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Por:   •  29/9/2013  •  Tese  •  3.049 Palavras (13 Páginas)  •  197 Visualizações

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1. Resumo

Caro estudante,

Você iniciará a primeira atividade no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e poderá acessar cada item na sequência que são apresentados. Faça a leitura do conteúdo de cada item, realize as atividades propostas e lembre-se:

• O acesso ao AVA representa 100% da frequência total da disciplina;

• Cada tema de aula acessado valida uma quantidade de presenças, conforme descrito no documento Orientações sobre Avaliação e Frequência que fica disponível no ícone Orientações.

Neste item você tem o resumo do tema de aula. É importante que você faça uma leitura atenta para responder as Questões para Acompanhamento da Aprendizagem.

Você tem alguns recursos a sua disposição:

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• Ao terminar a leitura, clique em "Avançar" para realizar a próxima atividade.

Então, é só começar!!!

O resumo está logo abaixo.

Aula-tema 4: Desenvolvimento Econômico da Índia

Essa aula tratará da história econômica e do processo de desenvolvimento da Índia, um país que se tornou referência mundial em termos de crescimento econômico e inserção na área de serviços de informática e telecomunicações. A Índia é o “I” da sigla BRIC, (Brasil, Rússia, Índia e China), os principais países emergentes no mundo de hoje. Vamos analisar os principais fatores que possibilitaram o crescimento econômico da Índia e suas perspectivas futuras em termos de desenvolvimento humano, competitividade e diminuição das desigualdades sociais e econômicas, um dos maiores problemas do país.

A Índia, assim como a China, também é uma das civilizações mais antigas do mundo. Existem registros dessa civilização que datam de 3.300 A.C., quando as primeiras aglomerações urbanas apareceram às margens do Rio Indu, que dá nome ao país. Por volta de 1500 A.C., a Índia foi dominada por tribos nômades que influenciaram a sociedade e a religião do país. Seguiram-se invasões de persas, gregos, turcos, árabes e afegãos. Assim, o Islamismo foi introduzido naquela região e aumentou a diversidade racial e de castas sociais. Na época das navegações e da colonização, os portugueses foram os primeiros a se estabelecer na Índia, com a finalidade de praticarem o comércio de especiarias. Mas eles não colonizaram o país, apenas criaram postos de comércio, ou feitorias, que eram transferidos sempre que necessário. Esse papel coube aos ingleses, a partir de 1858, que utilizaram a Companhia das Índias Orientais para se estabelecerem no país, administrando, através da figura de um vice-rei, cerca de metade da Índia, originando o termo “Índia Britânica”. O restante do país continuava sob a autoridade de marajás hindus e muçulmanos, aliados dos ingleses e que ganhavam muito dinheiro com o comércio.

Com o crescimento do sentimento nacionalista disseminado por Mahatma Gandhi, no início do século XX, e com o movimento de “descolonização”, pós Segunda Guerra Mundial, em 15 de agosto de 1947, a Inglaterra passou aos indianos a administração das regiões que governava e reconheceu a Índia como país livre.

A Índia é hoje o segundo país mais populoso do mundo com 1,1 bilhão de habitantes, atrás da China com 1,6 bilhão. A população do país fala várias línguas. A constituição indiana considera como oficiais 23 diferentes línguas, sendo que o híndi e o inglês são as oficiais. O número de dialetos falados na Índia chega a 1652.

A sociedade é estratificada em 4 castas, de acordo com as funções econômicas das pessoas.

1 - Os Brâmanes, os sacerdotes, filósofos e professores, aqueles que pensam;

2 - Os Xátrias são os militares e os governantes;

3 - Os Vaixás são os comerciantes e os proprietários de terra;

4 - Os Sudras são os artesãos, os operários e os camponeses.

Existe uma parcela da população que não é de nenhuma casta, são os Dalit ou parias, aqueles que violaram os códigos das castas a que inicialmente pertenciam. São considerados impuros e intocáveis. Fazem os trabalhos considerados mais desprezíveis: recolhimento de resíduos, coveiros etc. Fora do sistema das castas, também existem os Adivasis (povos tribais) e os Mechhas (estrangeiros).

A casta e a religião desempenham papel importante na organização social e política da Índia. Embora o sistema esteja oficialmente banido, ele ainda existe do ponto de vista religioso e tem influência na vida da maior parte da população. 80,5%da população é hindu e está dentro do sistema de castas e as colocam em prática do ponto de vista religioso, gerando discriminação.

A Índia conta também com grande contingente de muçulmanos, 13,4% da população. Outros grupos religiosos têm participação pequena, como cristãos (2,3%), siques (1,9%), budistas (0,8%), jainistas (0,4%) e outros. Essa parte da população sofre com o preconceito e a discriminação e tem dificuldade na ascensão social, embora a econômica possa ocorrer. Por conta de tudo isso, a Índia é um dos países com maior desigualdade social do mundo.

A Índia iniciou uma fase de alto crescimento econômico após 1991, quando seu governo abandonou políticas socialistas e deu início a um processo de liberalização da economia, que envolveu o incentivo ao investimento estrangeiro, a redução de barreiras tarifárias à importação, a modernização do setor financeiro e ajustes na política fiscal e monetária. Nos últimos anos, a Índia tornou-se um importante centro de serviços relacionados com tecnologias de informação. É o principal beneficiário da terceirização de serviços de desenvolvimento de software, websites e jogos, além de call centers, e-commerce e serviços de contabilidade, entre outros.

O desenvolvimento econômico indiano não é maior por causa da infraestrutura insuficiente, alta burocracia, altas taxas de juros e uma "dívida social" elevada (pobreza rural, alto índice de analfabetismo residual, existência informal do sistema de castas e corrupção).

O crescimento do PIB per capita na Índia desde os anos 1990 foi em média de 4%ao ano, mas ainda está muito abaixo das economias desenvolvidas. O crescimento do PIB total desse país tem sido relativamente elevado, alcançando taxas acima

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