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PLATÃO E AS TOMADAS DE DECISÕES

Um profissional que toma decisões nos mais diversos momentos, sabe que, se não mantiver o equilíbrio e, mais do que isso, se não estiver em constante estado de equilíbrio, suas decisões podem não corresponder ao seu desejo de fazer o bem. Para se fazer o bem, é necessário manter a preocupação em tomar sempre a decisão correta, porque, na maioria das vezes, uma decisão tomada, às vezes, não permite mais que se volte atrás.

A idéia de manter o equilíbrio antes das tomadas de decisões também pode ser percebida em Platão e Aristóteles.

A decisão em Platão

Na República, Platão escreve o célebre Mito da Caverna, demonstrando que o homem é conduzido pelo bem, pela luz, quando consegue discernir o verdadeiro bem “de outros bens” e decide ser ético mesmo que sua vida esteja em risco. Quando o filósofo imagina uma grande caverna escura, com muitas pessoas amarradas no seu interior, e um dos prisioneiros conseguindo se libertar das amarras para seguir um foco de luz que o leva para um mundo infinitamente mais belo, um mundo ético, com todo esplendor da luz, portanto já numa dimensão metafísica, o antigo prisioneiro volta o seu espírito, toda sua força, para o bem da coletividade. Seu trabalho será o de ajudar a libertar aqueles que ainda não conhecem as maravilhas da idéia do bem. Assim, Platão, um dos maiores entre todos os pensadores, subordina o esforço intelectual e a ética ao campo metafísico.

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