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Ponto De Mutação

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Por:   •  2/12/2013  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  272 Visualizações

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No livro “O ponto de mutação” do autor Fritjof Capra, o autor compara as semelhanças entre os conceitos da filosofia oriental (em especial, a chinesa com as recentes descobertas da física ocidental). Essa semelhança põe em questão o paradigma cartesiano evolucionista que o mundo ocidental vivenciou nos últimos 300 anos, a partir da revolução industrial. Para Fritjof, assim como para a filosofia oriental não é possível separar um problema e resolvê-lo metodicamente como é feito na medicina ocidental, por exemplo, que é reflexo do modelo cartesiano de análise empírica. Todo problema deve ser encarado como parte de um todo interligado e para resolvê-lo é preciso analisar todas as partes desse todo. Ele verifica esse cenário em vários campos das ciências humanas e exatas, como a psicologia, a economia, a matemática e a medicina.

As descobertas dos pesquisadores que trabalharam no projeto Manhattan, o da Bomba Atômica americana, Einstein e Heisenberg, confirmam com a visão de mundo oriental. E qual seria essa visão de mundo? A imagem que melhor expressa essa relação é a do Yin-Yang, sendo o Yang, o princípio agressivo, competitivo, expansivo que na concepção ocidental é associado ao masculino e Yin o princípio receptivo, consolidador, cooperativo que no ocidental é associado ao feminino. Fritjof defende no livro que o modelo cartesiano o qual definia o mundo como um relógio, vale apenas da parte Yang e esse desequilíbrio provoca reações negativas em todo o planeta. No modelo cartesiano, cientificista, o homem é um observador passivo diante de seu objeto. Não interfere no fenômeno que está ocorrendo. Isso é um modo de separar o objeto do observador, algo que não pode ocorrer no pensamento filosófico chinês. Cada Yin contém sua parte Yang, e vice-versa, e o conjunto final é um todo interligado. Que descobertas contribuem com esse pensamento?

Em meados da década de 30 os físicos Werner Heisenberg e Albert Einstein trabalhavam o estudo dos átomos, daí deriva o nome da bomba Atômica. Nesse tempo Heisenberg desenvolveu sua teoria conhecida como “Princípio da incerteza”, que rompe com todos os paradigmas cartesianos. Anos depois Heisenberg afirmaria que quando estudaram o universo atômico quase chegaram ao desespero, pois as leis de Descartes e Newton não serviam para nada nesse universo. O que ele descobriu? Que os elétrons formam uma cadeia interligada universalmente e que o “observador” interfere na posição, por exemplo, do elétron. Isso evidencia que, quando se fala em mecânica quântica, não se pode dissociar a mente do observador do objeto observado, algo que poderia ter sido aprendido pelos mecanicistas lá nos escritos antigos do I-Ching chinês. Apesar disso, Capra não despreza os conceitos clássicos da física, pelo contrário, estima-os e aponta que foram úteis até certo ponto, mas que foram transcendidos pelos conceitos da física moderna, algo que deveria ter ocorrido em todas as áreas do conhecimento humano.

Capra dá o exemplo da psicologia, aponta que até mesmo o adiantado método Freudiano é antiquado quando se quer tratar algumas doenças, pois, ele também exclui vários fatores da análise no exemplo da física, relação entre observador (terapeuta) e o objeto (paciente), algo decorrente também do modelo cartesiano. Aponta falhas como esta em outros campos como a economia e a medicina.

Por ultimo,

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