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Carmelita Yazbek

Artigo: Carmelita Yazbek. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2015  •  565 Palavras (3 Páginas)  •  1.034 Visualizações

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Sumário

Carmelita Yazbek afirma: 3

Reflexão sobre o texto: 4

Referências Bibliográficas 5

Carmelita Yazbek afirma:

Sabemos que as sequelas da questão social permeiam a vida das classes subalternas destituída de poder, trabalho e informação. Sabemos também que em nossa prática cotidiana a relação com o real é uma relação com a singularidade expressa nas diferentes situações com que trabalhamos. E, aí se colocam nossos limites e nossas possibilidades. Limites de várias ordens, mas, sobretudo limites de ordem estrutural (2001, p. 391).

Reflexão sobre o texto:

As maneiras como são formadas as sociedades foram radicalmente mudadas após a revolução industrial, refletindo diretamente nas classes sociais desprovidas do poder, trabalho e informação.

Estar contido no grupo dos desfavorecidos, em uma sociedade escravocrata, nos direciona a condição de precariedade e limites, levando-se em consideração que as oportunidades necessárias para se alcançar melhores posições em âmbitos econômicos, educacionais e trabalhistas são tão desiguais entre as classes sociais.

As mazelas tão constantes no infortúnio de valores e saberes condicionam cada vez mais as disparidades econômicas, políticas e culturais, sempre estabelecendo relações diversas entre os seguimentos da sociedade civil e o Estado.

O trabalho da assistência social é regido por uma legislação que não condiz com a realidade. O desemprego, a instabilidade e a informalidade são variáveis que formam um contexto de pobreza e marginalização social.

As conduções das políticas sociais possuem orientações assistencialistas que não são suficientes para solucionar os problemas das classes menos favorecidas da sociedade, pois oferecem alguns benefícios, mas esquecem de estruturar esta parte da sociedade de forma a inseri-la no mercado de trabalho. Os trabalhos filantrópicos não abstêm os governantes de trabalharem de forma austera, a fim de proporcionar condições igualitárias de oportunidades a todas as classes sociais.

Sabemos que as questões sociais, mola mestra dos serviços sociais, alteram suas definições e suas formulações, porém, continuam imutáveis estruturalmente, limitando as ações e as possibilidades do assistente social.

Nos dias atuais encontramos indivíduos com perda de suas subjetividades, famílias disfuncionais e comunidades com culturas despreparadas para a formação de cidadãos a estarem aptos a buscarem meios de crescimento e até mesmo para saberem seguir as regras sociais vigentes.

Deparamo-nos diariamente com problemas oriundos da pobreza como despreparo político, fome, desnutrição, violência, pouca ou nenhuma escolaridade, dentre outras, porém esse quadro foi criado pelo próprio sistema em que foi formada a sociedade, podendo então ser revertido.

Diante de todas as dificuldades, os profissionais dos serviços sociais devem desenvolver a arte de se reinventar dia-a-dia encarando os enfrentamentos necessários

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