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A África de Hoje

Por:   •  18/9/2023  •  Resenha  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  36 Visualizações

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A África de Hoje

No capítulo 5 do texto do Carlos Moore, especificamente no tópico 4 “Para uma nova periodização africana (antiga e moderna)”, o autor desenvolve por divisões uma reflexão teórica levando em consideração os seis marcos referenciais que são postos em subtópicos, desde a Antiguidade Clássica até o Período Contemporâneo, pelo processo de hominização à lutas da pós-independência africana, considerando essa divisão inteligível. Levando em consideração o subtópico 4.2 “O marco referencial formador”, o período Neolítico intitulado como espaço civilizatório, abre espaço para correlacionar com o artigo de Ursula K. Le Guin, quando se é analisado o desenvolvimento e práticas específicas nessas épocas.

A autora faz uma crítica e uma análise precisa de comparações e analogias metafóricas, explorando o contexto cultural, não basta apenas ter uma ação, ou seja, uma história onde uma mãe alimenta uma filha e colhe sementes não contrasta com uma história onde o homem mata com uma flecha ou lança um animal feroz, o herói da história é o Homem, a mulher apenas figurante juntamente de todos os outros. A crítica que a autora traz, nesse recorte de época, gênero e instrumentos violentos, “Querendo ser humana também, procurei por evidências de que de fato eu era; mas se aquilo era o necessário para sê-lo, fazer uma arma e matar com ela, então, evidentemente, ou eu era um ser humano muito defeituoso, ou nem mesmo humana eu era.” (Guin, Ursula, 1989, p. 30), enquanto a história é dita e repassada com a figura violenta de caça, morte, estupro e isso ser associado a ser um humano, na lógica, não tinha sentido se considerar ser uma humana nessas condições.

Porquanto, não precisa necessariamente usar de instrumentos violentos para fazer parte da história, a história por si que faz diferença, pequenas coisas e subjetivas se for bem analisada, carrega fatos históricos de completa importância, sem a obrigatoriedade de um herói (o Homem) como narrativa central, o seu processo histórico, descobertas desde a hominização na África Oriental até os dias de hoje, desconsiderando o Técnico-Heróico e dando importância a tecnologia e a ciência sem armas de dominação, uma ficção histórica menos rígida e árdua.

Bibliografia

Moore, Carlos. A África que incomoda: sobre a problematização do legado africano no quotidiano brasileiro. 2º edição - ampliada. Belo Horizonte: Nandyala, 2010. Capítulo 5, “Para uma nova periodização africana (antiga e moderna)” pg. 161 - 167. Disponível em: https://grudars.files.wordpress.com/2020/08/carlos-moore-a-africa-que-incomoda.pdf . Acesso em: 19 de agosto de 2023.

Guin, Ursula K. Le. A Ficção como Cesta: Uma Teoria. Tradução para o português do texto “The Carrier Bag Theory of Fiction” feita por Priscilla Mello. Editora Grove Press, 1989. Disponível em: https://www.academia.edu/44858388/A_Fic%C3%A7%C3%A3o_como_Cesta_Uma_Teoria_The_Carrier_Bag_Theory_of_Fiction_Ursula_K_Le_Guin. Acesso em: 19 de agosto de 2023.

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