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Antropologia. Trabalho infantil vila operaria

Por:   •  5/6/2015  •  Resenha  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  499 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS.

Escola de Serviço Social

Maria Aparecida Abreu

Maria do Carmo

Luiz Carlos

Tábata Bastos

ANTROPOLOGIA BRASILEIRA

Belo Horizonte

2015

OPÇÃO 4:

  1. De acordo com Rosilene Alvim, “o significado do trabalho infantil não pode ser entendido sem se pensar sua articulação com o modelo familiar dos grupos em que é encontrado” (p. 79).  Comente como essa articulação se apresenta em seu texto “Trabalho infantil e reprodução social: o trabalho das crianças numa fábrica com vila operária”.

No texto “Trabalho infantil e reprodução social: o trabalho das crianças numa fábrica com vila operária” da autora Maria Rosilene Alvim, relata o desenvolvimento que os empresários industriais faziam depois do surgimento das maquinas a vapor.

Anteriormente a revolução industrial, o trabalho infantil nas áreas rurais se dava da seguinte forma: as crianças começavam a trabalhar desde pequenas, auxiliando os pais nas tarefas do campo, e também nos trabalhos domésticos ou ainda nas corporações de ofício no qual não realizavam trabalhos repetitivos, tento variação nas atividades e o convívio entre elas eram intensos, pois o trabalho não ocupava o dia inteiro sobrando tempo para se interagirem, sendo que não a relatos que esse trabalho era imposto.  

A partir da Revolução Industrial com o êxodo rural essas relações foram alteradas. Dentro do contexto fabril, apesar das crianças passarem a maior parte do tempo desenvolvendo um trabalho monótono e exaustivo, ainda existia o vínculo familiar.

Enquanto que, nas Working House e nos conventos industriais, as crianças são excluídas do convívio familiar, subordinadas a um trabalho árduo em regime de clausura até 21 anos através de um contrato estabelecido entre governo e patronato e mais adiante pela própria família que as entregam devido às dificuldades de subsistência.

Contrapondo as questões apresentadas acima relacionadas ao trabalho infantil, percebe-se que o trabalho desenvolvido dentro da vila operária de Paulista no estado de Pernambuco, ocorre de forma diferente.  Pois o aliciamento de família completa permitia a continuidade do vínculo familiar, mesmo que fosse submetida a uma disciplina rígida pelos “pessoas estranhas” a autoridade paterna não era anulada, além de contar com o apoio da vizinhança que registrava os abusos cometidos.

Desta forma, o trabalho infantil era visto por duas vertentes:

Na visão da fábrica, com a manipulação da moradia, ocorre o controle da força de trabalho, e da vida do trabalhador.

Na visão da família, o trabalho é importante para manter o vínculo familiar e principalmente para complementar o orçamento.  

 

 

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