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Resposta Dos Hormônios Femininos Ao Exercicio

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Por:   •  27/11/2013  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  406 Visualizações

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Resposta dos hormônios femininos durante o exercício

agudo e crônico

Todas as funções do corpo humano de uma maneira geral são controladas em estado fisiológico por dois grandes sistemas que atuam de forma integrada: o sistema nervoso e o sistema hormonal O sistema nervoso é responsável basicamente pela obtenção de informações a partir do meio externo e pelo controle das atividades corporais, além de realizar a integração entre essas funções e o armazenamento de informações.

E uma das respostas aos estímulos é a secreção de hormônios pelas glândulas exócrinas e endócrinas. As exócrinas, como as sudoríparas, lacrimais, mamarias, sebáceas e salivares secretam substâncias que não podem ser consideradas hormônios, por não atuarem em células específicas. Somente as glândulas endócrinas secretam hormônios.

Os hormônios funcionam como intermediários entre a elaboração da resposta pelo sistema nervoso e a efetuação desta resposta pelo órgão-alvo.

Um hormônio é uma substância química secretada por células especializadas ou glândulas endócrinas para o sangue, para o próprio órgão ou para a linfa em quantidades normalmente pequenas e que provocam uma resposta fisiológica típica em outras células específicas.

PRINCIPAIS HORMONIOS FEMININOS:

• Hormônio Luteinizante

• Hormônio Folículo estimulante

• Hormônio Estrogênio

• Hormônio Progesterona

• Hormônio Prolactina

Conceito de exercício crônico e agudo

Efeito agudo é toda aquela manifestação fisiológica que ocorre durante o exercício. Por exemplo: durante o exercício, há aumento da frequência cardíaca, aumento da pressão arterial, diminuição da resistência vascular periférica, aumento da secreção de hormônio do crescimento e ocorre hipovolemia. O exercício aumenta a demanda energética e a produção de calor, sendo, portanto, um estresse para o organismo.

Efeito subagudo é tudo aquilo que ocorre imediatamente após a prática do exercício, como, por exemplo: a pressão arterial diminui nos períodos pós-esforço, de modo que, se um indivíduo se exercita todos os dias, nas horas após a prática do exercício, sua pressão arterial estará mais baixa. Então, pode-se usar o exercício como tratamento coadjuvante para hipertensão arterial, por exemplo.

Do ponto de vista hemodinâmico, durante o exercício, há o aumento do débito cardíaco, da frequência cardíaca e do volume sistólico, numa proporção maior do que a diminuição da resistência vascular periférica. Logo, há o aumento da pressão arterial sistólica e a diastólica permanece a mesma.

Ao longo do tempo, esse estresse provoca um efeito adaptativo, então, há os Efeitos crônicos do exercício. O débito cardíaco de um atleta permanece o mesmo de um indivíduo sedentário; o que muda é a forma como se gera esse débito cardíaco.

Alguns dos exemplos mais típicos d os efeitos crônicos do exercício físico são a hipertrofia muscular e o aumento do consumo máximo de oxigênio.

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Prolactina (PRL):

• Estimulação e desenvolvimento das mamas.

• Antes da gravidez: inibe a testosterona e mobiliza ácidos graxos para proliferar e ramificar os ductos.

• Após a gravidez: faz a síntese e secreção de leite.

Com o exercício, os níveis de PRL sobem.

Como sua meia vida é bastante curta (aproximadamente 10 minutos), seus níveis costumam baixar aos níveis iniciais cerca de 45 minutos depois do final do exercício. Além disso, aumentos induzidos pelo exercício são amplificados em mulheres que correm sem sutiã do que com ele, e esses dois são maiores que aqueles em mulheres que exercitam-se em bicicletas ergonômicas (estacionárias). É sugerido que a movimentação das mamas propriamente ditas estimularia a produção de leite.

Ainda, os níveis de PRL aumentam em corredoras com eumenorréia (menstruação normal), mas não em corredoras amenorréicas.

Propõe-se que isso acontece porque não haveria sentido uma produção de leite se na mulher não existe a possibilidade da geração de um filho. Por último, o aumento na PRL induzido pelo exercício é acentuado ainda mais quando em jejum ou acompanhado de uma dieta rica em gorduras.

Prolactina

• Exercício agudo: os níveis de prolactina aumentam com as altas intensidades do exercício e retornam ao nível basal dentro de 45 min. A liberação repetida do hormônio pode inibir a função ovariana e ocasionar alterações no ciclo menstrual.

• Exercício crônico: os níveis de prolactina em corredores eram em média inferiores aos de uma pessoa sedentária.

GONADOTROPINA (FSH/LH):

• Liberada pela pituitária anterior (em homens e mulheres)

• Estimula a produção de hormônios sexuais bem como alguns aspectos reprodutivos (espermatozoides e menstruação).

• MULHERES: o FSH tem como função promover a secreção de estrogênio e progesterona, além da ruptura do folículo, ocasionando a liberação do óvulo, na mulher.

Em relação ao exercício, os estudos referentes a alterações em níveis de liberação de gonadotropinas são inconsistentes e são em várias ocasiões confundidos com a natureza pulsátil desses hormônios. Como o LH é liberado em intervalos de 90 a 110 minutos, fica difícil

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