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Virabrequim

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Por:   •  27/2/2015  •  1.385 Palavras (6 Páginas)  •  1.140 Visualizações

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Sumário

Introdução pág. 03

Virabrequim pág. 04

Tipo de aço utilizado pág. 05

Usinagem de virabrequim pág. 06

Teste na Magna Flux pág. 07

Máquina de retífica com deslocamento pág. 07

Máquina de balanceamento eletromecânica pág. 08

Máquina de Polir pág. 08

Tratamento Térmico pág. 09

Recozimento pág. 09

Normalização pág. 09

Cementação pág. 09

Têmpera pág. 09

Revenimento pág. 09

Introdução

Árvore de manivela, girabrequim, árvore de cambota etc., são alguns dos vários nomes do popular virabrequim, originário do francês virabrequim. É um componente que faz os êmbolos trabalharem alternadamente dentro do motor.

Eixo motor propriamente dito, instalado na parte inferior do bloco, recebendo ainda as bielas que lhe imprimem movimento. Principal componente na transmissão de força de rotação aos demais componentes móveis do conjunto.

Virabrequim

Virabrequim um eixo com seções defasadas em relação ao centro, nelas são montadas as bielas que por sua vez são o elo entre os pistões ou êmbolos que estão montados dentro dos cilindros, essas seções de eixo defasadas, serão tantas quanto os números de cilindros.

No caso de motores em linha, se os motores forem em "v" duas bielas se conectarão a mesma seção, o eixo virabrequim tem a função de transformar o movimento alternativo de sobe e desce dos pistões em movimento de rotação, que é imprescindível para o funcionamento de qualquer maquina seja um gerador, uma bomba ou um automóvel.

Tipo de aço utilizado

Os virabrequins são peças robustas, utilizam o aço GGD 8620 é um aço para cementação e posterior beneficiamento ligado ao níquel, cromo, e molibdênio o que lhe confere melhor temperabilidade.

A cementação é utilizada para aumentar a resistência ao desgaste em um núcleo de boa resistência mecânica e à fratura. Após cementação a dureza superficial pode atingir 62 HRC.

Usinagem de virabrequim

Como executar esse serviço tão necessário e fundamental numa retífica de motor, observando sempre os cuidados ao manusear a peça e o maquinário específico para uma recuperação de qualidade.

Seja como for, vamos verificar como fazer a checagem do estado da peça, sua retífica, transporte, polimento e armazenagem, como é executado na retífica Motor vidro. Ao desmontar um motor, peças retificáveis como bloco, cabeçote, bielas, comando de válvulas e virabrequim, precisam de uma revisão visual, cujo parecer deverá ser anotados em fichas individuais e realizados alguns testes para saber seus estados reais. Depois, inicia-se o procedimento para os devidos reparos, nesse caso, vamos dar continuidade com o virabrequim.

Sua retífica exige atenção especial, pois mesmo que os colos apresentem uma superfície lisa, ao se efetuarem as medições nas diferentes regiões da peça, percebe-se que houve desgaste em forma de ovalização ou conicidade. Alguns eixos apresentam sua superfície riscada ou com fissuras, evidenciando a necessidade de retífica para a primeira ou segunda sub-medidas.

Teste na Magna Flux

Após passar por essa análise visual, o virabrequim vai para a máquina chamada Magna Flux para verificar se há trincas. Esse processo consiste em magnetizar o eixo e espalhar sobre ele um líquido contendo partículas ou pó de ferro. As partículas se depositam sobre as trincas tornando-as visíveis sob ação de luz negra. A profundidade da trinca pode ser avaliada pela quantidade de partículas depositadas sobre ela, influindo na intensidade do campo.

Em caso positivo, a peça será condenada, o contrário ela sai direto para a análise de metrologia, ou seja, conferir as medidas na bancada.

Com um micrômetro mede-se o desgaste dos colos para saber quanto deverá ser usinado. As medidas são: standard 0,25mm ou 0,50mm; 075 mm e o máximo de 1,00 mm. Em motores pesados são utilizadas as duas primeiras medidas.

Depois, mede-se com um calibre o raio de concordância para saber se estão dentro das especificações do fabricante. Esse procedimento exige muita atenção. Uma medida errada compromete a peça. Para fazer o raio especificado no rebolo, ou pedra (de arenito), utiliza-se um dispositivo próprio com ponta diamantada. Nunca desprezar esse procedimento, pois ele é vital para o sucesso da retífica.

O alinhamento é executado tendo como referência os colos dos mancais centrais.

Apoiando-se o eixo entre pontos e fazendo-o girar, pode-se determinar o alinhamento por meio de um relógio que, colocado na bancada da máquina, verifica colo por colo.

Para maior precisão inicia-se a inspeção pelos colos centrais e depois, vai para as extremidades. Caso o mesmo apresente empenamento, proceder à operação de alinhamento com ferramentas especiais e banco com prisma.

Atenção: checar também o alojamento da bucha, o rolamento do eixo piloto, o rasgo de chaveta e a rosca de fixação da polia

Máquina de retífica com deslocamento

Após passar pela Magna Flux e alinhamento, colocar o virabrequim na máquina de retífica, definindo o rebolo adequado para aquele tipo de virabrequim, e anexar o relógio comparador para centralizar o eixo, controlando a oscilação e garantindo uma perfeita usinagem.

Iniciar a retífica do colo e ficar atento para que a pedra não se encoste às laterais do virabrequim,

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