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REAGIR OU NÃO REAGIR

Por:   •  27/12/2015  •  Dissertação  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  420 Visualizações

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Reagir ou não reagir.

O que fazer durante uma abordagem criminosa?

O Risco de vitimização, em nossa sociedade, é distribuído de maneiras diferentes. Grosso modo, quem tem mais posses tem maior probabilidade de atrair o ladrão. Porém o risco, tanto para o abastado, quanto para o pobre, é igual quando se fala em reação.

As estatísticas têm demonstrado que não vale a pena reagir, quando somos abordados por um criminoso armado. Geralmente os resultados, para a vítima, são catastróficos, com desfecho doloroso.

Quando o assunto é segurança nada é 100% garantido — 93% de nossas atitudes devem ser focadas na prevenção; 5% na reação e 2% na sorte.

Sorte de não entrar no raio de ação do criminoso. Pois se isto ocorrer é porque falhou a prevenção.

Sabe o que provoca falhas na prevenção?

A distração propicia falha na prevenção. A distração abre o apetite do ladrão e é tudo que ele espera de sua vítima: — DISTRAÇÃO.

De repente, você é interceptado e abordado por um ladrão!

— Pára! É um assalto! Perdeu!

Nesse momento você é tomado de pavor, medo e pânico. Se sente literalmente impotente frente à adversidade imprevista.

É um momento ímpar, de profundo “estresse”, em que o mundo parece desaparecer. O bandido te apavorando, sob extrema compressão de tempo e relativo “estresse”, também.

E o que fazer neste momento?

Se não souber o que fazer, não faça nada. Fique quieto. Apenas obedeça ao ladrão. Afinal de contas ele só quer o que é seu.

Nessa hora, o relógio parece parar, o tempo não passa e os seus instintos mais primitivos de preservação passam a dominar o seu “eu”, QUASE te induzindo a uma reação física. A natureza animal desperta em cada um de nós para nossa defesa e proteção.

Mas por que QUASE nos induz à reação? Digo quase, porque o instinto atual de preservação nos força ou abriga a agir racionalmente em razão das adversidades. Na sociedade moderna a razão deve prevalecer sobre a emoção. E porque, hoje, para se preservar é melhor não reagir.

A reação é uma atitude de altíssimo risco, pois há um desequilíbrio entre as forças em combate. O que no campo militar se conhece como “conflito assimétrico”, ou seja, de um lado você, isolado, acuado, estressado e desprotegido e, do outro lado, um bandido com uma arma na mão, te aterrorizando. É um embate desigual entre um fraco e outro muito mais forte e, ainda por cima, armado. Isso sem contar o comparsa que lha dá a cobertura, já que o covarde nunca anda sozinho.

Por isso, tanto a polícia, os especialistas, a mídia, seus pais, seu cônjuge, seus filhos, seus netos e tantos outros, aconselham a NUNCA REAGIR.

Nunca reaja numa situação de roubo, pois isto pode significar a sua morte. As estatísticas têm comprovado que não compensa reagir. O resultado na maioria das vezes é letal sim!

Além de uma série de fatores que vão desde a observação da intenção e o comportamento do criminoso, a avaliação do risco, para reagir é necessário ter conhecimento de técnicas de defesa, preparo físico e psicológico e habilidades que somente se adquire por meio de um longo, sistemático e intensivo treinamento. Mesmo assim, ainda é temerária a reação frontal ou embate contra uma pessoa com o dedo no gatilho.

A reação anda de mãos dadas com a sorte. Reação sem sorte é morte! Desta forma, se a reação é representada por 5% das ações de defesa e a sorte por 2%, temos um resultado para a probabilidade de sucesso na reação de 0,1 em 100 ou 1 em 1000.

Vejam bem — UMA POSSIBILIDADE EM MIL de ser bem sucedido na reação.

Portanto, mais uma vez, não reaja jamais!

Já que estamos falando em reação, faço o seguinte comentário sobre os tipos de reação. Há dois tipos de reação: Ativa e Passiva.

A reação ativa se caracteriza pelo confronto físico de ataque ao oponente, no momento em que aquele, com uma arma na mão, te aborda alhures, com o único fim de roubá-lo. Você vai pra cima do cara, toma a arma, domina-o, amarra as mãos dele com seu cinto, dá uns sopapos... Ei! Acorda. Isso é fantasia, só

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