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Por:   •  19/3/2015  •  1.335 Palavras (6 Páginas)  •  252 Visualizações

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Vogais e Consoantes

O alfabeto português é constituído por 5 letras vogais e por 21 letras consoantes:

• Vogais: A, E, I, O, U;

• Consoantes: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Y, Z.

Vogais

Em conformidade com o Acordo Ortográfico, relativamente às vogais átonas (sem acento tónico), o emprego do e ou do i, bem como do o e do u, em sílaba átona, regula-se fundamentalmente pela etimologia e por particularidades da história das palavras.

Como são muito variadas as condições etimológicas e histórico-fonéticas em que se fixam graficamente e e i ou o e u em sílaba átona, apenas a consulta de vocabulários ou dicionários pode indicar, muitas vezes, se deve utilizar-se e oui. Convém, portanto, saber o seguinte:

• Escrevem-se com e, e não com i, antes da sílaba tónica, os substantivos e adjetivos que precedem de substantivos terminados em -eio e -eia, ou com eles estão em relação direta;

• Escrevem-se igualmente com e, antes da vogal ou ditongo da sílaba tónica, os derivados de palavras que terminam em e acentuado (o qual pode representar um hiato: ee,ea);

• Escrevem-se com i, e não com e, antes da sílaba tónica, os adjetivos e substantivos derivados que entram sufixos mistos de formação vernácula -iano e -ianse, os quais são o resultado da combinação dos sufixos -ano e-ense com um i de origem analógica (baseado em palavras onde -ano e -ense estão precedidos de i pertencente ao tema);

• Uniformizam-se com as terminações -io e -ia (átonas), em vez de -eo e -ea, os substantivos que constituem variações, obtidas por ampliação, de substantivos terminados em vogal;

• Os verbos em -ear podem distinguir-se praticamente grande número de vezes dos verbos em -iar, que pela formação, quer pela conjugação e formação ao mesmo tempo. Estão no primeiro caso todos os verbos que se prendam a substantivos em -eio ou -eia (formados do português ou venham já do latim);

• Os verbos em -oar distinguem-se praticamente dos verbos em -uar pela sua conjugação nas formas rizotónicas, que têm sempre o na sílaba acentuada.

Na representação de vogais nasais devem-se observar os seguintes procedimentos:

• Quando uma vogal nasal ocorre no fim da palavra, ou no fim de elemento seguido de hífen, representa-se a nasalidade pelo til (~), se essa vogal é de timbre a; por m se possuir qualquer outro timbre e termine a palavra; e por n, se é de timbre diverso de a e se está seguida de s;

• Os vocábulos terminados em -ã transmitem esta representação do a nasal aos advérbios em -mente que deles se formem, assim como a derivados em que entrem sufixos iniciados por z.

Consoantes

Também em conformidade com o Acordo Ortográfico as consoantes finais grafadas b, c, d, g e t mantém-se quer sejam mudas quer sejam proferidas nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente com antropónimos e topónimos. Mas nada impede que, relativamente aos antropónimos sejam usados sem a consoante final.

Encontro vocálicos, consonantais e Dígrafos

As vogais e as semivogais podem aparecer juntas em determinadas palavras formando os encontros vocálicos. “As vogais são: ‘‘a”, “e” e “o” e as semi vogais, “i” e “u”. Daí se extraem:

1) DITONGO: formado por vogal e semivogal ou semivogal e vogal na mesma sílaba, podendo ser crescente, decrescente, oral e nasal. Se CRESCENTE, apresentará semivogal antes da vogal. Ex.: férreo, gênio, rósea, ausência, cárie, Páscoa e língua. QuandoDESCRECENTE, possuirá semivogal depois da vogal. Ex.: vai, pau, pastéis, véu, tesoura e gratuito. ORAL, quando a vogal que constituir o ditongo for oral. Ex. quadro e pau. NASAL, apresentará vogal nasal. Ex.: pão, quando, bem, cem, muito, falam, são e órfão.

2) TRITONGO: formado por semivogal, vogal e semivogal na mesma sílaba e a ordem deve ser respeitada, caso contrário deixará de ser tritongo. É classificado como ORAL e NASAL. Nesses casos teremos de analisar as vogais que constituem os tritongos. Ex.: quais (oral), averiguou (oral), quão (nasal), águam (nasal), saguões (nasal), etc.

3) HIATO: é o grupo formado por vogais, em sílabas separadas. Ex.: ra-iz, ru-í-do, do-er, co-e-lho, ru-a, sa-ú-va, Sa-a-ra, pas-se-ar, ve-em, ra-i-nha, mo-í-do, ca-os, cru-el, etc.

ATENÇÃO: Você sabe por que alguns encontros não parecem ser ditongos ou tritongos? Analise as palavras bem e cem. Na grafia, tais vocábulos não parecem ser ditongos, pois temos “e” e “m”, que não formam encontros vocálicos, mas na pronúncia, trata-se de ditongos decrescentes nasais, uma vez que o “m”, além de nasalizar a vogal “e”, possui valor de semivogal “i”. Já a palavra quão é um tritongo, o último “o” desempenha o papel de semivogal; logo é mais fraco no grupo, formando a sequência vocálica de semivogal, vogal e semivogal. Assim, muito cuidado ao classificar alguns vocábulos em seu concurso!

À sequência de duas ou mais consoantes numa mesma palavra, denomina-se ENCONTRO CONSONANTAL. Ex. blu-sa, brin-co, cli-ma, dra-ma, flo-co, fra-co, gló-ria, etc. Os encontros consonantais: mn, gn, pn, ps, e pt, são menos frequentes na língua, mas temos de respeitá-los. Ex.: mne-mo-tes-te, gno-mo, pneu-mo-ni-a. Há ainda os encontros consonantais separáveis ou disjuntos, os quais, na separação silábica, ficam em sílabas diferentes. Ex. ap-ti-dão, ad-vo-ga-do, dig-no, ab-sol-ver, rit-mo, af-to-sa, as-pec-to.

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