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Trocador De Calor

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Por:   •  4/10/2014  •  6.141 Palavras (25 Páginas)  •  210 Visualizações

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ÍNDICE

1 TROCADORES DE CALOR 2

1.1 Definição 2

1.2 Equipamento 3

2 TIPOS DE TROCADORES 7

2.1 Classificação quanto à utilização 7

2.2 Classificação quanto à forma construtiva 8

3 CÁLCULO DE UM TROCADOR DE CALOR 20

3.1 Dimensionamento Térmico de Trocadores de Calor - DTML 20

4 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE ISOLANTES TÉRMICOS 22

4.1 Conceituação, Finalidade e Materiais Isolantes 22

4.2 Análise das Características dos Isolantes Térmicos 24

4.3 Propriedades térmicas 25

4.4 Fatores que afetam a condutividade térmica 25

4.5 Propriedades mecânicas 26

4.6 Propriedades relativas à umidade 26

4.7 Saúde e segurança 27

5 VARIÁVEIS DE CONSTRUÇÃO E OPERACIONAIS 27

5.1 Construção 27

5.2 Observações gerais sobre a construção 27

5.3 Instalação 28

5.4 Entrada em operação 28

5.5 Limpeza 29

5.6 Procedimento geral para montagem e desmontagem do conjunto: 29

5.7 Procedimentos gerais para armazenagem 30

5.8 Reparos: 31

5.9 Inspeção de Equipamentos em Operação 31

6 REFERÊNCIAS 32

1 TROCADORES DE CALOR

1.1 Definição

Trocador de calor é o dispositivo usado para realizar o processo da troca térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Este processo é comum em muitas aplicações da Engenharia. Podemos utilizá-los no aquecimento e resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor e no processo químico. Em virtude das muitas aplicações importantes, a pesquisa e o desenvolvimento dos trocadores de calor têm uma longa história, mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o desempenho de trocadores, baseada na crescente preocupação pela conservação de energia.

Os trocadores ou permutadores de calor do tipo tubular constituem o grosso do equipamento de transferência de calor com ausência de chama, nas instalações de processos químicos.

Os mais comuns são os trocadores de calor em que um fluido se encontra separado do outro por meio de uma parede, através da qual o calor se escoa, estes tipos de trocadores são chamados recuperadores. Existem várias formas destes equipamentos, variando do simples tubo dentro de outro, até os condensadores e evaporadores de superfície complexa. Entre estes extremos, existe um vasto conjunto de trocadores de calor comuns tubulares. Essas unidades são largamente utilizadas, devido à possibilidade de serem construídas com grande superfície de transferência, em um volume relativamente pequeno, além de possibilitar a fabricação com ligas metálicas resistentes à corrosão e, são apropriados para o aquecimento, resfriamento, evaporação ou condensação de qualquer fluido.

O projeto completo de um trocador de calor pode ser dividido em três partes principais:

Análise Térmica - se preocupa, principalmente, com a determinação da área necessária à transferência de calor para dadas condições de temperaturas e escoamentos dos fluidos.

Projeto Mecânico Preliminar – envolve considerações sobre as temperaturas e pressões de operação, as características de corrosão de um ou de ambos os fluidos, as expansões térmicas relativas e tensões térmicas e, a relação de troca de calor.

Projeto de Fabricação – requer a translação das características físicas e dimensões em uma unidade, que pode ser fabricada a baixo custo (seleção dos materiais, selos, involucros e arranjo mecânico ótimos) , e os procedimentos na fabricação devem ser especificados.

Para atingir a máxima economia, a maioria das indústrias adota linhas padrões de trocadores de calor. Os padrões estabelecem os diâmetros dos tubos e as relações de pressões promovendo a utilização de desenhos e procedimentos de fabricação padrões. A padronização não significa entretanto, que os trocadores possam ser retirados da prateleira, porque as necessidades de serviço são as mais variadas. O engenheiro especialista em instalações de trocadores de calor em unidades de energia e métodos de instalação, é solicitado frequentemente para selecionar a unidade de troca de calor adequada a uma aplicação particular. A seleção requer uma análise térmica, para determinar se uma unidade padrão (que é mais barata!) de tamanho e geometria especificados, pode preencher os requisitos de aquecimento ou resfriamento de um dado fluido, com uma razão especificada, neste tipo de análise deve ser levado em conta, no que diz respeito ao custo, a vida do equipamento, facilidade de limpeza e espaço necessário, além de estar em conformidade com os requisitos dos códigos de segurança da ASME.

1.2 Equipamento

O equipamento de transferência de calor pode ser identificado pelo tipo ou pela função. Quase todo tipo de unidade pode ser usado para efetuar qualquer ou todas estas funções, abaixo, a Ilustração 1 mostra as principais definições dos equipamentos de troca térmica.

A Tubular Exchange Manufactures Association (ASME) estabeleceu a prática recomendada para designação dos trocadores de calor multitubulares mediante números e letras. A designação do tipo deve ser feita por letras indicando a natureza do carretel, do casco e da extremidade oposta ao carretel, nesta ordem, conforme a Ilustração 2.

Os principais tipos de trocadores de calor multitubulares são:

Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a)

Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b), o tipo mais usado que qualquer outro.

Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c)

Permutadores de calor com tubo em U. Tipo CFU (d)

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