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A Revolução Copernicana

Por:   •  17/5/2018  •  Dissertação  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  289 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

DISCIPLINA: História da Filosofia Moderna II

PROFESSOR: Emanuele Tredanaro

 CURSO: LICENCIATURA EM FILOSOFIA

CURSISTA:

TUTOR/A:

POLO:                                        TURMA:

ATIVIDADE: Atividade 1.2:Tarefa: Dissertação sobre a assim chamada “revolução copernicana”, conforme os princípios inaugurados pelo criticismo transcendental de Kant..

Atividade 1.2:Tarefa: Dissertação sobre a assim chamada “revolução copernicana”, conforme os princípios inaugurados pelo criticismo transcendental de Kant.

Enunciado 

Cursista,

Conforme os textos indicados na bibliografia, você deve refletir sobre a relação entre experiência e a priori como momento-chave da nova concepção da filosofia proposta por Kant. Levando isso em conta, elabore uma breve dissertação (entre 50 e 100 linhas) que explicite alguns dos principais desdobramentos desta ideia fundamental, expressa no seguinte trecho da Introdução da Crítica da razão pura:

Não resta dúvida de que todo o nosso conhecimento começa pela experiência; efetivamente, que outra coisa poderia despertar e pôr em ação a nossa capacidade de conhecer senão os objetos que afetam os sentidos e que, por um lado, originam por si mesmos as representações e, por outro lado, põem em movimento a nossa faculdade intelectual e levam-na a compará-las, ligá-las ou separá-las, transformando assim a matéria bruta das impressões sensíveis num conhecimento que se denomina experiência? Assim, na ordem do tempo, nenhum conhecimento precede em nós a experiência e é com esta que todo o conhecimento tem o seu início. Se, porém, todo o conhecimento se inicia com a experiência, isso não prova que todo ele derive da experiência. Pois bem poderia o nosso próprio conhecimento por experiência ser um composto do que recebemos através das impressões sensíveis e daquilo que a nossa própria capacidade de conhecer (apenas posta em ação por impressões sensíveis) produz por si mesma, acréscimo esse que não distinguimos dessa matéria-prima, enquanto a nossa atenção não despertar por um longo exercício que nos torne aptos a separá-los. Há pois, pelo menos, uma questão que carece de um estudo mais atento e que não se resolve à primeira vista; vem a ser esta: se haverá um conhecimento assim, independente da experiência e de todas as impressões dos sentidos. Denomina-se a priori esse conhecimento e distingue-se do empírico, cuja origem é a posteriori, ou seja, na experiência. Esta expressão não é, contudo, ainda suficientemente definida para designar de um modo conveniente todo o sentido da questão apresentada. Na verdade, costuma dizer-se de alguns conhecimentos, provenientes de fontes da experiência, que deles somos capazes ou os possuímos a priori, porque os não derivamos imediatamente da experiência, mas de uma regra geral, que todavia fomos buscar à experiência. Assim, diz-se de alguém, que minou os alicerces da sua casa, que podia saber a priori que ela havia de ruir, isto é, que não deveria esperar, para saber pela experiência, o real desmoronamento. Contudo, não poderia sabê-lo totalmente a priori, pois era necessário ter-lhe sido revelado anteriormente, pela experiência, que os corpos são pesados e caem quando lhes é retirado o sustentáculo. Por esta razão designaremos, doravante, por juízos a priori, não aqueles que não dependem desta ou daquela experiência, mas aqueles em que se verifica absoluta independência de toda e qualquer experiência. Dos conhecimentos a priori, são puros aqueles em que nada de empírico se mistura. Assim, por exemplo, a proposição, segundo a qual toda a mudança tem uma causa, é uma proposição a priori, mas não é pura, porque a mudança é um conceito que só pode extrair-se da experiência.

- KANT, I., Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 20015, p. 29-82 (“Prefácio à Primeira edição”, “Prefácio à Segunda edição”, “Introdução”).

- HÖFFE, O., Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 33-64 (“O programa de uma crítica transcendental da razão”).

- BEISER, F. C., “O desenvolvimento intelectual de Kant: 1746-1781”. In: GUYER, P. (Org.), Kant. São Paulo: Ideias & Letras, 20092, p. 45-84.

Atividade 1.2:Tarefa: Dissertação sobre a assim chamada “revolução copernicana”, conforme os princípios inaugurados pelo criticismo transcendental de Kant.

Fábio Barbosa Cintra de Souza

        O criticismo transcendental em Kant é a crítica aonde se faz a representação das impressões empíricas. Este transcendental é a priori do conhecimento pois é por ele que todo conhecimento é possível. Este pensamento revoluciona o antigo sistema de pensamento sobre fenômenos em si e sobre o pensamento (na natureza a física copernicana já tinha se instaurado e a causalidade e efeitos já estavam vigentes na natureza mecânica). Aquela antiga visão aristotélica onde o finalismo se coloca acima dos demais valores como o trabalho humano deixa sua validade em prol da liberdade humana, agora o homem passa a ser senhor de seu trabalho e de si mesmo.

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