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Consciencia Coletiva E Indicidual

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Por:   •  3/6/2014  •  447 Palavras (2 Páginas)  •  227 Visualizações

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Aos conservadores não interessava defender o capitalismo que se acentuava cada vez mais. De maneira pessimista, enxergavam a sociedade moderna em decadência, não consideravam nenhum progresso no urbanismo, na industrialização, na tecnologia e no igualitarismo. A sociedade lhes parecia mergulhada no caos, na desorganização e na anarquia. Afirmavam que para haver ordem e coesão social, seria necessário a existência de instituições fortes, tradição e valores morais.

É entre os sociólogos positivistas – Saint-Simon, Auguste Comte, Émile Durkheim – que as idéias conservadoras exerceram grande influência. Apesar de admirarem a linha de pensamento conservador, eles acreditavam que devido às novas circunstâncias históricas, seria impossível restaurar as instituições medievais; não seria adaptável.

Pode-se dizer que a oficialização da Sociologia foi uma criação do positivismo. A Sociologia de inspiração positivista visa a criar um objeto autônomo – o social – e a instaurar uma relação de independência entre os fenômenos sociais e econômicos.

Saint-Simon (1760-1825) possuía uma faceta progressista, posteriormente incorporada ao pensamento socialista, porém neste trabalho será dada maior ênfase ao seu lado positivista. Esse pensador acreditava que a existência de uma ciência da sociedade seria vital para a restauração da ordem na sociedade francesa pós-revolucionária. Assim, a nova ciência deveria descobrir as leis do progresso e do desenvolvimento social.

De acordo com sua visão otimista em relação à industrialização, Saint-Simon considerava que ela traria progresso econômico, segurança para os homens e reduziria consideravelmente os conflitos sociais. Como medida de apoio, o pensamento social deveria orientar a indústria e a produção. Ele admitia, porém, a existência de conflitos entre dominantes e dominados e devido a isso, sustentava a idéia de que os industriais e os cientistas deveriam procurar melhorar as condições de vida dos trabalhadores. Caberia, também, à ciência da sociedade descobrir novas normas capazes de guiar a conduta da classe trabalhadora, refreando seus ímpetos revolucionários.

Segundo vários historiadores do pensamento social, muitas idéias de Saint-Simon foram incorporadas por Auguste Comte (1798-1857), um dos fundadores da Sociologia que defendia decididamente a nova sociedade.

Para o estudo da vida social, Comte sustentava o estabelecimento de leis imutáveis, conforme as ciências físico-naturais. Desse modo, a Sociologia seria a “Física social”, que deveria utilizar em suas investigações o mesmo método sistemático daquelas ciências.

Em suas pesquisas, ele salientou a necessidade de se evitar as crises sociais, ou se possível, de prevê-las. Basicamente, a ciência conduziria à previdência, a qual daria subsídios à ação.

Um aspecto característico das idéias de Comte é sua preocupação com a complementaridade necessária da ordem e do progresso na nova sociedade. Para ele, o equilíbrio entre esses dois elementos seria fundamental, já que os conservadores defendiam a ordem em detrimento do progresso e os revolucionários eram ávidos pelo progresso, deixando a ordem em segundo plano.

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