos a condição mais encontrada foi à fratura, sendo cerca de 620 casos (84.2%).

No caso das fraturas os médicos têm um papel fundamental no diagnóstico e tratamento da doença enquanto que o fisioterapeuta é responsável pela parte de avaliação e tratamento das disfunções ( SCHWEITZER e MIQUELLUTI, 2004).

A participação da fisioterapia na Saúde Pública constitui-se em uma contribuição imperativa, que pode viabilizar maior resolução junto a outros profissionais ( SOUZA, 2007).

O fisioterapeuta desempenha também um papel importante como instrumento integralizador no processo de promoção da reabilitação e da sua (re) inserção no mercado de trabalho como uma pessoa produtiva.

O acesso precoce a fisioterapia reduz a possibilidade de progressão das lesões e no caso de hospitalização, também é responsável pela redução da permanência no leito, o que

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