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SOCIEDADE CAPITALISTA, CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES

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Por:   •  28/10/2014  •  3.315 Palavras (14 Páginas)  •  2.523 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Desigualdade social, que surge da má distribuição de renda, tem uma agravante situação em sociedades capitalistas, pois vivendo sob esse sistema, a desigualdade se dá, sobretudo, pela divisão social que existe entre os proprietários dos meios de produção e aqueles que vendem sua força de trabalho, consentindo a seqüência do empreendimento e gerando proveito para os proprietários; dessa forma, acontece que, os bens ficam concentrados nas mãos de poucos, enquanto que, para a maioria trabalhadora, é distribuída uma pequena porcentagem de todo lucro.

Ao longo da história, sobretudo com o advento da Revolução Industrial que proporcionou ao mundo um novo movimento, a luta da humanidade é baseada na busca por igualdade social. Nesse enfrentamento, a desigualdade foi tratada como algo natural por muitos segmentos da sociedade como na política, religião e outros.Isso muda quando os trabalhadores se organizam e apresentam oposição sobre suas condições de trabalho.

No Brasil, o processo de industrialização teve seu florescer nas décadas de 20 e 30. Como desde o seu inicio na Inglaterra no século XVIII, trouxe para a sociedade, problemáticas que de muitos modos custaram a vida de homens, mulheres, crianças e jovens. Em busca de melhores condições, muitas famílias saíram dos campos para cidades favorecendo assim, grandes mudanças nem sempre agradáveis para o cotidiano dessas pessoas. Com isso surge, portanto o desemprego, a marginalização, a prostituição, miséria e péssimas condições de moradia. Os trabalhadores revoltados com a situação eram calados de forma coerciva pela polícia.

É nesse cenário de mudanças, exploração da mão de obra dos trabalhadores, que surge no Brasil, a ideia de leis trabalhistas; é com o presidente Getúlio Vargas que surge uma nova reflexão sobre essa problemática; as questões sociais passam a ser caso de política deixando de ser caso de polícia; contudo ainda não havia naquela mentalidade uma conotação de direito, mas uma forma de continuar calando os trabalhadores, favorecendo assim a burguesia.

Nesse processo de maturação da sociedade, encontram-se como pano de fundo as manobras do capitalismo que fortalece sempre mais, saindo em desvantagem os que vedem sua força de trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

Contradições do capitalismo

Segundo o pensamento marxista sobre capitalismo, são notáveis as contradições do capitalismo no que se refere ao processo do trabalho e do consumo. Para Marx o ser humano deve adquirir apenas aquilo que necessita para o seu uso, o que excede, além disso, é fruto de um sistema que visa acúmulo, e mantém sua ação em torno da produção, independente de que os produtos serão consumidos ou não; nesse sentido entra a reflexão sobre o trabalho o que Marx chamou de mais –valia. Para os marxistas é a forma de trabalho que determina as relações na sociedade; com o sistema capitalista, os que detêm o capital vivem por explorar daqueles que são obrigados a vender a força de trabalho, pagando a estes, um mísero salário se comparado com o preço da mercadoria, o investimento que é feito em máquinas além da produção em grande escala.

( Marx)

O maior paradoxo do capitalismo, é que, enquanto a construção da riqueza é feita de forma cada vez mais socializada, a apropriação da mesma é privilégio de uns poucos abastados. Gernado uma multidão de desprovidos dos meios de produção necessários à materialização de sua força de trabalho. Sendo assim, não resta ao trabalhador outra alternativa a não ser vender sua força de trabalho no mercado, submetendo-se às férreas leis de oferta e procura.

2.1 Desigualdade Econômica

A desigualdade econômica, conhecida também por desigualdade social, é um problema que afeta atualmente a maioria dos países, onde os mais atingidos são os países menos desenvolvidos. Isso ocorre principalmente pela distribuição desigual de renda de um país, mas também por outros fatores, como o déficit na formação educacional e o baixo investimento dos países nas áreas sociais.

O capitalismo é um dos principais causadores da desigualdade no mundo, apesar de que ela acompanha a história desde o feudalismo, com isso notamos que a desigualdade é um fato muito antigo e sempre sem solução.

A sociedade no geral, tem tendência de dividir as classes, social e culturalmente, separando os indivíduos, principalmente por suas condições econômicas, quando uma classe nega a outra por sua cultura acontece a desigualdade social. Estas desigualdades tornam-se mais visíveis quando se criam bolsões de pobreza, causadas pela falta de políticas governamentais de inclusão, visto que o Estado infelizmente, atende históricamente primeiro aos meios produtivos, ou seja, os ricos primeiro e o pobres depois.

A desigualdade presente no Brasil é uma das maiores do mundo, todo dia vemos ou ouvimos falar em violência, moradores de rua, preconceito, prostituição infantil, entre outros.

As consequências da apropriação desigual do produto social são diversas, como, analfabetismo, violência, desemprego, favelas, drogas, fome, entre outros. Em efeito a esta problemática acabam sendo criadas novas profissões, frutos das misérias produzidas pelo capital, como, catadores de papel, traficantes de drogas, crianças e jovens que se submetem a pedir esmolas ou vender balas no farol, entre outras diversas formas que as pessoas encontram para adquirir seu sustento.

Atualmente no Brasil, o governo tem acordado para esta problemática. Na qual foram implantados projetos como o Bolsa Família, Benefício de Assistência Continuada para pessoas idosas e portadoras de deficiência motora ou mental, PETI ( Programa de Erradicação do Trabalho Infantil ), o Governo Federal lançou o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, que tem como finalidade reabastecer a economia em todo o País, a partir de obras de infra estrutura, como rodovias, saneamento, casas populares e diversas outras obras nas áreas de esporte, educação, turismo e saúde.

Também lançou diversos projetos como os Infocentros (escolas de informática); o EJA (Ensino para Jovens e Adultos); o Programa Universidade para Todos, através do Prouni, Fies, entre outros recursos que viabilizam diminuir as diferenças em nossa sociedade.

Para reduzir ou eliminar as desigualdades sociais, partindo do ponto de amenizar as diferenças e pouco a pouco incluir os cidadãos no contexto aceitável da sociedade, ou seja, não bastam apenas ações governamentais, mas é necessária uma transformação

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