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Protestos no Brasil

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Por:   •  6/5/2014  •  Artigo  •  2.401 Palavras (10 Páginas)  •  160 Visualizações

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Manifestações

Os protestos no Brasil neste ano foram várias manifestações populares por todo o país que inicialmente surgiram para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público, depois desta surgiram outras na área de saúde, educação, impostos altos e corrupção. Diversas cidades do Brasil apoiaram aos protestos, principalmente devido aos gastos públicos em eventos esportivos, a má qualidade dos serviços públicos e a indignação com a corrupção política foi também a principal causa das manifestações. Protesto contra o aumento das tarifas de ônibus foram uma das primeiras manifestações sobre o tema dos transportes, as condições de serviço do transporte público são inconfortáveis e com a qualidade baixa. Esse primeiro protesto foi reprimido pela polícia, após outros dias a situação ficou muito mais tensa, o protesto voltou com mais força e muitos destes protestos foram sem confrontos com a polícia, ou seja, uma manifestação pacífica.

Danos ao patrimônio público foram ocorridos, transportes públicos como ônibus incendiados, depredados, veículos também sofreram danos. Muitos manifestantes acabaram detidos por vandalismo e desobediência por terem interditadas as ruas, queimarem pneus, e lançarem bombas caseiras destruindo tudo o que tinha pela frente.

Na primeira fase destas manifestações foram poucas participações das populações e muitos conflitos violentos entre os manifestantes e a polícia, tanto houve violência dos manifestantes e violência policial nestes dias, policias revidavam com bomba de gás lacrimogênio e tiros de borracha causando ferimentos de alguns manifestantes e de policias.

Devido à violência, e outros fatores, houve um crescimento do número de participantes nas manifestações. Houve novas exigências sendo colocadas em prática, quanto à redução dos valores das tarifas para utilização do transporte público, que já eram uma das primeiras e conforto para a população que usufruir o que é realmente nosso por direito, pagamos impostos altíssimos de e temos que ter uma comodidade de boa qualidade.

Com todos esses protestos surgiu então na cidade de São Paulo o MPL Movimento Passe Livre. Manifestantes expressavam o que sentiam indo para as ruas protestando por seus direitos, pois essa era a única forma de se expressarem e de serem ouvidos pelos poderes públicos. Em alguns estados brasileiros, Tribunais de Justiça proibiu manifestações para não interditarem as vias urbanas e em alguns dos municípios do estado durante a Copa das Confederações. A princípio, o Tribunal de Justiça fixou uma multa de um valor alto, para os sindicatos, caso esses descumprissem a decisão, mas mesmo assim o povo brasileiro esperava na frente de estádios protestando por seus direitos.

As Câmaras Municipais também foram alvo dos manifestantes, eles pediam para que prefeito e vereadores saíssem para dar respostas para a população, indignada com o que estava ocorrendo, muito dinheiro nosso sendo investindo em jogos esportivos, e enquanto a população sofria e lutava pelo seu ‘pão de cada dia. Alguns manifestantes em seus protestos pelas ruas levavam flores brancas e cobriam os rostos, convocando outras transeuntes para o protesto. O hino nacional foi cantado pelos manifestantes, muitas manifestações pacíficas foram apoiadas por comerciantes e moradores, que aplaudia e colocavam panos brancos em janelas e piscavam luzes de prédios quando os manifestantes passavam pelas ruas.

Muitos desses manifestantes defendem a presença de partidos em manifestações. No entanto, ainda não está claro se o movimento seria apartidário ou anti-partidário. Alguns analistas a vindos do governo federal levantaram um boato de que essa mobilização social poderia ser tomada por grupos antidemocráticos e fascistas, com o objetivo de sufocar o seu alcance popular. Por outro lado, há também analistas que explicam que apartidarismo não seria um posicionamento próximo do fascismo. Apesar da presença de grupos fascistas nas manifestações, a grande maioria das pessoas não possuía um posicionamento político claro. Feministas, negros, gays, lésbicas, sem-teto sempre denunciaram a violação de seus direitos pelos mesmos fascistas que, agora, tentam puxar a multidão para o seu lado. No entanto, a disputa para a absorção dessa massa insatisfeita já começou e não se sabe se essa massa será facilmente manobrável em direção a determinada ideologia ou se a mesma reivindicará por mudanças fora do espectro partidário.

A ação policial a fim de conter os manifestantes recebeu muitas críticas, a organização não governamental Internacional publicou uma nota onde critica a violenta resposta policial às manifestações populares, dizendo que vê com preocupação o aumento da violência na repressão aos protestos contra o aumento de e que também é preocupante o discurso das autoridades sinalizando uma radicalização da repressão e a prisão de jornalistas e manifestantes.

O transporte público acessível é de fundamental importância para que a população possa exercer seu direito de ir e vir, tão importante quanto os demais direitos como educação, saúde, moradia, de expressão, entre outros e que é fundamental que o direito à manifestação e a realização de protestos pacíficos seja assegurado e que todos tem o direito de reclamarem dos gastos, pedindo a criação de CPIs para verificar as despesas com os eventos e possíveis superfaturamentos.

Para abrir a Copa das Confederações as vaias tomaram conta do estágio. Por causa das vaias, a presidenta decidiu não comparecer à final da Copa para entregar a taça, fazendo a FIFA considerar o ato desrespeitoso. Manifestantes têm circulado com cartazes como "FIFA, paga minha tarifa" e entoado bordões como "Ei, Brasil vamos acordar: um professor vale mais do que o Neymar". Outros cartazes incluem "Queremos hospitais padrões FIFA" e “Da Copa eu abro mão, quero é investimento em saúde e educação”. Ronaldo foi outro alvo de críticas pelos manifestantes após uma declaração dele ser relembrado na internet, aonde ele dizia que "com hospitais não se faz Copa do Mundo". Manifestantes levaram cartazes com dizeres, entre outro “Ronaldo, sem hospitais como os travestis vão operar?", em alusão à confusão de alguns anos atrás entre travestis e o ex-jogador. Ronaldo se defendeu das críticas dizendo que o vídeo está fora de contexto, e que a edição é tendenciosa ao removê-lo e fazer o vídeo parecer daquela semana. Disse também que, como o país não sedia

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