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Movimentos Sociais

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Por:   •  25/11/2013  •  1.401 Palavras (6 Páginas)  •  327 Visualizações

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Movimentos Sociais

Um movimento social é sempre expressão de uma ação coletiva e decorre de uma luta sociopolítica, ou cultural. Usualmente ele tem os seguintes elementos constituintes: demandas que configuram sua identidade; adversários e aliados; bases, lideranças e assessoriais- que se organizam em articuladores e articulações e formam redes de mobilizações; práticas comunicativas diversas que vão da oralidade direita aos modernos recursos tecnológicos; projetos ou visões de mundo que dão suporte a suas demandas; e culturas próprias nas formas como sustentam e encaminham suas reivindicações

Os movimentos sociais propriamente ditos, criados e desenvolvidos a partir de grupos da sociedade civil, têm nos direitos a fonte de inspiração para a construção de sua identidade. Porem serem direitos individuais ou coletivos. Neste último caso, abrangem todo um grupo social.

Em linhas gerais, o conceito de movimentos sociais se refere á ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específicos, permeados por tensões sociais.

Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade hostil a certo grupo ou classe social.

Ponto de diferenciação dos movimentos sociais atuais em relação aos do passado

1- Houve redefinição na sua própria identidade e na qualificação do tipo de suas ações. Esta mudança está menos focada em pressupostos ideológicos, como no passado, e mais nos vínculos de integração com esferas da sociedade, organizadas segundo critérios de cor, taça, gênero, habilidades e capacidades, bem como de conscientização e geração de saberes. Além disso, os movimentos sociais da atualidade, ao atuarem num cenário contraditório, em que políticas, programas e projetos podem engessá-los, discutem e problematiza a esfera pública com vista á construção de novos modelos organizativos;

2- Os movimentos do passado possuíam papel essencialmente universalizaste, uma vez que lutavam pelo “direito”. Mas, hoje, o que se busca é o reconhecimento e o respeito ás diferenças e ás demandas e características particulares, representados pelos movimentos identitários.

Atualmente existe grande variedade de organizações, articulações, projetos e experiências, refletindo a ampliação do leque dos movimentos sociais;

3- O próprio Estado está reconfigurando as suas relações com a sociedade e gradualmente reconhecendo a ser social existência desses novos sujeitos coletivos. No entanto, conforme Gohn aponta, disso decorre uma inversão de papéis: ao estabelecer relações com os movimentos sociais, o Estado passa a exercer uma influência política “de cima para baixo”, retirando deles o seu caráter político e de pressão. Em outras palavras, os movimentos sociais passam a sofrer forte influência e até mesmo controle das estruturas políticas do Estado, que transformam as identidades políticas dos movimentos, e fazem com que a demanda coletiva seja suplantada por uma série de outras demandas específicas, isoladas e débeis. E, em decorrência, o Estado torna-se único ponto de integração e convergência.

4- Com a alteração do formato das mobilizações neste milênio e a ampliação dos sujeitos coletivos, os movimentos sociais estão agora dispostos em redes associativas, graças á profusão de novas tecnologias de comunicação. Isso decorre também do alargamento das fronteiras dos conflitos, como a questão migratória e de acesso a recursos estratégicos, como água, energia, terra, etc. Esses conflitos, por sua vez, deixam de ter somente como eixo os Movimentos Sociais x Estado, e referenciam- se em novos eixos, incluindo corporações e outros agentes econômicos interessados em tais recursos.

5- Continuam prevalecendo grandes lacunas na produção teórica e acadêmica cerca dos movimentos sociais, apesar de sua recorrente presença na literatura das Ciências Sociais. Tais lacunas dizem respeito ao próprio conceito de movimentos sociais e englobam: a sua qualificação como novos; a sua distinção de outras ações coletivas ou organizações sociais, como ONGs; as conseqüências de sua institucionalização; e o seu ser social, papel no atual momento histórico. Estas lacunas têm dificultado o entendimento e o mapeamento corretos da categoria movimentos sociais, a qual se vê suplantada pela categoria mobilização social, que pode ser entendida como simples participação e cooperação muitas vezes induzida por estruturas políticas externa a ela.

A música do grupo Subsolo fala sobre a necessidade da independência, e a autopia que é encarada a liberdade, porém realça o valor que da a ela, o poder de ir e vir, esta música, nos apresenta as limitações dos socialmente ditos,diante do poder do governo criar, divulgar, e não concretizá-las.

O desenvolvimento social constitui-se como uma forma histórica pelos quais os homens lutam, pelo destino do mundo em que vivem. Quando o desenvolvimento deixa de ser um problema da economia e se transforma numa questão portadora de varias dimensões dá-se um novo significado e uma importância maior aos movimentos sociais na sua produção. O princípio de oposição – o movimento social luta sempre contra uma resistência, um bloqueamento ou uma força de inércia, procura vencer a oposição, apatia, ou a indiferença, tem necessariamente adversário. Com esta função pretende mostrar que os movimentos sociais têm influências sobre o desenvolvimento histórico das sociedades na medida em que exercem pressões sobre as pessoas com autoridade, sobre

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