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Tubulação

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Por:   •  22/4/2013  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  453 Visualizações

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A engenharia de poço visa o acesso rápido e seguro ao reservatório, e a engenharia de reservatórios prima pelas

boas técnicas de recuperação focadas na minimização do hidrocarboneto remanescente. Em comum, estas

atividades têm como objetivo a minimização do dano à formação produtora. A idealização de fluidos não

invasivos sem sólidos e à base de polímeros, bem como a análise de remoção de dano e retorno de

permeabilidade tem sido objeto de intensa investigação por equipes multidisciplinares. A dinâmica de

escoamento destes fluidos através das formações tem sido estudada com vistas ao projeto de fluidos de

perfuração. Na Unicamp, diversos trabalhos foram realizados ou estão em desenvolvimento com estes objetivos.

Os mecanismos de invasão de fluidos através de formações saturadas com óleo tem sido investigados. Testes

experimentais e modelagem dos fenômenos têm sido desenvolvidos visando relacionar as propriedades do fluido

invasor, dos fluidos residentes e da formação, às características de operação. Investigações nos tópicos de

identificação e de remoção de dano, tanto experimentais, quanto numéricas, são necessárias, já que estes

assuntos não estão, para todas as situações, completamente resolvidos.

A perfuração de poços de petróleo é uma operação de custos elevados onde a minimização do tempo de

perfuração e do dano ao reservatório produtor é fundamental. A perfuração ocorre normalmente através da

aplicação de peso e rotação na coluna, cuja extremidade está acoplada a uma broca cortante. Simultaneamente,

circula-se fluido de perfuração pelo interior do poço; ou seja, o fluido é injetado pelo interior da coluna,

atravessa jatos existentes na broca e retorna pelo espaço anular formado entre as paredes do poço e a coluna de

perfuração (Waldmann, 2005).

Tipos de fluidos diferentes podem ser utilizados para perfurar um poço e à medida que a broca penetra no

reservatório, diversas interações entre o fluido de perfuração e a rocha podem ocorrer. Porções da parte líquida

do fluido e partículas sólidas menores que os poros da formação podem invadir a rocha reservatório,

promovendo a redução das permeabilidades ao gás e ao óleo e, portanto, danificando a região ao redor do poço.

Já as partículas maiores que os poros da formação acumulam-se na parede do poço, iniciando a formação do

reboco externo (Queiroz Neto, 2006).

Do ponto de vista da engenharia de poço, os fluidos de perfuração precisam atender a requisitos de

desempenho tais como taxa de penetração, limpeza do poço e minimização de perda de filtrado. Enquanto que do

ponto de vista da engenharia de reservatórios, os fluidos de perfuração precisam controlar a pressão da formação,

e permitir uma avaliação adequada da zona produtora. Em outras palavras, o fluido de perfuração deve impedir a

entrada descontrolada de hidrocarbonetos para dentro do poço, ao mesmo tempo em que sua invasão na

formação produtora seja minimizada de forma a não comprometer a produtividade do poço e/ou dificultar a

interpretação de testes de formação.

Em operações sobre-balanceadas onde a pressão do fundo do poço é maior que a pressão estática da

formação, a invasão do filtrado

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