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OS CLÁSSICOS NA ATUALIDADE BRASILEIRA: MANIFESTACOES E JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Artigo: OS CLÁSSICOS NA ATUALIDADE BRASILEIRA: MANIFESTACOES E JEAN-JACQUES ROUSSEAU. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/10/2013  •  1.019 Palavras (5 Páginas)  •  926 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

OS CLÁSSICOS NA ATUALIDADE BRASILEIRA:

MANIFESTACOES E JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Florianópolis

2013

Disciplina: Ciências Sociais

1. Introdução

Este presente trabalho tem como escopo realizar uma breve análise sobre as principais ideias do filósofo Jean-Jacques Rousseau, que é um dos clássicos na atualidade brasileira.

2. Objetivo

O objetivo é apresentar as ideias do filósofo e identificar sua contribuição para a atualidade nas manifestações ocorridas neste ano.

3. Desenvolvimento

Primeiramente será apresentado um breve resumo sobre as manifestações, e depois sobre os ideais de Rousseau. Por fim, ambos os assuntos serão relacionados.

3.1 Manifestações:

As razões para as manifestações populares que ocorreram no país em junho de 2013, em SP foi o aumento das tarifas do transporte coletivo e a repressão violenta da polícia.

O conjunto de insatisfações apresentados não só à primeira passeata realizada em São Paulo, mas também à manifestação realizada antes da abertura da Copa das Confederações, em Brasília fez com que a população se encorajassem e fosse às ruas protestar.

A grande mídia e as autoridades públicas, a princípio condenaram as manifestações e também desejam uma punição mais rigorosa dos policiais (Estado). No entanto, o fenômeno se alastrou, e as autoridades e grande mídia mudaram de opinião. Nota-se que o grande orquestrador das manifestações em todo território brasileiro foram as redes sociais, onde a grande mídia é menos presente, facilitando a repercussão das manifestações.

A grande mídia nota que a proporção das manifestações aumentou e a mídia passou a ter uma opinião neutra.

3.2 Pensamentos de Jean-Jacques Rousseau

3.2.1 Estado de Natureza

No tocante ao Estado de natureza, explica que não há propriedade, tudo é de todos.

Cita-se uma época em que o homem vivia para ter somente o que fosse necessário para a sua sobrevivência, onde ele era feliz. A época do Estado de natureza terminou devido o processo de civilização, a divisão do trabalho, a propriedade privada. Onde foram criadas a partir daí as diferenças entre ricos e pobres, com isso a sociedade tornou o homem escravo e mau.

No entanto, para a ordem, os homens criaram um corpo social político, a autoridade e o Estado mediante um contrato. Onde nele cede ao Estado direitos naturais para o bem comum.

3.2.2 Contrato Social

Locke e Rousseau, esses pensadores, procuravam explicar o liberalismo de maneira racional, como resultado de um pacto entre homens. Com a visão contratualista, o Estado tinha como conseqüência do poder que os homens lhe atribuíram a realizar a vontade do povo. Ultrapassando todas barreiras para colocar o poder no povo.

O contrato social garante ao povo o espaço ao debate e decisão, numa sociedade baseada na justiça e no bem comum. Não permitindo que os interesses ou vontades privadas se sobressaiam a vontade geral.

Para Rousseau, o governo só é suportável enquanto justo. Se o Estado não corresponder aos anseios do povo, este tem o direito de destituí-lo do cargo.

3.2.3 Democracia

Para Rousseau, a idéia de democracia é abrir mão do interesse de pequenos grupos, e dar lugar a construção coletiva daquilo que lhe é permitido para que todos possam ser iguais. O fundamento do corpo político rosseauniano, é construir a vontade geral com a participação direta do povo no poder.

A liberdade é vista como uma das garantias da República, valor colocado como condição à humanidade. A liberdade só existe quando há igualdade. O centro das preocupações de Rousseau mediante a sociedade da época era a desigualdade. Para construir uma sociedade com liberdade e igualdade é preciso que tenha uma democracia direta.

3.2.4 Cidadania

O cidadão enquanto parte soberana do Estado deve fiscalizar o governo e seus representantes com a intenção de que não se desvie da vontade geral.

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