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Resumo O Principe

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Por:   •  28/2/2014  •  2.168 Palavras (9 Páginas)  •  1.013 Visualizações

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• Capitulo VIII

Há dois modos de passar de homem privado a príncipe sem que se deva atribuir tudo à fortuna ou a virtude. Um deles é quando se ascende ao principado por meios nefandos e celerados (cometendo crimes) e no segundo caso é quando um homem comum se torna príncipe de sua pátria pelo favor de outros concidadãos.

Outros personagens semelhantes, após infinitas traições e atrocidades, tenham podido viver tão longamente em segurança em sua pátria, defendendo-se dos inimigos externos e não sofrendo conspirações por parte dos compatriotas.

A crueldade bem empregada é aquela que se faz de uma só vez, por necessidade de segurança; deve convertê-la no Maximo de benefícios para os súditos.

A crueldade mal usada são aquelas que aumentam com o tempo em vez de se extinguir. Governantes que optam por esse segundo método ficam impossibilitamos de manter-se no poder.

Ao tomar um Estado, o usurpador deve ponderar que violências precisam ser infligidas e pratica-las de uma vez, para não ter de renova-las a cada dia e assim poder, não as renovando, tranquilizar os homens e seduzi-los com benefícios. Por isso as injurias devem ser cometidas de uma vez só, de modo que, por usa brevidade, ofendam menos ao paladar; ao passo que os benefícios devem ser feitos aos poucos, para que sejam mais bem saboreados. (O que é ruim para a população deve ser feito de uma só vez, para “doer” menos e as coisas boas devem ser administradas aos poucos, em doses homeopáticas, para que seja melhor aproveitada, para que seja degustada lentamente).

Um príncipe deve acima de tudo conviver com seus súditos de tal modo que nenhum imprevisto, com ou ruim, o faça mudar de atitude.

• Capitulo IX

Principado Civil = aquele em que um cidadão comum se torna príncipe de sua pátria não por crueldade ou qualquer violência intolerável, mas pelo favor de seus concidadões. Torna-se príncipe aquele com o apoio popular ou com apoio dos poderosos.

Toda cidade encontramos o povo que não ser comandada pelos poderosos, e poderosos que querem oprimir e comandar o povo. Desses dois desejos antagônicos advém nas cidades uma das três consequências: Principado, liberdade ou desordem.

Como um cidadão pode torna-se príncipe: Quando os poderosos veem que não podem resistir ao povo, começam a favorecer um deles ate torna-lo príncipe, a fim de poder saciar o próprio apetite á sua sombra; por seu turno, quando o povo percebe que não pode resistir aos poderosos, favorece um deles e o torna príncipe a fim de ser protegido por sua autoridade.

No segundo caso é mais difícil se manter do que quando torna-se príncipe por apoio popular.

Se um poderoso torna-se príncipe ele esta cercado de homens iguais a ele e por isso não pode comanda-los nem governa-los como quiser. Mas se um concidadão chega ao poder se encontra só, tendo a sua volta ninguém ou pouquíssimos que não estejam prontos para obedecer. Na verdade a questão é que, não é possível satisfazer aos poderosos com honestidade e sem prejudicar os outros. Mas as metas do povo são mais honestas que as dos poderosos. Os poderosos querem oprimir e o povo não quer ser oprimido.

Se o povo esta a favor o príncipe pode se sentir seguro, pois os homens do povo são muitos; mas pode estar seguro se os poderosos estiverem contra ele, pois são poucos.

Aos que se tornem príncipe pelo favor do povo deve preservar sua amizade, para isso basta não o oprimir.

Aos que se torne príncipe pelo apoio dos poderosos, deve antes de tudo obter a simpatia popular, para isso basta o proteger. Os homens do povo acabam por receber o bem de quem esperavam o mal, se tornando anda mais agradecidos.

Um príncipe precisa ter o povo ao seu lado, ou não terá apoio nas adversidades.

Um príncipe sábio deve cogitar um meio de fazer com que seus cidadãos, não importa o tempo que o faça, precisem sempre dele e do Estado – e daí em diante lhe serão sempre fieis.

• Capitulo X (?)

Um príncipe prudente e corajoso sempre será capaz de superar todas as dificuldades, ora dando aos súditos a esperança de que o mal não seja duradouro, ora incutindo-lhes o medo da crueldade do inimigo, ora precavendo-se com destreza contra aqueles que lhe parecessem ousados demais.

• Capitulo XI

Os principados eclesiásticos são conquistados por virtude ou por fortuna e se mantém a despeito de uma e de outra; isto porque são sustentados por antigas leis radicadas na religião, sendo tão poderosas e de tal qualidade que conseguem conservar seus príncipes no poder não importa como estes se comportem ou vivam. Somente estes têm Estados sem os defender e súditos sem os governar.

• Capitulo XII

Um príncipe deve ter sólidos fundamentos, do contrario estes necessariamente ruirão. Os principais fundamentos de todo os Estados, tanto dos novos, quanto dos antigos ou mistos são as boas leis e as boas armas. Não pode haver boas leis onde não houver boas armas e onde há boas armas convém que haja boas leis.

As armas com as quais um príncipe defende seu Estado ou são próprias, ou são armas mercenárias e auxiliares, ou uma mistura de ambas.

Mercenárias e auxiliares: Inúteis e perigosas. Não dão segurança, nem estabilidade, porque tais tropas são desunidas, ambiciosas, sem disciplina, infiéis, valentes entre os amigos e vis diante dos inimigos, sem temor a Deus nem fé nos homens.

Somente os príncipes e as republicas que dispõem de exércitos fazem enormes progressos; já as forças mercenárias só trazem danos; de resto uma república que tenha armas próprias se submeterá co mais dificuldade a um de seus cidadãos que outra, depende de armas estrangeiras.

INTERNET: Na ótica maquiaveliana, a base principal de um Estado são boas leis e bons exércitos. Há três tipos de tropas, são elas, próprias, mercenárias, auxiliares ou mistas. Sendo as mercenárias e as auxiliares prejudiciais e perigosas.

Os soldados mercenários são covardes, seu único motivo pra lutar é o salário, que nunca é o suficiente para que morram pelo Príncipe numa batalha. São dispostos ao Príncipe em tempos de paz, mas ao chegar à guerra, o abandonam.

"E a experiência demonstra que só os Príncipes e as republicas armadas obtêm grandes progressos, pois as forças mercenárias só sabem causar danos; e também que uma republica que tenha exercito próprio se submeterá mais dificilmente ao domínio de um

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