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Speenhamland

Por:   •  18/6/2018  •  Resenha  •  367 Palavras (2 Páginas)  •  145 Visualizações

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Speenhamland

O texto fala da caminhada da sociedade rumo a criação do mercado de trabalho, algo que até então era simplesmente abominável e inaceitável, uma vez que se tentava proteger o sistema econômico vigente. Nesse sistema econômico eram protegidos e impedidos que virassem mercado duas coisas: o próprio humano e a terra.

O desenvolvimento imposto pela revolução das maquinas já havia criado uma economia de mercado, inclusive de mercado auto-regulável, onde para funcionamento do sistema era necessário a existência de todos os subsídios necessários, e ainda que esses subsídios fossem tratados como mercadoria para serem incorporados ao sistema. Um desses subsídios era justamente a mão de obra, mas como torná-la mercadoria? Esse era um entrave. A evolução capitalista acabou mostrando a sociedade com seus artifícios que a criação de um mercado de trabalho era algo que traria progresso, e isso de fato começou a acontecer, a abertura do mercado.

Até então algumas leis ainda tentavam regular esse mercado a favor do homem, como o decreto de domicilio que estabelecia que o trabalhador só poderia exercer sua atividade na cidade onde residia, tentando impedir a formação de um mercado de trabalho nacional. Não demorou muito até a derrubada desse decreto, mesmo assim outras leis como a do abono salarial continuavam regulando esse mercado quando estabelecia uma renda mínima assegurada ao trabalhador variando em função do preço do pão da cidade em questão. A questão de o governo impor a regulação do mercado por meio de subsídios provenientes da lei do abono, implicou em redução da qualidade da mão de obra nas fabricas e em um aumento considerável de pessoas pobres sem trabalho vivendo em albergues. A solução encontrada seria então a derrubada abrupta dessa lei, que forçaria todas essa pessoas a adentrarem no mercado de trabalho ou a serem condenadas a fome e a miséria. Nasceria aqui o mercado de trabalho, e pior, como o homem havia se desligado totalmente dos seus meios de vida passado, agora seria inteiramente dependente do lucro provenientes das fabricas, que viria por meio de salários em troca do seu trabalho, ficando a mercê dos patrões, e como uma mera peça movida no tabuleiro por uma mão que aqui poderia ser tida como o mercado.

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