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Cézanne, Braque ou Picasso? Por :Giovane Caruso

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Por:   •  23/4/2013  •  Resenha  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  410 Visualizações

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Cézanne, Braque ou Picasso?

Por :Giovane Caruso

Se Cézanne é o pai do cubismo, Georges Braque e Pablo Picasso conseguiram a guarda dessa criança tão intuitiva e abstrata. Cézanne foi um pintor francês pós-impressionista que acreditava que a pintura devia ter formas da natureza, só que geometricamente, algo que, de certa maneira, caracteriza o cubismo. Mas ele é mais encarado como uma ponte entre o impressionismo, movimento característico do século XIX, e o próprio cubismo, que se deu no século XX, do que o criador do movimento. Na verdade, o quadro que inovou e acabou por marcar o inicio do movimento foi Les Demoiselles d’Avignon, de Pablo Picasso, pintor e escultor que, junto com o também pintor e escultor Georges Braque, fundou o Cubismo. Os dois foram mais longe que Cézanne, ao representarem objetos com todas suas partes em um mesmo plano, sem estabelecer nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas e assim, seguindo a lição do grande precursor do movimento, deram inicio à geometrização dos elementos da paisagem.

Foi o comentário de Matisse sobre um quadro de Braque que deu nome ao movimento. O desenhista, gravurista, escultor francês e membro do júri do são de Outono de 1908 na ocasião, comentou sobre a obra de Georges :“Ele despreza as formas, reduz tudo, sítios, figuras e casas, a esquemas geométricos, a cubos”. A frase, pública em um artigo dias depois, nomeou o estilo como cubista.

Picasso, como se não bastasse inaugurar o movimento artístico, foi responsável pelo quadro que se tornou o mais popular e talvez até o mais importante do contexto cubista. A obra Guernica, mostrada pela primeira vez na Exposição Internacional de Paris, em 1937, foi uma denúncia contra as mortes que estavam destruindo a Espanha na terrível Guerra Civil (1936-39). Em plena luz do dia, os aviões nazistas, sob as ordens do general Franco, atacaram a cidade Espanhola, matando 1654 dos seus 7 mil habitantes e deixando 889 feridos. A intenção social deste quadro dialoga com uma das principais frases do pintor sobre o cubismo, “Braque sempre disse que na pintura só conta a intenção. É verdade. O que conta é aquilo que se faz. É isso o importante. O que era afinal o mais importante no cubismo, era aquilo que se queria fazer, a intenção que se tinha. E isso não se pode pintar”.

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