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Sociedade de solidariedade mecânica

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Por:   •  26/6/2014  •  Artigo  •  689 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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1) É fato social toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, que é geral na extensão de uma sociedade dada, e, ao mesmo tempo, possui existência própria, independente de suas manifestações individuais.De fato, a única característica comum a todos os crimes é que eles consistem – salvo algumas exceções aparentes, que serão examinadas abaixo – em atos universalmente reprovados pelos membros da cada sociedade. Muitos se perguntam hoje se essa reprovação é racional e se não seria mais sensato considerar o crime apenas uma doença ou um erro. Não temos, porém, de entrar nessas discussões; procuramos determinar o que é ou foi, não o que deve ser. Ora, a realidade do fato que acabamos de estabelecer não é contestável; isso significa que o crime melindra sentimentos que se encontram em todas as consciências sadias de um mesmo tipo social

2) Sociedade de solidariedade mecânica

Laço de solidariedade: Consciência coletiva

Organização social: sociedade segmentada

Tipo de direito: Repressivo

Sociedade de solidariedade orgânica

Laço de solidariedade: Divisão de trabalho social

Organização social: sociedade diferenciada

Tipo de direito: Restitutivo

3) Construiu-se o princípio referente à utilidade e à necessidade do crime. A propósito foi muito segura e transparente a manifestação de É. Durkheim (2002, p. 81): "Por último e, sobretudo, se é verdade que tudo que é normal é útil, pelo menos por ser necessário, é falso que tudo o que é útil seja normal" A utilidade e a necessidade do crime, aqui, dizem respeito à sua contribuição para as transformações sociais, tanto em nível de estrutura como de superfície, conforme foi salientado. O crime, embora lastimável, é útil e necessário às mudanças nos campos da moral, da religião, bem como nos demais conjuntos de normas de conduta social. Mais uma vez É. Durkheim (2002, p. 82) foi explícito: "O crime é necessário; está ligado às condições fundamentais de qualquer vida social, mas precisamente por isso, é útil; porque estas condições de que é solidário são elas mesmas indispensáveis à evolução normal da moral e do direito".

4) Em "O Suicídio" Durkheim procura colocar em prática toda sua reflexão metodológica exposta no já citado "Regras do Método Sociológico" e irá encarar o suicídio como fato social. Isso não quer dizer que o suícidio seja ontologicamente um fato social, ele o é enquanto a sociologia o encara da maneira pautada pelo exposto acima. Durkheim trata o suicídio de forma não psicológica, mas de forma social, buscando padrões empíricos em diversas sociedades e seguindo um método comparativo. É daí que Durkheim consegue definir os 3 tipos de suicídio do ponto de vista sociológico (egoista, altruista e anômico - e suas combinações).

Assim, o suicídio é um fato social a partir do momento em que se pode enquadrá-lo nos termos do objeto típico da sociologia na visão de Durkheim e segundo as características intrínsecas desse objeto.

5) À semelhança do

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