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Transville

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Por:   •  17/9/2014  •  Resenha  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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Impulsionados por motivos diver­sos, como a fome, a conquista territorial, a fuga a perseguições políticas e reli­giosas, as crises econômicas, entre outros, os movimentos migratórios têm se realizado ao longo da história de forma contínua.

Cada época marca seu motivo. A verdade é que os movimentos de popu­lação permitiram o povoamento do mundo e significaram a expansão de etnias, línguas, religiões e conhecimento, num emaranhado processo que dá ao mundo atual os traços de grande diversi­dade e riqueza cultural que observamos.

As chamadas Grandes Navegações ou "grandes invasões", por exemplo, foram responsáveis pela colonização do continente americano a partir do século XVI; e significaram a difusão da cultura dos europeus, a qual entrou em choque com as culturas das comunidades indí­genas que já habitavam o território.

Esse deslocamento populacional foi estimulado pelo expansionismo territorial das potências europeias da época, que buscavam fontes de matérias-pri­mas e novos mercados para seus pro­dutos, portanto, tinha motivação geopolítica e econômica. Essa migração aumentou maciçamente no século XIX e começo do XX.

Paralelamente, perseguições políti­cas e religiosas, guerras e crises econô­micas foram responsáveis por grandes deslocamentos humanos da Europa e Ásia para as Américas. Outras partes do mundo sofreram estimulação migrató­ria mais localizada, como é o caso da Austrália e Nova Zelândia, onde a pers­pectiva de melhoria de condições de vida, com a possibilidade de mobilida­de social (ascensão econômica), incen­tivou especialmente parte da popula­ção da Grã-Bretanha a emigrar.

Movimentos migratórios do século XVI ao início do século XX

Causas das migrações atuais

Os movimentos migratórios atuais rela­cionam-se, principalmente, a duas causas:

• A busca por melhores condições de vida - caracteriza os deslocamentos populacionais provocados pela miséria que se concentra em algumas partes do mundo. Por­tanto, têm caráter econômico, constituindo fluxos ou correntes migratórias de países pobres para países ricos. Exemplos: pós-década de 60 (século XX), da Europa Mediterrânea para a Euro­pa Ocidental; na atualidade, do norte da África para países europeus, de regiões da América Latina para os EUA e Canadá, do extremo oriente para as Américas. Essas migrações são vistas como o efeito colateral mais perverso da globalização.

• A fuga de regiões em conflito - trata-se de migrações provocadas por guerras locais, portanto, têm motivação político-bélica, constituindo um verdadeiro êxodo para os países que recebem os refugiados. Esses deslocamentos ocorrem por uma questão de sobrevivência às perseguições motivadas por conflitos étnicos e às atrocidades cometidas contra as populações ci­vis. Os exemplos mais recentes fo­ram os que ocorreram na Bósnia-Herzegovina e Kosovo.

• Mas é no continente africano que se desencadeia a maior quantida­de de movimentos migratórios: são legiões de refugiados vagando pelo espaço local, à procura de abrigo, fugindo de guerras tribais, instabilidades políticas, questões raciais e religiosas e golpes mili­tares.

Áreas de repulsão e atração

Hoje, no mundo, podemos identi­ficar algumas áreas com característi­cas de repulsão (países emissores) e de atração (países receptores) no espaço terrestre, que levam milhares de pessoas a se deslocar.

Como áreas de repulsão, podemos identificar:

a) América Latina (México, Amé­rica Central e América do Sul) - com seus históricos problemas de desequilíbrio econômico, provocados por endivida­mentos e mau gerenciamento do dinheiro público, gerando enormes bolsões de pobreza.

b) África - onde, além da pobreza crônica da população, ocorrem conflitos raciais de extrema vio­lência dentro dos países arti­ficialmente criados pelos colo­nizadores europeus.

c) Ásia - o continente que concentra o maior contingente absoluto de pobres do mundo onde as estruturas sociais são pro­fundamente injustas, muitas vezes exacerbadas pelos siste­mas de castas e pelo comportamento religioso.

d) Leste Europeu - onde o fim do socialismo

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