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Dizeres Sobre Kant

Por:   •  27/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  216 Visualizações

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A princípio, Immanuel Kant nos expõe que nenhum conhecimento precede a experiência, mas todos surgem por ela. Ainda assim encontra-se aqueles que não têm essa derivação exclusiva, uma vez que podemos considerar que o nosso conhecimento empírico seja um combinado daquilo que recebemos –impressões- e daquilo são adicionados pelos os estímulos das impressões dos sentidos.

Nesse contexto, manifesta-se a dúvida a respeito da perspectiva de um conhecimento independente da experiência e das impressões dos sentidos, tal conhecimento é denominado por Kant como conhecimento “a priori”, refere-se assim, ao exemplo no qual Kant menciona, se alguém retira as estruturas de uma casa, “a priori” pode-se presumir que ela desmorone, sem ter necessidade de verificar a experiência da sua queda, pois, praticamente, se compreende que todo corpo abandonado no ar sem sustentação cai pela força da gravidade. Dessa maneira esse conhecimento é justamente não empírico. Entretanto, a expressão abordada não compreende a universalidade, já que se encontra ainda os conhecimentos que derivam indiretamente da experiência, e que por isso não devem ser nomeados por conhecimentos “a priori”, mas sim por conhecimentos “a posteriori” cuja a origem é a experiência, o conhecimento empírico.

Tomaremos desta maneira que o conhecimento “a priori” representa aquele que é assumido independentemente de qualquer experiência, e a ele se contradizem os conhecimentos empíricos, ou seja, àqueles que são “a posteriori”, quer dizer, só são possíveis diante a experiência. Kant revela também que os conhecimentos “a priori” ainda podem dividir-se em puros e impuros, sendo assim, designa-se conhecimento “a priori” puro ao que requer integralmente de qualquer empirismo. Por isso, como Kant desenvolve, “toda mudança tem uma causa”, é um princípio “a priori”, todavia impuro, porque o conceito de mudança só pode formar-se decorrente da experiência.

Durante sua indagação a respeito de um sistema de distinção entre um conhecimento puro e um empírico podemos perceber que Kant estabelece uma relação à noção de necessidade, expressando que nada nos impede que suponhamos que as coisas poderiam ser de outra forma, correspondendo o imaginar assimilado como exercícios do entendimento. A disparidade entre puro e empírico torna-se visível de maneira mais eficaz à medida que reconhecemos que os conhecimentos empíricos em nenhum momento são rígidos e exatos correspondendo qualquer universalidade somente aparente, isto é, exercida pela indução.

Nessa configuração, a razão pura pode ser estabelecida como prática, isto é, pode se determinar por vontade própria, independentemente de um todo, um elemento empírico, constatando então, que a razão pura se expressa em nós como algo decerto experimental, ou seja, autônomo, conduzindo uma concepção da moralidade, por meio de que a mesma estabelece a necessidade do ato, concernindo assim, que está inseparavelmente ligado à consciência da liberdade da vontade.

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