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Movimentos Sociais

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Por:   •  4/11/2014  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  273 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente relatório apresentará uma breve discussão teórica das manifestações coletivas dos movimentos sociais, partindo de uma concepção, a tradição dos revolucionários.

Os movimentos sociais vêm seguindo os passos democráticos de diversas nações, inclusive do Brasil, nas últimas décadas, presentes constantemente em acontecimentos históricos relevantes, principalmente no âmbito das conquistas sociais.

Os movimentos sociais não influenciam somente nos efeitos políticos produzidos por eles, pois suas ações produzem a modificação de procedimentos e de regras por parte do sistema político.

Na história, os movimentos sociais sempre existiram e continuará existindo. Isto porque eles representam forças sociais organizadas que aglutinam as pessoas não como força tarefa, de ordem numérica, mas como campo de atividades e de experimentação social, e essas atividades são fontes geradoras de criatividade e inovações socioculturais (GOHN, 2004).

Movimentos sociais

O cenário atual dos principais movimentos sociais da América Latina é um dos panos de fundo para discutir suas formas, questões, identidades que constroem as redes, manifestações culturais e políticas sociais a que se articulam. Verificamos o caráter educativo dos movimentos, seu papel público referente ao tema da inclusão social, a cultura política e as manifestações na área da Educação. Os principais pontos que diferenciam os movimentos atuais dos movimentos do passado: A falta de qualificação na ação coletiva dos movimentos sociais. Descrições já realizadas sobre os movimentos sociais citandos suas características básicas: são dotados de uma identidade, tem um opositor e se baseiam num projeto de vida e de sociedade (TOURAING 1973).

Observamos que tem colaborado historicamente para organizar e conscientizar a sociedade, com demandas via práticas de pressão/ mobilização; não são apenas movidos pelas necessidades (fome ou qualquer forma de opressão) podendo surgir e se desenvolver através de uma reflexão sobre sua própria experiência. Na atualidade, vários tem um ideal civilizatório colocando como horizonte a construção de uma sociedade democrática voltada para a sustentabilidade além do autodesenvolvimento, lutando também por novas culturas políticas de inclusão. A diferença e a multiculturalidade tem sido agregadas para a construção da identidade dos movimentos, lutando pelo reconhecimento da diversidade cultural, existindo também uma ressignificação dos ideais de igualdade, fraternidade que se reproduz na solidariedade; e a liberdade se ao princípio da autonomia, num sujeito não individual, mas coletivo significando inclusão social, com autodeterminação, com sabedoria se inserindo na sociedade.

Para os protagonistas, os movimentos sociais sempre tem caráter educativo e na atualidade, tem como temática a esfera pública, constroem parcerias com outras entidades da sociedade civil e política, detêm grande poder e controle social, podendo vir a ser matriz geradora de saberes. Diferem daqueles do Século XIX e início da década do Século XX (movimento operário e movimentos revolucionários desde a Revolução Francesa) e também diferem dos movimentos que surgiram nos Estados Unidos nos anos 1960 (direitos civis, feminismo, contra a guerra do Vietnã, estudantil etc.) Na América Latina, principalmente no Brasil, os movimentos atuais são diferentes daqueles que aconteceram na fase do regime político populista. Também são diferentes dos movimentos ocorridos no final da década de 1970 e início dos anos 1980 (movimentos populares reivindicatórios de melhorias urbanas, articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc.) apesar de muitos dos movimentos atuais serem herdeiros daqueles dos anos 1980, década em que se lutava para ter “direito a ter direitos” não estavam autocentrados, não miravam somente a si próprios, olhavam para o outro, até para construir a própria identidade, miravam-se no outro, como diria Lacan.

Conforme SEOANE (2003), na América Latina, o novo milênio traz uma conjuntura social e política extremamente contraditória, os movimentos sociais perderam sua força política por vários motivos, apesar de terem em vários países, mais condições de organização interna e externa, devido ao ambiente político reinante. Estes movimentos são diferentes de acordo com o tipo e grau de organização, demandas articulações, projeto político, trajetória histórica, experiências vivenciadas no plano político organizativo e abrangência territorial.

A partir do que o LEVY e GIANATELLI (2008), em alguns países aconteceram uma radicalização do

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