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Sociedade Maior

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Por:   •  24/11/2013  •  Seminário  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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Trataremos neste texto, de modo sumário, das características básicas da sociedade brasileira e dos "projetos" sociais ora em curso.

A seguir faremos uma breve avaliação das perspectivas da sociedade brasileira a partir do confronto de suas características e dos referidos "projetos" sociais.

Finalmente descreveremos, suscintamente, os esforços desenvolvidos pelo Governo Sarney, seguidos de uma avaliação crítica e de um ensaio de suas perspectivas de maior ou menor êxito.

Características Básicas

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Ainda por efeito da influência das doutrinas sociais de cunho materialista surgidas em meados do Século XIX, generalizou-se o uso das análises e explicações exclusivamente técnico-econômicas dos fenômenos sociais. Materialismo usado, atualmente, tanto à direita quanto à esquerda.

Embora os aspectos econômicos da sociedade tenham o seu peso específico, nunca desprezível, somos da opinião que as análises de cunho cultural tem um maior poder explicativo, em especial nas análises de longo prazo. Mais especialmente quando nossos objetos de análise são os povos que se encontram fora do núcleo dinâmico do capitalismo moderno: Europa e Estados Unidos.

Este é precisamente o nosso problema neste item deste trabalho. Por isso começaremos a caracterização da sociedade brasileira por seus traços culturais básicos. Posteriormente passaremos pelos traços econômicos e políticos.

Traços Culturais Básicos

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Podemos sintetizar a condição cultural brasileira com uma única expressão: "Fragilidade Cultural". Senão vejamos.

Na formação cultural brasileira distinguem-se duas vertentes principais. Na primeira delas incluímos a "Cultura Negra", de procedência africana, e a "Cultura Índia", autóctone. Na segunda, a "Cultura Européia Latina".

Agrupamos a "Cultura Negra" e a "Cultura Índia" numa mesma vertente pelo fato de se encontrarem num mesmo nível de desenvolvimento: o pré-lógico ou ecológico /R8/. Nestas culturas a problemática central de sobrevivência gira em torno da adaptação ao meio físico. São sociedades sem destino, sem significação (numa acepção estritamente técnica) e sem "projeto". Vivenciam assim um tempo cósmico, a-histórico, circular da revolução dos astros e da recorrência das estações do "ano".

Dada a proeminência da adaptação à natureza, seus deuses são o resultado da absolutização dos próprios fenômenos e forças naturais, onde a fertilidade - tanto a humana quanto a da natureza - ganha um papel de relevo.

Sociedades sem escrita. Sua macro organização não vai além da tribo ou de uma eventual e frágil aliança intertribal. A liberdade individual não é exercida pois a sociedade absorve inteiramente a individualidade. Não há justificativa para a iniciativa individual pois, em última instância, são os seus deuses que lançam os dados do destino. Mais valem as "ações" propiciatórias da fortuna do que ações decorrentes e consequentes de um "projeto".

É

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