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PONTO DE EQUILÍBRIO

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Por:   •  14/5/2014  •  Seminário  •  3.732 Palavras (15 Páginas)  •  206 Visualizações

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PONTO DE EQUILÍBRIO

Este parâmetro determina o ponto em que a empresa equilibra custos com receitas.

Este ponto é também chamado Ponto de Ruptura, Ponto de Nivelamento, Ponto Crítico ou Ponto de Quebra.

No ponto de equilíbrio a empresa está produzindo o suficiente para gerar receita que se iguala ao custo, ou seja, a empresa não tem lucro nem prejuízo quando está operando em um nível de produção igual ao seu ponto de equilíbrio, porque ela está gerando recursos suficientes apenas para remunerar os seus fatores de produção.

Este ponto indica o mínimo de receita gerada pela produção para que a empresa não sofra prejuízo.

As empresas instalam-se na expectativa de gerar receita não só para remunerar os seus fatores de produção, mas também para proporcionar um excedente que permita distribuir lucro e constituir uma reserva para possibilitar a sua expansão.

Considerando-se as definições e conceitos já vistos, verifica-se que no Ponto de Equilíbrio podem ser deduzidas as seguintes fórmulas:

Legenda:

RT = Receita total ou Vendas

CT = Custo total

CF = Custo fixo total

CV = Custo variável total

cv = custo variável unitário

p = preço unitário de venda

q = quantidade

Ponto de equilíbrio em quantidade:

q = CF / (p-cv)

Ponto de equilíbrio em percentual:

% = (CF / (RT-CV))*100

Ponto de equilíbrio em valor de receita total ou das vendas

RT= CF / (1-cv/p)

ou,

RT= CF / (1-CV/RT)

ou,

RT= CF / % margem de contribuição

Não existe Ponto de Equilíbrio que se possa afirmar ser o ideal. Ele deve ser o mais baixo possível. Quando menor o ponto de equilíbrio, mais segurança para a empresa não entrar na área de prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio é um dos parâmetros mais usados para avaliação da viabilidade de um empreendimento. Na determinação dele, deve ser feita uma classificação rigorosa dos custos quanto à formação, tendo-se a preocupação de separar a parcela fixa da parcela variável existentes nos custos.

Além da necessidade da utilização de outros parâmetros para se avaliar a viabilidade de um empreendimento, o Ponto de Equilíbrio deve estar relacionado com o setor da economia em que a empresa irá atuar. Assim, deve ser considerado o mercado supridor de mão-de-obra e de outros insumos básicos. Se todas essas condições forem favoráveis, o empreendimento pode ter sucesso, apesar de apresentar um Ponto de Equilíbrio elevado (até 70% da capacidade máxima); por outro lado, se algumas dessas condições forem desfavoráveis, o empreendimento só será viável se apresentar um Ponto de Equilíbrio baixo (até 40% da capacidade máxima).

Deve ser dedicada especial atenção a esses fatores porque, em algumas circunstâncias (matérias- primas de safras esporádicas), mesmo com baixo Ponto de Equilíbrio (40% da capacidade máxima), o empreendimento pode ser inviável. Nestes casos devem ser avaliados os custos fixos não elimináveis mesmo nos períodos de entressafras. Para que o Ponto de Equilíbrio possa continuar sendo usado como um parâmetro confiável é necessário que os dados para a sua determinação abranjam um ciclo completo de produção da empresa, independentemente dos períodos civis, ou seja, semanas, quinzenas, meses, semestres ou anos.

ANÁLISE DAS VARIAÇÕES

Se dentro da capacidade máxima de produção se estabelece um nível de produção abaixo do máximo, e é chamado normal, as variações de quantidade produzida em torno deste normal ocasionam alterações nos resultados da empresa.

Dependendo da estrutura de produção, de venda e de custos do produto, uma variação, para menos, na quantidade produzida em um período pode acarretar resultado desastroso, mesmo que aparentemente as variações sejam consideradas pequenas.

O mesmo raciocínio é aplicado nas variações de preço de venda e dos diferentes custos unitários, cada uma delas apresentando influências de maior ou menor significação, mas, invariavelmente, todas ocasionando influências significativas nos resultados.

Em virtude disso, cada produto diferente produzido deve sofrer uma análise específica, para que possam ser avaliadas as conseqüências das variações nos resultados. Esta análise utiliza os conceitos do custeio direto, referido anteriormente. Basicamente, são considerados os custos incorridos em função exclusiva da produção. Ou seja, os custos que só ocorrem se houver produção e estes custos são os custos variáveis.

Esta análise considera prioritária a diferença entre a receita total e o custo variável total, porque é com a diferença que a empresa vai absorver os custos fixos e obter lucro. A diferença é chamada receita marginal ou margem de contribuição, ou margem de segurança que, quanto maior for, maior lucro ou menor prejuízo proporcionará.

Em outras palavras, a receita marginal é o que sobra da receita total depois de abatidos os custos variáveis totais e serve para absorver custos fixos e proporcionar lucro.

Nesta análise, os custos fixos são, inicialmente, considerados como prejuízo, uma vez que, ao iniciar o período, em que a produção é zero, a receita é zero e o custo variável total também é zero, mas o custo fixo total tem valor porque corresponde ao custo da estrutura da empresa que independe da produção. Assim, toda empresa inicia o período com prejuízo, correspondente aos custos fixos ou, pelo menos, a alguns deles, ou parte deles.

Será demonstrada a influência das variações sobre os resultados da empresa.

INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE QUANTIDADE

Será demonstrado através de um exercício prático o que ocorre com os resultados considerados normais (coluna central do quadro) apresentados por um produto, quando ocorrem variações na quantidade produzida em um período.

Partindo de um investimento (I) igual a R$ 2.000, um preço unitário de venda (p) igual a R$ 20, um custo variável unitário (cv) igual a R$ 15 e um custo fixo total

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