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Razão E Emoção

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Por:   •  18/11/2014  •  917 Palavras (4 Páginas)  •  185 Visualizações

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PAULO SERGIO CUSSOLIM

RAZÃO E EMOÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Desenvolvimento e Comportamento Humano.

Orientador: Prof. Fernando Barroso Zanluchi

Mogi Guaçu

2.007

Ao iniciar minha dissertação, quero ressaltar a importância no cotidiano das pessoas e a ligação indissolúvel entre razão e emoção.

Segundo alguns pesquisadores, a emoção nada mais é senão a consciência moral do indivíduo, enquanto a razão sua identidade, seu absoluto e inteligência. De acordo com alguns antigos filósofos, a razão está relacionada com a perfeição (daí denominados racionalistas).

Devido a estas diferenças, são complementares na forma como influenciam o modo de agir de cada um. Entretanto deve-se ter muito cuidado para não confundir uma a outra, pois, como foi dito, são complementares e algumas pessoas têm dificuldades de identificar se está agindo pela emoção e ou razão.

Há pessoas que agem por impulso, ou seja, movidas pela emoção, porém em nome da razão. Você já teve ter ouvido a frase; “Se agi desta forma, agi na minha razão”, contudo a pessoa que disse a frase não se dá conta que foi movido exatamente, pelo oposto, a emoção, houve um acúmulo de sentimentos negativos como raiva, rancor, mágoa, o que levou o indivíduo a cometer atos violentos, ofender outras pessoas e ainda se justifica dizendo que estava em sua razão. É claro que existem pessoas que são violentas mesmo quando estão em seu juízo perfeito, mas na maioria das vezes, o que impulsiona a um ato desmedido de violência, é o estado emocional alterado.

Vou descrever, brevemente, um caso que ocorreu com uma colega há 15 anos: Ela tinha por volta de trinta anos, casada, três filhos, trabalhava com digitação em uma multinacional há mais de 10 anos na qual estava satisfeita e realizada. Seu salário, na época, era cerca de R$ 10.000,00. Foi diagnosticado um câncer e o médico a proibiu de trabalhar na área de digitação, mesmo depois de terminado o tratamento e ela estivesse curada. Ela então, desolada, saiu do trabalho, fez o tratamento e curou-se, porém até hoje lembra com pesar de ter tido que deixar seu emprego.

Esse tema foi colocado em sala de aula para que fosse decidido se minha colega havia decidido pela emoção ou pela razão. Em minha opinião, houve sim um turbilhão de emoções em sua mente, porém ela agiu pela razão. Foi o fato da possibilidade de morrer que a fez desistir da carreira, pois se tivesse agido pela emoção, pela paixão pelo trabalho, talvez não pudesse estar relatando a história hoje.

Os seres humanos são classificados como racionais, mas antes de tudo é emocional, pois alguém pode convencer que um recém-nascido age baseado em suas razões ?

Como se pode notar, é muito comum a confusão que é feita entre emoção e razão.

A conduta de cada um se baseia, inicialmente, na personalidade e caráter, e o desenvolvimento desses depende da educação, da situação do meio em que vive. Os aspectos emocionais e intelectuais desenvolvem-se simultaneamente, portanto é de extrema importância a observação quando a criança está em desenvolvimento, se não há indícios de desvio de conduta. São a partir destes desvios que os jovens podem ingressar na marginalidade e consequentemente, influenciar outros jovens, acarretando por fim, uma sociedade à margem. Neste caso ficará ainda mais difícil de separar, na vida desatas pessoas, os atos movidos por algum tipo de emoção ou, se houver, a razão.

Durante a formação de uma criança é muito importante a observação das ações das mesmas,

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