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Protestos no Brasil

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Por:   •  27/10/2014  •  Resenha  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  202 Visualizações

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Os protestos no Brasil contra a Copa do Mundo de 2014, vulgarmente conhecido como Não vai ter copa

São várias manifestações populares por todo o país e principalmente nas capitais onde houve jogos da Fifa pela copa do mundo em protesto contra o gasto nas construções de estádio e estruturas para abrigar a Copa do Mundo FIFA de 2014.

Os protestos tiveram como principal foco o abuso do gasto de dinheiro público, como com o estádio Itaquerão, onde o valor inicial de 820 milhões de reais passou para 1,2 bilhões de reais, e obras públicas em hospitais e escolas não tiveram o mesmo investimento.

À medida que a Copa do Mundo foi se aproximando, cresceram os protestos e manifestações nas ruas do Brasil. Os movimentos contra a realização do Mundial no país, que em 2013 levaram milhares a se manifestarem durante a Copa das Confederações, ganharam diversos adaptos através da Internet. Em pouco tempo, a página Movimento Anti-Copa de Decoração de Ruas foi criada no Facebook, atingindo mais de 15 mil curtidas em aproximadamente um mês.

Os protestos, em sua maioria organizada por redes sociais, tiveram início em diversos locais nas capitais federais e partiram de diversas células da sociedade. Professores, sem tetos, índios e autônomos se engajaram para protestar contra a copa do mundo. No dia 26 de maio de 2014, as manifestações se aproximaram pela primeira vez da delegação da Seleção Brasileira de Futebol em Brasília, onde manifestantes colaram adesivos escritos Não vai ter copa no ônibus oficial da seleção que se dirigia para Petrópolis.

"Pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar", gritavam os manifestantes. O veículo teve de pegar uma rota alternativa para fugir do bloqueio dos manifestantes. Houve uma correria, mas sem registro de algum grande incidente.8 .

Um painel gigante com grafites feitos em alusão a copa do mundo de propriedade do Metrô de São Paulo, próximo ao estádio Itaquerão, foi pixado no dia 6 de junho.

Segundo a Pew Research, 61% achavam que sediar a copa seria uma coisa ruim.

Em 25 de Janeiro, os protestos contra a realização da Copa do Mundo, que tiveram início de forma pacífica, acabaram em confusão. Em São Paulo, os manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto no centro da cidade. De acordo com o Twitter oficial do órgão, 108 pessoas foram presas pela Tropa de Choque e 20 pelo policiamento de área, totalizando 128 detidos até às 00h02 deste domingo.

Grafite em São Paulo criticando os gastos com a Copa do Mundo.

Em 27 de maio, um protesto contra o mundial da Fifa terminou em confronto com a Polícia Militar na área central de Brasília - DF. Os manifestantes chegaram a fechar as seis faixas do Eixo Monumental, no sentido Torre de TV, o que gerou um grande congestionamento. Segundo a PM, cerca de 2,5 mil pessoas participaram da manifestação, entre as quais um grupo de 300 índios que desembarcou na capital federal para protestar contra mudanças nas regras de demarcação de terras indígenas.13

Em 30 de maio, um novo protesto contra a Copa em Brasília reuniu cerca de 200 manifestantes, segundo a Polícia Militar e terminou pacificamente. Os manifestantes foram da Esplanada dos Ministérios até o Estádio Nacional Mané Garrincha, onde simbolicamente deram um cartão vermelho para a Fifa. No mesmo local, na última terça (27), havia ocorrido confronto com a PM, em protesto que teve a participação de índios e sem-teto. Desta vez esses grupos não estavam no protesto. Após irem até o estádio, voltaram à Esplanada dos Ministérios e o grupo se dispersou. A manifestação teve o apoio do Comitê Popular da Copa do Distrito Federal.

Em 31 de maio, cerca de 500 pessoas participaram de um protesto contra gastos públicos na Copa do Mundo. Policiais militares acompanharam o grupo usando, pela primeira vez, o exoesqueleto apelidado de 'Robocop'.

Em respotas, o governo não emitiu notas, apenas declarou ser normal qualquer forma de manifestação, mas também garantiu que os 4.000 homens do exército não deve atuar em protestos em São Paulo, sendo necessário suas tropas apenas em casos de emergêcnias

Os protesto também forma alvo de uma agência de prograganda e marketing que criou comercial com o craque argentino Lionel Messi sonhando com protestos contra a copa do mundo.

Os protestos, até o momento não registrou violências nem por parte dos manifestantes como da polícia, e segue sendo pacífico Cerca de 500 manifestantes, segundo a Polícia Militar (PM) caminham há mais de uma hora e meia pelas ruas do centro e da zona oeste da capital paulista, no 9º Ato contra a Copa. O protesto começou no Theatro Municipal e seguiu pelas ruas São João, Duque de Caxias, pela Avenida Rudge e pela Rua Sérgio Tomás.

Em 3 de junho de 2014, um novo protesto em frente ao hotel onde a seleção se concentra em Goiás para um amistoso contra o Panamá, gerou um momento de tensão quando a polícia tentou tirar os manifestantes do canteiro central. Os manifestantes, ligados a grupos sindicais e partidos de esquerda, ergueram faixas contra a organização do Mundial no Brasil e pediram a mesma valorização a professores e profissionais da saúde.

Em 6 de junho, cerca de quatro mil manifestantes compostos por policiais militares e integrantes do MTST que se reuniram na Vila Matilde. A campanha foi denominada "Copa Sem Povo, tô na Rua de Novo", o ato cobra reforma urbana e luta por moradia. A manifestação foi apoiada por outras lideranças sociais, como o Movimento Passe Livre (MPL) que pediam moradia e criticaram gastos com o Mundial.

Durante a Copa do Mundo

Manifestante segurando uma placa ironizando o contraste de qualidade entre os estádios de futebol, feitos sobre o padrão estabelecido pela FIFA, com os serviços públicos

Apesar de membros do governo, como o ministro do esporte, Aldo Rebelo, alegarem que as manifestações de 2013 não iriam durar até a Copa do Mundo, os protestos ocorreram em diversas cidades-sedes do torneio. Esse cenário já era previsto pelas forças de segurança do mundial, sendo que este foi um dos maiores focos de treinamento e investimento. As manifestações populares tiveram uma dimensão muito menor em relação aos protestos de junho de 2013, mas houve conflitos com as forças policiais em quase todas as cidades-sede, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Fortaleza. Não houve confrontos em Salvador eManaus.

Na capital paulista, a cidade-sede do jogo inaugural do campeonato, houve uma forte e violenta repressão contra os manifestantes por parte da Polícia Militar.

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