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Família E Sociedade

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Por:   •  21/3/2014  •  5.126 Palavras (21 Páginas)  •  282 Visualizações

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Serviço Social- EAD.

FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL.

Ana Quezia do Nascimento Lira, 431248.

Bruno Vieira de Souza, 436631.

Camila de Melo Moreira, 421765.

Francisca Juciana de Oliveira Araújo, 436038.

Raquel Rodrigues de Mesquita, 432781.

Jornal Virtual.

Maria Clotilde Bastos.

Polo de Apoio Presencial: Pedra Branca - Ceará. 01 de Outubro de 2013.

Jean-Baptiste Debret e a Família Real no Brasil

Debret, foi um importante pintor e desenhista francês, nasceu em 18 de abril de 1768, em paris e faleceu na mesma cidade em 28 de Junho de 1848. Ele integrou a missão Artística Francesa que chegou ao Brasil em 26 de março de 1816. Debret chegou ao Brasil oito anos depois de Dom João VI, era considerado o mais requisitado e competente naquilo que pretendia revelar por meio da arte.

Ele estudou na escola de Belas Artes de Paris e também estudou engenharia no Institut de France, também atuou um tempo na profissão de engenharia, mas, no final do século XVIII retornou para a pintura.

Disponível em :// http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Debret>. Acesso em 30 de Setembro de 2013.

Debret era o pintor mais requisitado pelo imperador Francês Napoleão Bonaparte, porém com a queda do mesmo, muitos pintores perderam seus lugares de destaque, e seus ideais revolucionários foram abalados, inclusive Debret.

Vale lembrar que o cenário que antecedeu a vinda do pintor francês a terras brasileiras estava um tanto quanto conturbado. Não podemos esquecer que Napoleão praticamente expulsou a Coroa portuguesa, que na ocasião, fugira para o Brasil. Em 1808 D. João e mais 15 mil pessoas que acompanhavam a Corte, desembarcaram no Rio de Janeiro. Neste mesmo período, os portugueses estavam de relações políticas e sociais, completamente cortadas com os franceses.

“o final da epopeia napoleônica trouxe profundas consequências para a arte. A queda do herói segue-se uma sensação de vazio, o desânimo dos jovens destituídos de seus sonhos de glória” (ARGAN, 1992, p. 28).

Depois da queda de Napoleão e a morte de seu único filho ele já não via mais porque continuar na França, ele se sentia desanimado.

“Destituído do seu prestígio político e quebrantado no plano pessoal, Debret se apresentava, em 1815, como o arquétipo do candidato ao autoexílio” (CARDOSO, 2003, p.23).

Oito anos depois da vinda da Família Real ao Brasil Debret foi um dos convidados de D. João VI que participariam da missão francesa que foi um grupo em prol do progresso seu objetivo era criar a história visual daquele governo no Brasil,

enaltecendo-o através da arte e levar para o Brasil os impulsos da estética neoclássica.

Não levou muito tempo e Debret tornou-se o pintor oficial da corte real suas obras panos de fundo para os eventos reais.

Sua litogravura ganhou boa publicidade, circulando aqui e em Portugal, de modo que não se tratava apenas de uma imagem do acontecimento, ascendendo à condição de enunciado do próprio acontecimento, a fim de que o espectador-inclusive aquele que lá estivesse estado-acreditasse que foi assim mesmo. Ao elaborar um quadro, Debret recolhia em seu ateliê todo o material possível sobre o acontecido, chapéus, o manto real, figurino, paisagens desenhadas etc., formando uma espécie de coleção sobre o evento (SOUZA, 1999, p. 290).

Jean-Baptiste Debret foi convocado para atuar junto com a Corte Portuguesa e que também acabou desempenhando um importante papel na academia Imperial de belas Artes do Rio de janeiro, como professor. Suas obras foram de suma importância para a história e a cultura do Brasil na primeira metade do século XIX.

Disponível em:<http://mufasaxd.blogspot.com.br/2009/10/jean-baptiste-debret-1768-1848.html>. Acesso em 30 de Setembro de 2013.

Ele viveu quinze anos no Brasil, durante esse tempo organizou uma grande obra que chamou de Viagem Pitoresca ao Brasil. Debret era o pintor oficial da corte

portuguesa sua função era reproduzir o cotidiano da mesma e assim ele produziu o mais completo documentário histórico-social da sociedade.

Disponível em: < http://www.brasilcult.pro.br/saloes/Estampas_Eucalol/familia.htm>. Acesso em 30 de Setembro de 2013.

“preconizava no exótico dos costumes e na representação fiel da natureza, a mais perfeita finalidade da arte no século XIX” (DEBRET, 1989, p. 11).

Debret era detalhista, colocava os mínimos detalhes em suas obras, isso porque possuía um olhar de viajante. Seu trabalho era detalhar vida da corte portuguesa, porém ele não se limitou a pena ao trabalho junto à família real ele foi além, estendendo sua arte ao cotidiano da colônia brasileira.

Disponível em : <http://www.cescalmeida.com.br/artes_cristan/AS+OBRAS+DE+DEBRET+SAO+GRANDE+FONTE+DE+COMPREENSAO.html>. Acesso em 30 de setembro de 2013.

Ele também foi responsável pelo desenho da Bandeira do Brasil, a bandeira que deu origem a que temos hoje.

Disponível em :<http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Brasil>. Acesso em 30 de Setembro de 2013.

Ele procurou criar uma obra histórica que mostrassem a formação do povo e da nação brasileira, registrando suas peculiaridades e representando o passado do povo que aqui vivia.

Disponível em:< http://cultura.culturamix.com/arte/obras-de-arte-de-debret>. Acessoem 30 de setembro de 2013.

No ano de 1831, Jean-Baptiste Debret retornou à França alegando problemas de saúde. Sua volta ao território francês foi seguida pela publicação do livro intitulado Viagem Pitoresca ao Brasil. Neste, o autor tenta apresentar um panorama além do que era popularmente conhecido como exótico e interessante por causa da história natural.

“As armas imperiais do Brasil, pintadas na bandeira, consistem em um escudo verde encimado por uma coroa imperial, no meio do qual uma esfera celeste dourada enfeixa a cruz da ordem de Cristo” (Debret, 1989, p. 212).

"Queria oferecer aos estrangeiros um panorama que extrapolasse a visão de um país exótico e interessante apenas do ponto de vista da história natural. Acreditava que o Brasil

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