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A importância do seguro para a sociedade

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Por:   •  24/7/2014  •  Resenha  •  2.608 Palavras (11 Páginas)  •  318 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO SEGURO PARA A SOCIEDADE

por Kathrin Hoppe*

*Especialista em Regulação e Supervisão de Seguros da Associação de Genebra

Traduzido por CNseg

O seguro é importante para a sociedade em vários aspectos, porém, a

conscientização geral quanto às contribuições do seguro para a economia e a

sociedade em termos gerais é baixa. Os formuladores de política e o público em

geral somente começam a valorizar o seguro quando ocorre o sinistro e é possível

contar com a indenização paga pelo seguro.

As contribuições mais relevantes do seguro para a sociedade são

compartilhamento de riscos, consórcio de riscos e capacidade de transferência de

riscos, e as medidas de prevenção de sinistros, que são inerentes ao modelo de

negócios do seguro e fundamentais para o bom funcionamento de uma economia,

mas que permanecem praticamente invisíveis.

Segurabilidade marca a fronteira entre o papel dos seguradores como um player do

mercado e o papel do Estado-Nação na garantia do bem-estar social. Quando os

riscos não são seguráveis o Estado tem que intervir, mas não precisa se preocupar

com os riscos que são seguráveis e estão segurados. Dessa forma, o seguro

trabalha de mãos dadas com o Estado em prevenção de sinistros e indenizações

de sinistros. O único senão do seguro é que a "paz de espírito" que ele

proporciona é uma realidade inconsciente, a qual não pode ser medida, diferente

dos ativos sob gestão e da contribuição dos seguradores ao PIB.

O artigo que se segue destaca algumas áreas do seguro que demonstram seu

papel social na sociedade.

Como o seguro ajuda consumidores, empresas e a sociedade em geral?

Os seguradores seguram pessoas, assim como entidades comerciais. Pessoas

físicas escolhem um produto de seguro a fim de evitar que enfrentem um ônus 2

financeiro quando ocorrerem os danos resultantes de um determinado evento

(seguro não vida), ou quando desejam constituir uma reserva financeira para um

determinado projeto e/ou tentam reduzir a mortalidade, a invalidez e os riscos de

longevidade (seguro vida e previdência).

A paz de espírito das pessoas

O produto não vida mais comum é o seguro de Responsabilidade Civil de Terceiros

Automóvel (MTPL na sigla em inglês). Se uma pessoa provocar um acidente,

ele/ela é obrigada a pagar os danos causados ao terceiro não responsável.

Dependendo das circunstâncias do acidente, a pessoa tem que pagar um valor alto

(que abrange de contas hospitalares até perda de receita futura, além do dano

material). Ao contratar o seguro MTPL, a pessoa garante que os danos do terceiro

serão pagos, enquanto sua situação financeira não é severamente impactada.

Quando uma pessoa contrata um seguro vida ou previdência ela poupa dinheiro

regularmente, a fim de constituir um capital social para um determinado objetivo,

por exemplo, uma reserva pecuniária para algum projeto/risco ou para aumentar os

benefícios da previdência. De um modo geral, o seguro apoia a pessoa mantendo

sua situação financeira estável. O seguro reduz o nível da poupança por

precaução (individual) desnecessária e permite que o capital seja alocado a

projetos que ofereçam maior retorno. Dessa forma, o seguro estimula investimento

e consumo, reduzindo o montante de capital comprometido em áreas relativamente

improdutivas. Se ao invés disso a mesma pessoa contrata um produto bancário

tradicional, ela pode constituir uma reserva e sacar o dinheiro quando necessário,

entretanto, não teria o mesmo acesso às possibilidades de investimento que os

seguradores têm ao investir como um investidor global. De mais a mais, se o

cliente optar por investir o dinheiro em um produto bancário tradicional, ele/ela

poderia não ter constituído reserva suficiente para cobrir seus prejuízos depois de

um evento segurado.

Um motor econômico e uma rede de segurança para entidades comerciais

Do mesmo modo como ocorre com pessoas, entidades comerciais podem estar

expostas a reclamações de sinistro por danos depois de um determinado evento.

Fabricantes, por exemplo, podem ser responsáveis por um produto com defeito que

causou danos a uma pessoa. Considerando que os produtos são vendidos

habitualmente em grandes quantidades, um fabricante pode, facilmente, receber

reclamações de um número significativo de consumidores e, por conseguinte, ser

obrigado a pagar grandes somas em indenizações. Se uma entidade comercial

não pudesse transferir esse risco para um segurador por intermédio da contratação

de seguro, a empresa precisaria reservar

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